terça-feira, janeiro 16, 2007

Bah, quando minha mãe resolveu tomar pulsos de ferro da educação dos meus irmãos, era tarde demais. Acho que um bocado da falta de respeito veio de mim. Já levei um tapa na boca por responder alguma coisa e, desde então, sou o exemplo. Droga, o sentimento de culpa me faz ficar chateada. Ou talvez seja a adolescência. Gosh, daquele 'faça o que eu diga, não faça o que eu faço'? Como eu quis que o respeito surgisse e que a consideração por tudo o que minha mãe passa também. Soa tanto como se eles não se importassem e não dessem carinho.
Ela citou algo como 'tomara que ele pegue tiro de guerra.' Hum, agora, depois de ver como ele fala com ela, talvez não o queira mais como companheiro de apartamento.

As separações mais drásticas se dão assim? Oh well, temos um garoto problema mal amado. O raciocínio dele tem se mostrado lento e o egoísmo aflora. Minha avó acha que são companhias. Bom, talvez eu nem enxergasse nada. Não vejo o que fazer para atingi-lo. E, oras, envolvo-me tanto quanto não deveria. É um caso de rapaz mal agradecido.




Meu egoísmo, também. O que nem é, acho. Só consigo pensar no Raphael e nos dois dias que faltam para que ele esteja aqui. Entrego-me à sensação de amor e vontade, ou paixão. E, ao mesmo tempo, consigo perceber que talvez eu não consiga conversar.

Deixa os dias e conta as horas.

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