sexta-feira, setembro 29, 2006

when I grow up, I'll work with advertising.

And everybody will wonder what I do all day long.

Tá. Tem um video com um monde de pirralho falando frases divertidas sobre publicitários.
Daí, na verdade, em Batatais e doente.
Eu só queria..

Nada. Deixa pra lá.
Minha mãe tem dito coisas. E eu fiquei triste com isso.
Mas não.
Só ter força. Dos dois lados.

terça-feira, setembro 26, 2006

nesta rua, nesta rua tem um bosque.
que se chama, que se chama solidão.
dentro dele, dentro dele mora um anjo.
que roubou, que roubou meu coração.




quem foi o filho da puta que me ensinou essa música?
E guarda rancores e amargo na língua.
E guarda rancores e amargo na língua.
E guarda rancores e amargo na língua.


Daí, minha mãe disse que era impossível que eu ficasse todos os dias da minha vida querendo o que me desse prazer e a mais ninguém. Ela dificultou um pedido e eu aceitei, sem argumentar. Não sinto mais vontade. Só deixo passar pra um dia poder voltar e fazer com que vire pó, de novo. Daí, sigo fria e sem emoções. É o velho esquema calculista que tem aparecido com uma freqüência inimaginável.
Na verdade, foi tudo culpa de uma percepção. Outra verdade? A atenção não era minha. Era de outras. Oras, Gabriela, você sabe e tem toda a certeza, não? Pois claro, talvez seja um dos motivos por eu estar me escondendo e deixando a língua amargar. Por achar que nada me merece.
Daí, abro o conhaque e esquento. E divirto-me lembrando a noite de ontem. E claro, teve a parte de ficar duas horas e mais deitada na cama com as pernas na parede, com a companhia da Lu. De ver o quão inteligente ela é, e toda interessada. Ela deve ter me deixado falar demais, o que nunca é bom, inclusive pedindo uma lista de filmes que eu ache que ela deva assistir. Mas eu gosto de contatos aos poucos com determinadas pessoas da minha sala de Publicidade. E ela é toda neutra em qualquer situação política, e consegue sê-lo com argumentos diferentes dos que eu já ouvi. E tem o detalhe de ela se interessar pelo assunto, yet.

Senti raiva. Senti vontade de jogar o computador pela janela do apartamento. O dia todo e todo o dia. Sem paciência mais pra trabalho do Gino e pra Lula. Sem mais ânimo pra nadar em uma piscina moderadamente aquecida em uma tarde de 17º.
Um telefonema que considero ter demorado um tempo considerável, apesar de a obtenção do número ter me parecido estranha. Consequência? De novo, 'crise' de elevada auto-estima.

sábado, setembro 23, 2006

Sua foda.

Rá. Peripécias.

Ontem resolvemos um happy hour de manhã ainda, quando estava todo mundo na frente da ECA [é, o todo mundo somos eu, Mari, Lih, Té, Mar, Mupy e alguns transeuntes alegando atraso].
'Ah que lindo, vamos nos encontrar no Center 3 e tal. Seis horas, blá blá blá.' Fora todos os tipos de comentários inteligentes sobre como alianças dão medo, ou não.

Aula, seminário sobre marketing pessoal analisando Xuxa, dia todo tentando ler alguma coisa do Kotler, mas havia a tal preguiça que tanto me tem dominado.
Quinze pras seis, sai de casa.
Center 3, Mari e Lih, com direito a pessoas ricas e a gargalhadas enquanto o babaca das Casas Bahia passava com a namorada [é, no estilo, 'corre atrás dele e pede pra ele falar "quer pagar quanto?"']. Resto de meninas e Marcello.
Caminhadinhas pela Paulista lá pelas sete e o tal barzinho-perto-da-Cásper. Olhares sedutores para o metri falso para conquista de mesas duplas. [homens faceis. ¬¬]. E senta, e chopp, e ri, e chora. E mulheres são tão interessantes, ainda que pobre dos dois únicos homens, depois aliados ao Marquinhos-finalmente-conhecido da Jé.
Isso tudo não vem tanto ao caso.

Vem o momento em que eu senti algo escorregando das minhas pernas e nem me toquei. Só quando acordei já, hoje, dia 23. 'Cara, cadê minha carteira?'. Aham. Perdi. E, burra, com TUDO dentro.

7:00 da manhã. liga desesperada achando que minha mãe vai poder fazer algo.
7:30, corre pro bar. Nada, um bando de negligentes.
8:30, come alguma coisa.
9:00, liga pra cancelar os cartões.
9:30, tentivas de fazer B.O. pela internet.
10:30, corre pra delegacia da Deputado Lacerda Franco.
11:30, almoça chateada.
12:30, liga pra Poupatempo e afins. Anota todos os documentos necessários para futuras segundas vias.
14:00, caminha caminha caminha. Blusa do Rapha. Tampa de mamãe.
16:00, SCRAP NO ORKUT DE ALGUÉM QUE ESTÁ COM A MINHA CARTEIRA.
16:10, pulos pulos 'cara que sou a maior sortuda do universo!'
16:30, pega carteira e leva bronca do rapaz. =P
17:00, 'cara, eu so jedi.'

Porra. Coméquepode?


E ainda, absurdos por mim.
Por medos, por ele não achar mais que vai ser pra sempre.
E por ser isso o que me fazia sorrir pra sempre.
O banho faz-me pensar.
Como eu posso sempre estragar tudo?

sexta-feira, setembro 22, 2006

Eu poderia facilmente odiar a todo julgamento de personalidade, ou de seja-lá-o-que-for.
Poderia odiar a toda a negligência do mundo, mesmo quando eu tenho desejos de sê-lo mais do que qualquer outra coisa.
Talvez a Tha tenha razão. Mas quando duas datas se confundem, era aquilo de positivo mais negativo, Cãmi?
Um dia o Deivis cansou, no outro foi a Jollies, depois será minha mãe.
Se todos fizessem isso, eu seria como o que aquele escravo do Justus disse, sobre toda a incompetência.
Falando nisso, alguém consegue me apoiar no odiado julgamento?

Bruno, pro senhor que vem toda vez, recebi. Bleh, precisava de qualquer escrito seu, e os cartões são meio fantásticos. Se pudesse, dividia.

Estudar Gino, estudar Gino.
Ou não. Dormir.

Vá. Dá-lhe e mil vivas. A todos os bares da noite paulistana. A todos os que sabem falar em público [ficando assustada com o Rafael e toda a eloqüência dele]. A toda a minha paciência e forcinha mal feita.
Se o egocêntrico do Olivetto tivesse tocado no meu braço também, talvez eu tivesse adquirido algum poder mágico.
TPM. horray. \o/
É quando eu posso fazer o que quiser, usando alguma desculpa esfarrapada. Nah, não funciona a longo prazo.

quarta-feira, setembro 20, 2006

E eu senti vontade de nunca mais contar nada.
Talvez fosse por toda a solidão que, gostosamente, tenho enfrentado.
Além disso, descobri que nada me deu mais prazer do que ouvir as velhas expressões que dizem na natação. Era aquilo de tiro, de 1x4, de seis chegadas de 1x5 sem parar.
Não senti mais falta. Quis dedicar-me a mim.
A partir de hoje, anulem-se de minha existência.

Não digo mais nada e não reclamo.
Odiando, segundo a Lourdinha, tornar-me um pseudo exemplo do bom humor diário.
Ridículo. Eu nasci pra emoções descontroladas.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Hoje eu esqueci que tinha um blog.
Sorri ao pensar na expressão do meu rosto de alguém me visse digitando uns três dáblios e um jóta. Ainda dá tempo de correr e encher os bolsos com aquelas balinhas que acabam com os dentes? E tá, eu tive o maior prazer em comprar um saquinho delas. Lá se vão os dentes.

Iei. Sorrindo por outros motivos, também. A Thais, tá toda segura de si. A Dani tem conversado comigo com uma freqüência que eu penso em dizer adorar. O Marcello também tem-se mostrado uma pessoa cheia de argumentos pertinentes e teimosos.
Consigo, ainda, sorrir ao pensar na prova de amanhã e na minha facilidade em julgar o Marketing algo cheio de fórmulas prontas e dispostas a serem aplicadas em um mercado dito confusíssimo a qualquer momento.

As aulas de teoria da comunicação têm me feito bem, ainda mais, em dizer algo daquele rapaz que corrigiu o professor pra mim, em uma conversa particular-longe-de-salas-de-aula, dizendo que o Adorno morava como refugiado nos Estados Unidos, e não na Alemanha dos padronizados e pseudo produtos da cultura de massa.

Senti falta do Bruno, ao ler um e-mail dele. Quis tirar esse esmalte vermelho das unhas. Quis repôr umas longas horas de sono perdido, das lindas noites de insônia repletas de murmúrios ao vácuo.



Vontades de passar o fim de semana todo sozinha no meu apartamento. De encher minha sala de videos, de falar sozinha.
Na verdade, é tudo resultado da mais simples falta de companhia.
Pelo menos, há a tentativa de 'Os sertões', creio, ingenuamente.
E passa o caminhãozinho de algum deputado gritando pela Teodoro. Ah, a política.

sábado, setembro 09, 2006

meu pai disse pra eu esperar de braços cruzados.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Acabei saindo com meus pais ontem, de novo. Sentados lá na festinha, dois rapazes tocavam 'Romaria' no palco. Meu pai ficava com as mãos nos meus cabelos e minha mãe deitava a cabeça no ombro dele. Alguém me ligou e fui encontrar a Jollies. Claro, risadas incontroláveis da Luiuzer [Luíza.] e sobre todas as histórias de chantilly e café. A Tima reapareceu e tivemos coisas em comum.
O estranho e o bom? Ver o Vinícius depois de 10 meses e ver o Zé, depois de sete que não o via. Estranho e bom. A UFOP toma a vida do Zé e ele esquece dos amigos. Eu e o Vinícius terminamos um relacionamento por internet. O Vinicius tinha duas. O Zé me ouvia. Mesmo assim? O rapaz me deu um abraço forte e disse 'senti sua falta' ao meu ouvido. Franzi as sobrancelhas e olhei nos olhos dele. Ele ficou um bocado desconcertado e deve ter se arrependido, mas segurava minha mão enquanto contava da faculdade dele. Eu sorri e soltei a mão.
Não, o que machuca é ter ele como lembrança.
Depois, pela grande quantidade de pessoas, esperamos eu, Octávio e as duas Luizas enquanto a Jollies levava o Daniér, o Roliço, a Gabrielinha e a Bud à Cachaçaria.

V a z i a. Mais, impossível. Claro, houve animações. Algum 'parabéns-pra-você' para dar direito à troca de dvd e um som vivo ao lugar. Enquanto os dois casais estavam por lá, nós, o resto, fazíamos um brainstorm no qual 17, de 15 palavras, eram sexo. A Bud e o Dani pegaram a chave do carro da Jollies e não voltaram durante muito tempo. A Jollies e o Roliço ficavam em cochichos. Bleh. Voltei pra casa.

E tá. Hoje eu acordei às sete, com um bom humor incalculavelmente propício. Talvez, a crise de elevada auto-estima tenha voltado. Da próxima vez, eu devo estar mais preparada.
Prendi meus cabelos com um coque alto, coloquei um vestido curto e havaianas. O frio passou um bocado e Batatais estava atraente, de novo.
O medo de ir mais além fez-me andar por caminhos conhecidos. Com aquilo de headphones nos ouvidos, caminhei até aquele lugar; longe, longe, que a Kika apresentou a mim.
O silêncio era alto, e eu me estiquei na grama quente. Tirei os chinelos, soltei os cabelos, aumentei algum volume.
A primeira coisa que veio a minha cabeça foi meu namorado. A segunda, foram viagens, a terceira, foi a nostalgia violenta que toma conta de mim ultimamente. Pensei no que o Vinicius dizia. Pensei na Lizia. Senti pena de mim mesma, pela primeira vez na minha vida. Isso levou a raiva, e sorrisos.

~ Feito eu, perdido em pensamentos sobre o meu cavalo.


É. E alguém vende um dvd do Cats por 22,00.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Começando a odiar meu ciclo menstrual. A cada esperado atraso, parece que eu estou grávida do espírito santo [this time]. A minha mãe insiste em me levar ao ginecologista, mas não, ainda não é o momento certo.

Dores nas pernas. E chega a ser inigualável a sensação de me soltar enquanto danço e alguém me segura. Em alguma festinha não chega a ser como a droga do forró. É brega, claro, mas é divertido. E eu tinha medo de fazer virar um rala-coxa de verdade enquanto imaginava que era o Rapha. Mas eu ria, ao lembrar que ele se sentaria em algum lugar e não se moveria dali para dançar comigo nem que eu fizesse um mini-escândalo.
Rá, ainda, inevitavelmente gostoso imaginar certas situações.
Nada de dançar demais como o Eduardo.
E sem as crises de ciúmes do Theodoro.
Nem as nada-crises do Vinícius.
Balanço de tudo, hoje, han?

Fuck off, saudosismos e e-mails mal mandados.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Aniversário da minha mãe e ela está toda animada. Apesar de ficar gritando pra todo mundo que está velha. Bah, e usa isso pra pedir favores. Acho que foi meu dia mais bem humorado em semanas. Impressionante o quanto ela me faz rir.
Tenho tentado digirir com mais freqüência e isso não adianta nada para qualquer acúmulo de conhecimento. Batatais nunca vai proporcionar-me isso. Ié, ainda sim, divertido, divertido, divertido.

A parte séria do dia? Tentei distrair-me com o Al Pacino no "Advogado do diabo", enquanto tinha mais ataques com medo de morte. E a não funcionalidade continua. Amargava-me a língua e eu me sentia mal. Acabei vagando pela casa, depois de ter decidido subir as escadas pra tentar dormir. E dormir? Não, não funcionou. Sonhava com o rapaz que me segurou o braço, e que houve um estupro. Eu virava o rosto e ouvia risadas. Das cinco vezes que acordei sonhando algo com o tal rapaz, sentava-me na cama e abraçava as pernas. Conseguia pensar em alívio de nada ter acontecido. Senti medo, mesmo assim.
Encostava a cabeça nos joelhos e respirava fundo.
Acho que, se algo tivesse acontecido, provavelmente não contaria. Virei pro lado e fechei os olhos.

Livros e mais livros, e textos sobre Indústria Cultural e Marketing.
Gosto do curso e quero prática.
Preciso transferir pro noturno.


domingo, setembro 03, 2006

Senti falta do Photoblog e da Bélgica.
Do Ernst e de tudo o que ele me ensinou com uma Bronica 1980.
Do photoblog que ele me deu e que tinha o nome de uma antiga paixão dele, Hildegard. De como quis permanecer com o nome dela e ele dizia o quanto eu a lembrava.
Dos filhos dele e de quando ele se divorciou. Do quanto ele não se lamentava, apenas pela Emily e pelo Rex.

Most of all, de como ele falava sobre a Melissa.
Lembro-me como se fosse ontem o dia quando ele comentou que estava apaixonado por ela e eu fiquei feliz. Senti-o como nunca havia sentido e passei a conhecê-lo melhor. De todas as conversas em diferentes tipos de inglês, foi a que melhor nos entendemos. Ele calou-se e mantinha um sorriso invejável pela webcam.

A Melissa é a mulher mais bonita que eu conheço. É uma costariquenha com lindos cabelos cacheados. Tinha uma voz sedutora e longos braços. O Ernst morria pelo talento de fotógrafa dela.
Acho que ele foi quem conseguiu captar uma mulher da maneira mais sutil em fotografias.
Como ela é louca por ele e ele por ela. Como boa costariquenha, ela o esperou e ele a visitou. Como bom holandês, ele viu ela mudar-se para a Holanda três anos depois de se conhecerem por internet.
E era como as fotografias dele ficaram mais humanas e as dela mais fortes.
De como é bom receber uma carta dele, depois de um ou dois anos sem nenhum palavra, contando tudo o que conseguia nas linhas mais longas que eu já li, terminando com 'I don't know me any longer. And I don't know you either'. Havia uma fotografia dele e da Melissa, tirada pelo Rex. Sorri e vi que havia um bilhete em espanhol dela no verso da foto: "Voy a São Paulo el mes próximo y deseo tomar una fotografía de usted. Ernst enviará a través de mí sus presentes de cumpleaños. Él los guardaba desde 2004. Le falto mucho, querida."

Qual felicidadezinha foi. Guardando, novamente, só pra mim.





Quis deixar esse blog só pra mim.
E me pergunto de quê adianta isso.