segunda-feira, novembro 20, 2006

É estranho pensar em como passamos a acreditar em pseudo-premonições quando moramos longe de casa. Ou mesmo longe de qualquer pessoa que faça parte do querer-bem. Daí, pensei mesmo que fazer uma lista sobre as pessoas com quem já sonhei algo ruim e pensei em pegar um ônibus naquela direção.
Ontem, enquanto estava na cachaçaria, ouvindo alguém tocando Cordel, olhei pro lado e pensei no Rapha. Dessa vez, não foi uma vontade de ligar para ver se ele estava bem, foi de ligar por uma sensação mais forte, daquelas que causam tonturas. Procurei meu celular na bolsa e vi que o havia esquecido. Murmurei, então, para mim mesma, tudo o que eu queria dizer. Fechei os olhos e sorri quando vi a Bud voltando do banheiro.
Quando cheguei em casa, reli um bocado de e-mails antigos dele. Havia um sobre o Dragão do Mar, e um sobre um domingo, e um sobre confusões. Estranho, classificar escritos de março, abril, maio como antigos. Deveria classificar pensamentos de quatro anos atrás como antigos.
Sabe que hoje fiquei com aquela pergunta, o 'quem diria', de novo na cabeça.

Rá, deveria parar com o Chris Isaak, e toda a diversidade de músicas dele. Mesmo que, o estranho - ou não - seja o fato de haver um tema quase comum. Como o Zé disse? De 'I love but I don't give a fuck'. Ou 'I love you, but I don't want it'.

Diversão, claro. Saudades do Zé. Semi-eliminadas.

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