E guarda rancores e amargo na língua.
E guarda rancores e amargo na língua.
E guarda rancores e amargo na língua.
Daí, minha mãe disse que era impossível que eu ficasse todos os dias da minha vida querendo o que me desse prazer e a mais ninguém. Ela dificultou um pedido e eu aceitei, sem argumentar. Não sinto mais vontade. Só deixo passar pra um dia poder voltar e fazer com que vire pó, de novo. Daí, sigo fria e sem emoções. É o velho esquema calculista que tem aparecido com uma freqüência inimaginável.
Na verdade, foi tudo culpa de uma percepção. Outra verdade? A atenção não era minha. Era de outras. Oras, Gabriela, você sabe e tem toda a certeza, não? Pois claro, talvez seja um dos motivos por eu estar me escondendo e deixando a língua amargar. Por achar que nada me merece.
Daí, abro o conhaque e esquento. E divirto-me lembrando a noite de ontem. E claro, teve a parte de ficar duas horas e mais deitada na cama com as pernas na parede, com a companhia da Lu. De ver o quão inteligente ela é, e toda interessada. Ela deve ter me deixado falar demais, o que nunca é bom, inclusive pedindo uma lista de filmes que eu ache que ela deva assistir. Mas eu gosto de contatos aos poucos com determinadas pessoas da minha sala de Publicidade. E ela é toda neutra em qualquer situação política, e consegue sê-lo com argumentos diferentes dos que eu já ouvi. E tem o detalhe de ela se interessar pelo assunto, yet.
Senti raiva. Senti vontade de jogar o computador pela janela do apartamento. O dia todo e todo o dia. Sem paciência mais pra trabalho do Gino e pra Lula. Sem mais ânimo pra nadar em uma piscina moderadamente aquecida em uma tarde de 17º.
Um telefonema que considero ter demorado um tempo considerável, apesar de a obtenção do número ter me parecido estranha. Consequência? De novo, 'crise' de elevada auto-estima.
terça-feira, setembro 26, 2006
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