quinta-feira, abril 26, 2007

Hoje eu vi mesmo o rapaz no ônibus.
Gustavo chegando, pegando minha mão e dizendo: 'você é a mulher mais linda que eu jamais vi na vida'.
Acho que senti lágrimas nos olhos; nada de felicidade. Invadiu-me a tristeza mais tristeza possível. Solucei e ele se assustou. Travamos uma conversa de alguns minutos; o ônibus já chegava na Arqueologia.

Foi esquisito, acho.
Sentei-me na frente da biblioteca e chorei. Chorei pela perda, chorei por achar que realmente não tem mais jeito. Chorei por ser imbecil e dormir com uma frase na minha cabeça. 'Não temos por quê terminar'. Frase minha, acho eu. Não há razões. Não para mim. Eu já tive certezas de que é com ele que eu quero ficar; não para sempre [mais]; para agora, para hoje. Convenço-me que, depois disso, serei a pessoa mais amarga do universo. Não quero me relacionar com as pessoas.

Claro que ele vai dizer que eu vou conseguir outro rapaz, que eu vou ficar bem, esquecer. Mas não. Talvez ele não entenda.
Mas, caralho. Eu juro que não quero outra pessoas. Eu juro que não posso sem ele.

Então, por que você? Se ele estivesse mesmo disposto; não haveria os 'calma, moça'; ele teria me ligado, com algum medo. Isso não existe.
Receio ter acabado...

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