de novo e de novo. talvez eu me sinta menos do que antes e tal.
well, sem vontades de explicar.
terça-feira, janeiro 30, 2007
terça-feira, janeiro 16, 2007
Bah, quando minha mãe resolveu tomar pulsos de ferro da educação dos meus irmãos, era tarde demais. Acho que um bocado da falta de respeito veio de mim. Já levei um tapa na boca por responder alguma coisa e, desde então, sou o exemplo. Droga, o sentimento de culpa me faz ficar chateada. Ou talvez seja a adolescência. Gosh, daquele 'faça o que eu diga, não faça o que eu faço'? Como eu quis que o respeito surgisse e que a consideração por tudo o que minha mãe passa também. Soa tanto como se eles não se importassem e não dessem carinho.
Ela citou algo como 'tomara que ele pegue tiro de guerra.' Hum, agora, depois de ver como ele fala com ela, talvez não o queira mais como companheiro de apartamento.
As separações mais drásticas se dão assim? Oh well, temos um garoto problema mal amado. O raciocínio dele tem se mostrado lento e o egoísmo aflora. Minha avó acha que são companhias. Bom, talvez eu nem enxergasse nada. Não vejo o que fazer para atingi-lo. E, oras, envolvo-me tanto quanto não deveria. É um caso de rapaz mal agradecido.
Meu egoísmo, também. O que nem é, acho. Só consigo pensar no Raphael e nos dois dias que faltam para que ele esteja aqui. Entrego-me à sensação de amor e vontade, ou paixão. E, ao mesmo tempo, consigo perceber que talvez eu não consiga conversar.
Deixa os dias e conta as horas.
Ela citou algo como 'tomara que ele pegue tiro de guerra.' Hum, agora, depois de ver como ele fala com ela, talvez não o queira mais como companheiro de apartamento.
As separações mais drásticas se dão assim? Oh well, temos um garoto problema mal amado. O raciocínio dele tem se mostrado lento e o egoísmo aflora. Minha avó acha que são companhias. Bom, talvez eu nem enxergasse nada. Não vejo o que fazer para atingi-lo. E, oras, envolvo-me tanto quanto não deveria. É um caso de rapaz mal agradecido.
Meu egoísmo, também. O que nem é, acho. Só consigo pensar no Raphael e nos dois dias que faltam para que ele esteja aqui. Entrego-me à sensação de amor e vontade, ou paixão. E, ao mesmo tempo, consigo perceber que talvez eu não consiga conversar.
Deixa os dias e conta as horas.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Parei, hoje, para descrever a Elena, mae do Gabriel.
Nada, entao. Apago o texto apos uma raiva de certas coisas. Minha familia e hipocrita, demasiadamente hipocrita.
Cansada dos posts de duas linhas, percebo que nao consigo ultrapassar o limite, por uma aflicao do que e a existencia dela. Talvez eu so tenha criado um sentimento forcado, como e claro nas acoes da minha mae. Vontade quase incontrolavel de sair do meio, agora.
De resto? O 'Gatsby' nao e tao bom quanto dito. Devo ter ido com expectativas demais ao Fitzgerald. Hum, e tia Leo deu-me uma colecao de livros de suspense ou terror, algo como Sheldon e Christie. Nao me interessa, at all. Paro para ler uma linha de casa um deles e, 'e isso'?
Com uma careta, enfio-os de volta ao armario do meu quarto.
Consigo, agora e apenas, ser seis dias.
Nada, entao. Apago o texto apos uma raiva de certas coisas. Minha familia e hipocrita, demasiadamente hipocrita.
Cansada dos posts de duas linhas, percebo que nao consigo ultrapassar o limite, por uma aflicao do que e a existencia dela. Talvez eu so tenha criado um sentimento forcado, como e claro nas acoes da minha mae. Vontade quase incontrolavel de sair do meio, agora.
De resto? O 'Gatsby' nao e tao bom quanto dito. Devo ter ido com expectativas demais ao Fitzgerald. Hum, e tia Leo deu-me uma colecao de livros de suspense ou terror, algo como Sheldon e Christie. Nao me interessa, at all. Paro para ler uma linha de casa um deles e, 'e isso'?
Com uma careta, enfio-os de volta ao armario do meu quarto.
Consigo, agora e apenas, ser seis dias.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Tome tento, fique esperto, hoje não tem papo. Rá.
Meus dias têm sido dignos de 15 anos, para menos.
O ontem, foi na casa da Kika. Enganei-me a respeito dos alcoólicos e me deparei com refrigerante, pizza e 'imagem & ação'. Priscila, Carol, Kika e vídeos no youtube. Para rir? De desesperar. E de todos os ataques quando a opção 'Lazer' saía, e todos os desenhos e minhas mímicas de curandeiro e Recruta Zero.
Meus dias têm sido dignos de 15 anos, para menos.
O ontem, foi na casa da Kika. Enganei-me a respeito dos alcoólicos e me deparei com refrigerante, pizza e 'imagem & ação'. Priscila, Carol, Kika e vídeos no youtube. Para rir? De desesperar. E de todos os ataques quando a opção 'Lazer' saía, e todos os desenhos e minhas mímicas de curandeiro e Recruta Zero.

E minha raposa é assim.
Hum, hoje? Andar, muito. E brigadeiro enrolado com granulado de chocolate e guerra de bexiga d'água. Achava que era sob o pretexto de o Gabriel estar po aqui, mas não. Eu, com os plenos 19 anos, divertindo-me mais que meu priminho de cinco anos.
Ê beleza.
domingo, janeiro 07, 2007
terça-feira, janeiro 02, 2007
Hum, retrospectiva?
Nah, só um post piegas de volta-pra-casa-e-senta-no-computador-direito. E, coincidentemente, é o primeiro post de 2007 e tal. É divertido, vai.
2006. 2006 foi um ano, diferente. Eu não sei se ainda é o melhor ano da minha vida porquê ainda não trabalho, mas ele tá todo próximo disso. Esse ano eu fui pra faculdade, voltei a beber, tive sexo e amor, tive amigos, tive música, tive desenvolvimento, tive escrita, tive solidão e companhia, tive leitura, tive São Paulo e Batatais.
Em primeiro lugar, eu entrei na USP. E entrar na USP é, sim, tudo isso o que vocês estão pensando. Aquilo se tornou minha razão de viver facinho, facinho. Ahn, e eu sinceramente acho isso por culpa da ECA, que é o melhor lugar do universo todo depois do meu apartamento. As pessoas, a minha turma de Publicidade, o Gautiê, a Dona Hermínia e o CAC, a ECA Jr., as aulas do Aquino que não serviam pra nada, os tempos na prainha, alguma Quinta&Breja, todas as conversas, tudo, tudo tudo. Ô tesão de faculdade, rapaz.
Meu apartamento. Morar sozinha não é sinônimo de liberdade e independência, mas é o mais próximo disso. Ter uma responsabilidade de limpar um lugar e se alimentar direito, mesmo que a todo momento existisse uma vozinha na minha cabeça dizendo 'larga isso, sua universitária'. Rá, e o que é morar sozinha? É ter todo o tempo do mundo pra você, dançar de calcinha na frente do espelho, inventar alguma coisa pra comer, chamar as meninas para dormir em casa ou assistir a algum jogo da copa regado à cerveja. Chorar e entrar em desespero quando o telefone toca. Tive porres fenomenais sozinha e comecei a ficar louca conversando com a televisão e sabendo que horas eram pelo itinerário do ônibus. Já tive problemas gigantescos com dinheiro, aprendi a economizar e a organizar contas. Aprendi a não ligar para mamãe quando fico doente, a tomar um remédio quando vou ficar gripada, a aguentar tudo o que me incomoda, a correr atrás do que é necessário.
As pessoas. A minha turma de Publicidade, sem exceção de nenhum deles, são umas das pessoas mais fantásticas que eu já conheci. Eu ganhei melhores amigas, mesmo, e que são bem parecidas comigo. Conheci rapazes inteligentíssimos. E todos eles são divertidíssimos, da minha turma. São as 20 pessoas mais unidas do universo, if I may say. E as moças de Biblio, claro. A Mari, a Mar e a Lih. Da Lih, sem qualquer palavra. E os moços de Biblio. E as pessoas de jornalismo e de cênicas. E as outras de Publicidade. E as da FEA, e da Física, de Letras, lá da USP Lost e da EACH, e de Sociais, Geografia, História [tá, isso é DCE]. Bleh, e teve todas as pessoas de fora da USP que eu conheci, na rua, nos bares, nas festas, nos shows e piqueniques no Ibirabuera com o Daniel.
Tive as da internet. Algumas que se tornaram reais, outras não, mas que estão como se fosse perto.
E, talvez a que talvez mais me fez ter alguma sensação ou crescer, o Raphael. Ahn, e bom, falar sobre ele não cabe aqui. After all, ele é meu namorado agora e tudo o mais.
Musicalmente falando, agora, eu cresci como nunca. Eu fucei em Cordel e em jazz, muito jazz. Senti melhor Zeca Baleiro e todas as bandas esquisitas que ninguém nunca ouviu falar. Tive mais contato com o samba e com o blues. Bleh, e, tá. Dancei tudo o que veio na minha frente. Aprendi a respeitar certas coisas em relação à música, oh ié.
Intelectual da Gábe. Por incrível que pareça, desenvolveu-se um pouco. Com a USP, tudo o que eu li e escrevi, o contato com o movimento estudantil, as peças, os shows, as exposições, os filmes.
São Paulo foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, disso não resta dúvidas. Mas se for esquecer o que aconteceu em Batatais, não. Apesar da internet, aproximei-me mais da Kika [o que resultou em uma declaração, mas vá lá]. Distanciei-me da Jollies e da Lou. Conheci melhor o Octávio. Tirei carteira de motorista. Teve o Bruno, que se tornou algo bem forte em mim. Teve o Zé Antônio. Teve alguma reconciliação com o Théo e um monte de não-falares com o Vinicius. O Guto, meu irmão, melhorou ânimos e é tudo em todos os momentos. O Higue cresce mais a cada dia. Meus pais, bom, sempre bem. Minha casa, ah minha cama.
Odeio cidade pequena, mas sempre volto.
Ah, 2006. Ô ano bom. Mas, como diz Mupy, 2007 é noves-fora. Veremos, veremos. Começa bem, already. ;p
Nah, só um post piegas de volta-pra-casa-e-senta-no-computador-direito. E, coincidentemente, é o primeiro post de 2007 e tal. É divertido, vai.
2006. 2006 foi um ano, diferente. Eu não sei se ainda é o melhor ano da minha vida porquê ainda não trabalho, mas ele tá todo próximo disso. Esse ano eu fui pra faculdade, voltei a beber, tive sexo e amor, tive amigos, tive música, tive desenvolvimento, tive escrita, tive solidão e companhia, tive leitura, tive São Paulo e Batatais.
Em primeiro lugar, eu entrei na USP. E entrar na USP é, sim, tudo isso o que vocês estão pensando. Aquilo se tornou minha razão de viver facinho, facinho. Ahn, e eu sinceramente acho isso por culpa da ECA, que é o melhor lugar do universo todo depois do meu apartamento. As pessoas, a minha turma de Publicidade, o Gautiê, a Dona Hermínia e o CAC, a ECA Jr., as aulas do Aquino que não serviam pra nada, os tempos na prainha, alguma Quinta&Breja, todas as conversas, tudo, tudo tudo. Ô tesão de faculdade, rapaz.
Meu apartamento. Morar sozinha não é sinônimo de liberdade e independência, mas é o mais próximo disso. Ter uma responsabilidade de limpar um lugar e se alimentar direito, mesmo que a todo momento existisse uma vozinha na minha cabeça dizendo 'larga isso, sua universitária'. Rá, e o que é morar sozinha? É ter todo o tempo do mundo pra você, dançar de calcinha na frente do espelho, inventar alguma coisa pra comer, chamar as meninas para dormir em casa ou assistir a algum jogo da copa regado à cerveja. Chorar e entrar em desespero quando o telefone toca. Tive porres fenomenais sozinha e comecei a ficar louca conversando com a televisão e sabendo que horas eram pelo itinerário do ônibus. Já tive problemas gigantescos com dinheiro, aprendi a economizar e a organizar contas. Aprendi a não ligar para mamãe quando fico doente, a tomar um remédio quando vou ficar gripada, a aguentar tudo o que me incomoda, a correr atrás do que é necessário.
As pessoas. A minha turma de Publicidade, sem exceção de nenhum deles, são umas das pessoas mais fantásticas que eu já conheci. Eu ganhei melhores amigas, mesmo, e que são bem parecidas comigo. Conheci rapazes inteligentíssimos. E todos eles são divertidíssimos, da minha turma. São as 20 pessoas mais unidas do universo, if I may say. E as moças de Biblio, claro. A Mari, a Mar e a Lih. Da Lih, sem qualquer palavra. E os moços de Biblio. E as pessoas de jornalismo e de cênicas. E as outras de Publicidade. E as da FEA, e da Física, de Letras, lá da USP Lost e da EACH, e de Sociais, Geografia, História [tá, isso é DCE]. Bleh, e teve todas as pessoas de fora da USP que eu conheci, na rua, nos bares, nas festas, nos shows e piqueniques no Ibirabuera com o Daniel.
Tive as da internet. Algumas que se tornaram reais, outras não, mas que estão como se fosse perto.
E, talvez a que talvez mais me fez ter alguma sensação ou crescer, o Raphael. Ahn, e bom, falar sobre ele não cabe aqui. After all, ele é meu namorado agora e tudo o mais.
Musicalmente falando, agora, eu cresci como nunca. Eu fucei em Cordel e em jazz, muito jazz. Senti melhor Zeca Baleiro e todas as bandas esquisitas que ninguém nunca ouviu falar. Tive mais contato com o samba e com o blues. Bleh, e, tá. Dancei tudo o que veio na minha frente. Aprendi a respeitar certas coisas em relação à música, oh ié.
Intelectual da Gábe. Por incrível que pareça, desenvolveu-se um pouco. Com a USP, tudo o que eu li e escrevi, o contato com o movimento estudantil, as peças, os shows, as exposições, os filmes.
São Paulo foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, disso não resta dúvidas. Mas se for esquecer o que aconteceu em Batatais, não. Apesar da internet, aproximei-me mais da Kika [o que resultou em uma declaração, mas vá lá]. Distanciei-me da Jollies e da Lou. Conheci melhor o Octávio. Tirei carteira de motorista. Teve o Bruno, que se tornou algo bem forte em mim. Teve o Zé Antônio. Teve alguma reconciliação com o Théo e um monte de não-falares com o Vinicius. O Guto, meu irmão, melhorou ânimos e é tudo em todos os momentos. O Higue cresce mais a cada dia. Meus pais, bom, sempre bem. Minha casa, ah minha cama.
Odeio cidade pequena, mas sempre volto.
Ah, 2006. Ô ano bom. Mas, como diz Mupy, 2007 é noves-fora. Veremos, veremos. Começa bem, already. ;p
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