quarta-feira, junho 28, 2006

Hoje eu suporto toda e qualquer distância.
Hoje eu aprendo que, com o passar da tpm, existe um mundo calmo e razoavelmente racional.
Hoje eu entendo o que o Inman realmente quis dizer com aquelas dores nas costelas de tanto pensar em alguém.

Para o Rapha, que com o sangue foram-se todas as aflições. E que, com uma carta, eu sinto falta do que era escrito só para mim.
Eu posso até estar com vontade de chorar, mas vem do 'Godfather' e de musiquinhas ao violão tocadas pela Cãmi, residente temporária de Batatais.

Com aquele apertozinho de 'algo falta', de uma saudade doída. Mas bah, healing war wounds. E bem, por sinal.

'Ei, Gábi, é a questão política que te atrái?'
'Not at all, dearest. É a voz, o cabelo, os braços, a inteligência, a escrita, e tudo o mais.'
'Ah, e vão militar juntos?'
'Tá brincando? Eu sou escandalosa demais. Além disso, eu sempre acho-me fraca.'
'Não acho.'
*beija* 'Guto, você é todo bobo.'

domingo, junho 25, 2006

hoje já faz cinco dias e faltam dois.
é difícil ter que ser forte para não me submeter aos julgamentos de momento.
o fácil é calçar sandálias e dar a terceira volta no quarteirão do dia.
o quão louca e estúpida você consegue ser?
a gente pode sempre bater apostas, até eu não aguentar mais a dor na garganta de vontade de chorar.
eu poderia agora imaginar que tudo isso é culpa da tpm ou de um ciclo desregulado.
mas eu faço tanta força, mas eu não consigo segurar.
eu sei que, depois de terça, eu voltarei com tudo o que sou.
queria agora poder dizer chega disso tudo. eu juro que tô tentando.
que que tá acontecendo?
caralho. eu queria um apoio. queria tanto...
odeio são paulo, hoje e agora. odeio aquilo que falta para eu me segurar. ou eu imagino faltar.


pelo menos, de sentar na sarjeta no cruzamento da artur com a viana, alguém perguntou se eu estava bem. e eu amei a impessoalidade e o anonimato que existem nessa cidade.
porra, eu só queria conversar.
Domingo tão bonitinho e meu lado peixe já clama por uma piscina ou minhas mãos por um carro pra lavar.
Não sei, mas bateu uma saudade dos domingos na minha casa. Do meu pai com as perninhas na piscina e o corpo fora dela. Da minha mãe gritando com todo mundo pra ver quem sobre pra pegar qualquer coisa pra ela no andar de cima. O Guto e o Higue chutando alguma coisa ou eles mesmos. Ah, e do Thor pulando em cima do copo de whiskey com tônica do meu pai.

Certo. Manhê.
^^

sábado, junho 24, 2006

Quando é que a gente decide o que dizer?
Talvez não consiga saber pelos momentos que prolongo em silêncio. Eu não decido por não pensar, claro. Decido por olhar e esperar, aguardar continuidades. Seria alguma espécie de síndrome de inferioridade?
Força que você é soooo foda. E e paga a língua quando diz isso.

A long time ago, when I was in the army, I picked up Lucille, and started the blues.

Right now. Tentando manter 40 graus de temperatura corporal com três moletons. Ah, como aquele tal de Pila, amigo do meu pai, o da resistência humana? Ha, eu vou rir bastante hoje à noite. Talvez de comunidades imbecis, ou de algum filme repetido.
Só para conhecimento, o nome daquela parte do pescoço é ponto supra-externo.

quinta-feira, junho 22, 2006

você é tudo que eu tenho
desde que perdi a minha tristeza

[quem foi que me disse que isso era do neruda?]


just say 'jack, do you adore me?'
well i don't know holly 'cause love really bores me
so i guess we should just be friends
i'm just kiddin', holly, you know i'll love you 'till the end
Ah, entenda, vai. Eu nunca estive mais feliz.
Entenda as aflições, por favor? E esqueça meus medos?
É tudo culpa da iminência de uma separação. Você sabe que eu sou forte e que eu não entendo muito o que está acontecendo comigo.
Acho que, inclusive, você sabe o quanto eu gosto de tudo.
Chuta minha carência boba e qualquer comentário que te desanima?
São turbilhões e correntezas...Sobre o medo, é o fato de encarar tantos quilômetros.
Eu poderia ser bem brega e comentar algo sobre o amor aqui, né? Mas bah, o tanto que temos pela frente, o quanto eu quero seus trinta anos restantes [bah, essa piadinha é fueda].

Eu cá pensando.
E o dia só conseguiu ser leve e fantástico.





Ah, Lição Póstuma é o nome de um conto da Emília Moncorvo (cujo pseudônimo é Carmen Dolores).
http://www.releituras.com/cdolores_licao.asp
Quite nice.

terça-feira, junho 20, 2006

Oh yeah.

É tão evidente que eu não estou bem que chega a ser chato.
Mas, what else can I do?
Voltar aos velhos momentos meus? Ameacei de novo, fazer isso. Não sei se o farei ainda. Não falta coragem, claro. Falta solidão, yep. Eu me sinto cada vez mais vulnerável e pequena, e não é errado nem certo.
É isso que a gente sente quando está apaixonada?
Gosh, eu vou ficando brava e irritante nesses dias. E é óbvio que as coisas não deveriam funcionar assim. E que eu, teoricamente, teria mais paciência.
Nah. Não hoje. Creio ser viva demais para ter paciência. Ou não.

sábado, junho 17, 2006

o caos!

O mundo está um caos!
Ou pelo menos, a internet.

A Britney Spears é uma orca. O Bussunda morreu. Um segundo membro dos Stones vai parar no hospital. E eu terminei meu trabalho!

O que está havendo com o mundo?!

sexta-feira, junho 16, 2006

where does love come from?

Oh yeah.

Don't actually know.
Muito menos o por quê de eu vir falar algo sobre.
[O quão esquisita você é?! Não tanto quanto a foto da Audrey que meu pai mandou eu tirar do msn. 'ai gábe, tá estranhinha, não? moça magrela'].
Tá, não vem ao caso.

Vem sim, a vontade de gritar e de comemorar alguma coisa ainda inacabada.
Certamente que tenho um trabalho enorme para finalizar e vontade de ver algumas mil pessoas que não vejo há básicos seis meses.
Acho que o Secos e Molhados só me deixa mais leve. É o Ney? Nah, don't think so. Talvez seja o que eu estou aprendendo e sentindo. Todos os sentimentos novos.

Como eu me adaptei a São Paulo e à faculdade. Às novas pessoas e à cada característica delas. Ao Rapha, quando resolvemos nos conhecer mais a fundo. E tudo de novo que tudo isso me deu. Sensação de morar sozinha e de poder chorar sem dar satisfações. De não me alimentar bem durante uma semana e rir disso mais tarde. De acordar, abrir a janela e olhar para um céu de domingo naquele caos.
É o que eu queria? Meu pai me encarando como amiga e não tanto como filha? Minha mãe respeitando certos espaços. Uma paixão.
Odeio sim, ser tão boba. Apegar-me a tudo o que me dão [sendo que isto já trouxe-me tanta dificuldade de finais]. Agarra? Claro. Sem advérbios, nah?

Tanta mudança.
E meu blog só consegue ser aquele momento, de palavras soltas e sentimentos pessoais não evidenciados tão claramente.
Sem vontade de pensar agora. Eu quero sentir-me apaixonada pelo cheiro do café da minha mãe e dele, agarrados aos meus lençóis e aos meus cabelos.


Freaking happy.
And fucking lazy.
[há. e querendo tanto o Rapha e todos os movimentos de braço dele.]

segunda-feira, junho 12, 2006

Quando eu tiver tempo e não tiver as costas e os joelhos doloridos, tenho a certeza que desabo.
Em cima de seja lá o que for e chuto o que houver e causar dor.

O meu destino ainda é Woodstock, mas eu chego.

Na minha agitação frenética, eu tentaria descrever quase uma semana daquele assunto.
A exaustão faz parte? Um nervosismo pela quarta-feira e o medo. O cansaço da sexta-feira e do sábado de manhã. A maratona de seis horas sentada em cadeiras sem encosto. Dezenove horas com períodos de sono quebrados.
E, matendo a sensação de novidade. Estranho.
Olha, é a Gabriela que tem feito isso. Aquilo que não faz parte dela mas que, sem, ela agora poderia definhar.
Foi infantil arrancar treze páginas de textos inconstantes e incomuns. Apagar escritos. Seriam eles as tentativas de novidade?
Você tornou-se emotiva demais. E de onde vem tanta felicidade?

domingo, junho 11, 2006

o iupió

Só queria livrar-me do Live Journal. Porcariada, viu.
Não, não vou trazer nenhuma das postagens de lá. E não, não me esqueço do que eu escrevo, nem apago passados [só os enterro].
Só quero perder-me do que foi escrito naqueles fatídicos momentos de embriaguez solitária ou nos outros situados na tênue linha entre sono e transe.
Não. Eu perco o que escrevo, mesmo não esquecendo.
Aliás, os escritos.

Senseless, de fato.