terça-feira, março 25, 2008


Acordei devagar, hoje; com direito à Gillespie tocando bebop e à café com pão e mel. Abri o 'Naked Lunch' [so many drugs, mon dieu] que ganhei do Zé e sentei no sofá com as pernas esticadas em uma cadeira. Fiquei me sentindo em 50, obviamente; e agente faz isso de propósito.

A minha calma com uma coisa rápida como o jazz bebop é estranha. Peguei do Beto. Mas o jazz. Não tem mais pra mim que o blues ou que o começo do rock em 40; mas tem, sim senhor. Como alguém me disse uma vez, é pra ouvir sentado ou com maconha ou álcool. Mas, como maconha tende a estragar as coisas, [percepções físicas, não auditivas] o jazz me vem muito sóbrio.

Ultimamente, eu tô com pena de terminar o 'On the Road'. Fico lendo, devagar, enauseada, lenta, difusa. É impressionante como esse tipo de escritame deixa com uma puta tristesa de terminar. Mas, né; é terminar pra ler o Burroughs e depois outro Kerouac.

Adorando, adorando essa fase.


P.S.: O da foto é o Kerouac, viu.

domingo, março 23, 2008

Batatais quer que todo mundo seja católico.
No feriado da Páscoa, alguma movimentação toma conta de tudo na cidade. Desde domingo de ramos com procissão; e enterro de um Jesus de mentira, até fogos às cinco da manhã do domingo [né? ressurreição?].
O problema é que eu moro tipo, no centro; que é onde a movimentação acontece. O marco zero daqui é a Igreja Matriz, um negócio muito grande, bonito até, a dois quarteirões de casa. Certa vez, um padre resolveu colocar altos falantes nuns pontos da igreja 'para toda a cidade ouvir sei-lá-o-quê'. Daí, é um porre. Domingo era dia de depressão; que às seis da tarde tocava 'Ave Maria' que nem doido. E os sinos de mentira; que vinham dum cedê. A gente se sentia em Gilmore Girls tentando elaborar planos para sabotar os altos falantes.
Voltando, na Páscoa, a galera da igreja pira de tocar aleluia e porcaria o dia todo. Tipos, oi? Desde quando só tem católico em Batatais? E a gente tem que aguentar esse pessoal pirando. Nem me lembra de quando o João Paulo II morreu. Que foi aquilo?

Tá. O bom humor? Isso só prova que meu feriado foi todo depressivo, estourado e chato; tirando pela festa de quinta com Sun Walk, pela sexta me matando de beber com o Zé e pelo sábado com festa da casa da Jollies. Com isso, com o tempo todo embrigada; pulando de uma ressaca pra outra; eu tive todo o tempo do mundo para pensar.
Pensar.. Com observação de pontos certos e errados; com previsão de ações e de futuros, com ambas as possibilidades. Não só adianta eu querer mudar e me adaptar a ele, se ele não vê se pode mudar para se adaptar a mim. É um negócio de encontrar uma Suíça e um ponto neutro. Mas, eu pensei que nós temos nos batido muito; e isso chateia. Hum, e eu estou tomando remédio pra TPM [rá...] e minha mãe teve uma longa conversa comigo na madrugada de sexta pra sábado; sobre paciência, sobre amor, sobre homens; e sobre tudo o que eles não entendem e nunca vão entender. Nesse ponto, ela chorou pelo meu pai..

Eu queria que desse certo. Mas eu queria que ele soubesse dos meus pontos fracos; e que respeitasse isso, ou compreendesse, ou que aprendesse a viver com eles. E eu queria saber lidar com ele de uma outra forma.
Tá tudo errado. E parece que todo o tempo do mundo para sentar e pensar e escrever sobre isso, não é o suficiente. Tentar decidir racionalmente quando essa minha subjetividade martela que é só ver o que nós sentimos um pelo outro e pronto.
Nah; o mundo é cruel e tudo é mais difícil pra nós.

quinta-feira, março 20, 2008

Ê mundo..
E amortecimento, é essa.

terça-feira, março 11, 2008

Sobre o questionamento do mundo publicitário e da minha incrível relação com ele; meu blog está sofrendo uma transformação e já já adere ao movimento publicidade+blog+moda+um monte de bobagem.
Vamos lá.

Grande inauguração no dia mundial do publicitário: 1º de Abril.

todo o sentido do mundo.

quarta-feira, março 05, 2008

Eu até comecei o meu blog alternativo sobre moda, fotografia e bobagens. Mas, né; o trabalho apertou, a gripe veio má e agora tem essa dor de cabeça insuportável. That means, e saco pra escrever e deixar aquilo decente à ponto de publicar, nem existe.

A aula do Dorinho hoje foi chata. Programação Visual promete. Mas, sabem como é, apresentações e um cara quenãopáradefalar,caralho.

Dor.