
Acordei devagar, hoje; com direito à Gillespie tocando bebop e à café com pão e mel. Abri o 'Naked Lunch' [so many drugs, mon dieu] que ganhei do Zé e sentei no sofá com as pernas esticadas em uma cadeira. Fiquei me sentindo em 50, obviamente; e agente faz isso de propósito.
A minha calma com uma coisa rápida como o jazz bebop é estranha. Peguei do Beto. Mas o jazz. Não tem mais pra mim que o blues ou que o começo do rock em 40; mas tem, sim senhor. Como alguém me disse uma vez, é pra ouvir sentado ou com maconha ou álcool. Mas, como maconha tende a estragar as coisas, [percepções físicas, não auditivas] o jazz me vem muito sóbrio.
Ultimamente, eu tô com pena de terminar o 'On the Road'. Fico lendo, devagar, enauseada, lenta, difusa. É impressionante como esse tipo de escritame deixa com uma puta tristesa de terminar. Mas, né; é terminar pra ler o Burroughs e depois outro Kerouac.
Adorando, adorando essa fase.
P.S.: O da foto é o Kerouac, viu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário