terça-feira, outubro 31, 2006

Meu avô faleceu.

Eu juro que tentei não esperar por carinho.
Recebi algo, palavras do Luquinhas de Batatais [parte estranha do dia], mensagens, um telegrama e um telefonema do Bruno.
Toda a força que existe exala do meu corpo, em um sorriso ou em uma piada infame. Mas aquele nó na garganta, com vontade constante de chorar, fica. Esperei uma resposta de e-mail, esperei um telefonema, esperei presença [que eu tive quando tomei uma iniciativa].

Há a falta de tempo de todo mundo e eu não sei discutir, muito menos sinto vontade para tal. Não quero me mover e ainda tenho forças para abrir dois livros grossos de xerox da faculdade. A conta de telefone me preocupa e eu não ligo mais. Minha mãe fez uma piada no telefone, depois que o pai dela morreu. A Thais me fez ficar com dores na barriga de rir da cara que ela fez quando viu minha cueca, ontem. A aula do Leandro fez-me bem. O calor do ônibus tirou tudo o que eu estava montando de ânimo para o dia.


Ainda há a esperança de me divertir no Zeca Baleiro hoje. Mas há uma maior vontade de me esconder até que ele se mova para me procurar.

sábado, outubro 28, 2006

Acabei por quase perder a paciência quando a Mupy me ligou às 6:20 da manhã, dizendo que viria pra cá. Deitei e dormi por uma hora, quando o interfone gritou alguma coisa. Ela subiu, com uma cara inconfundível de fim de festa. Disse para ela limpar o lápis dos olhos e fiz um pouco de café. Acho que ela está apaixonada.
Não nego contentação, claro. Gosto disso, depois de ter ouvido enquanto ela reclamava por achar que nunca encontraria alguém.

Mais tarde, ahn, pinacoteca e tal. A meta por lá era ver o conjunto do León Ferrari que, claro, defino toscamente em uma palavra: impressionante. De toda a inteligência dele, impressionou-me a força e as respostas. Gosto imensamente de coisas parecidas, como o que o José Celso ou o Cordel fazem.
Havia, também, uma exposição com fotografias de sertanejos e do nordeste. Enquanto o namorado da Dani seguia em um raciocínio prático, eu continuava enrolando-me na religião e nas explicações dela. Or not.
Almoço no mercado municipal e caminhada de volta para o metrô.

Longos vinte minutos de cansaço e vontade de hibernar. Não feito ao chegar em casa, quando deparei-me com uma carta do Rapha debaixo da porta, escrita em inícios de agosto. Pensei se ele precisava de mim como disse há dois meses.
O começo de resposta fez-me ver que eu não aguardo réplicas, mais. Foi um costume criado em um tempo longo de espera.
Tentei entreter-me colando alguma coisa na caixa em que guardo as coisas relacionadas a ele. Há anos eu não sujava as mãos de cola pré-escolar e não ria ao cortar alguma coisa com uma tesoura. Bleh. Sem tristezinhas criadas por ligar tudo ao que meu avô tem ou ao tempo que não leio algo que me fizesse sorrir.


Julguei-me maior que tudo isso. E ri de algum programa na televisão.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Quando eu só tirei o dia para deitar na cama e olhar o céu azul, pela raridade de acontecimentos do tipo em São Paulo; coloquei os fones e havia o cedê daquele filme divertido com músicas que, provavelmente, ninguém mais escuta. Com 'what would I give for just a few moments' e afins. Tocava 'That's the way' também.

Fiz, pelo amortecimento causado por uma série de tiny little things. O dia regado à cerveja de ontem, todas as discussões no bar/padaria da Fradique, as perguntas sobre mulheres para o rapaz que servia mesas. O anoitecer com alguma música interessante, o pub e o garçom. Mainly, o senhor que foi dar a aula de hoje. Fiquei incomodada pela linha de raciocínio cética dele. Claro, acabo de sentir o que era de verdade e de começar a defender uma posição sobre o assunto majoritário nas aulas do Waldenyr. Ou não.

Han, incapacidade mental chega a dar dó.

Segurando, até. As usual. Eu só quero discutir e aquela coisa sobre a qual queríamos conversar ontem.Minha mãe começa a desistir de janeiro. Eu começo a desacreditar.Sabe aquela sensação de desmoronamento, paulatino, latente?

Weird. Vontade de morrer. Just now and for a second.

segunda-feira, outubro 23, 2006

apática.

Oh ié and that's it.
Ai esse sol me desanima tanto.

Pra quem não pega teores irônicos.

sábado, outubro 21, 2006

Eu não entendi mais nada.

Hoje foi dia de conhecer a Flora.
Encontramo-nos à 13:30 na escadaria do Objetivo da Paulista. Mal cheguei e ela me reconheceu, vindo e falando um oi que me acalmou um bocado.
Da Paulista, andamos até o Ibirapuera. Durante o caminho? Nenhuma das duas calou a boca. E, sinceramente, foi impressionante o modo como acabei sentindo-me à vontade para falar. E sobre tudo.
Do parque, ficamos andando um bocado, e demos uma volta antes de ir de fato para o prédio da Bienal.
Para marco, à qual não prestei muita atenção, era uma pessoa nova falando e falando, e a Bienal fica um bom tempo por lá.
Depois disso e da coca-cola, sentamono-s em algum banco no meio do parque. E falamos mais e mais. Ainda sobre tanta coisa que não imaginei contar, ou ouvir. Ainda sobre o maior assunto em comum, que é meu atual namorado. O estranho era sentir-me como velha amiga dela, tamanho o sentimento de liberdade por lá.

Torci o nariz para uma associação de acontecimentos que fazia, depois que peguei o ônibus de volta para casa. Não entendi uma série de coisas que aconteceram ao mesmo tempo, ou a facilidade.
Senti uma vontade imensa de ter vivido mais com o Rapha. De ser maior e como sempre.
Eu quis, novamente, saber discutir e ser inteligente.

De resultado? Quis ser um fato lembrado. E a Flora é uma pessoa fascinante. De verdade.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Acho que vou ficar doente de novo.
Mas de gripebarradordegargantebarradoresnocorpo.
É, depois que a Mari ligou e mencionou que eu podia ter pêgo o tal do rotavírus, ficou tudo mais claro. E um pouco mais dolorido.
Dolorido? É manha, actually. Nada como morar sozinha e choramingar para seja lá quem aparecer dando uma palavra de apoio.
Isso sim é besteira. 'Ai socorro, eu tô morrendo', ou algo parecido.

Hum. Eu descobri que o Blen Blen é todo bonitinho para abrigar o tal do Baile do Baleiro. Vai ser um divertido dia 31, repleto de tentativas de esquecer o Cordel que eu perdi.

Daí, eu reli o que escrevi e é tudo tão confuso. Talvez algum dia eu consiga justificar escritas estranhas com personalidade temperamental. Just to good to be true, right now.
Tá. Do dia? Eu e a Dani passando mal de rir da piada do Waldenyr sobre a Assolan e o Bombril ['assolando o império do bombril], enquanto ninguém achava a menor graça. Teve eu escorregando na alça de alguma mochila e quase caindo no meio de uma sala de 50 alunos. Tá, levei tapinha no ombro do professor, enquanto ele murmurava 'boa'.
Ah. Tem o Juanito, tentativas de viajar, Mari em janeiro e Lih reclamando que o rapazinho mora longe [por morar em São Bernardo]. 'Lih, você não tem noção de distância. O que você sente de saudade em cinco dias, eu sinto em dois minutos.' Ela respondia que havia uma certa falta de sentido no que eu havia dito. 'Nah, nem tanta. Pega um ônibus, vai até lá e pega na mão dele. Só.'




Que vontade de murmurar paixão e pornografias ao ouvido, para variar e esquecer que o faço para o teto ou para telas de computador.
Oh ié. Logo, logo.

nonada.

domingo, outubro 15, 2006

_carlos 'there is no spoon... diz:
abri e msn... e vi vc online... ae kis desabafar... naum falei nda ainda pra ng...


Quando eu percebo que alguém gosta de vir conversar comigo, eu fico bem feliz. Talvez tenha sido pelo ocorrido de ontem, sobre a Jollies chorar em silêncio, agarrada ao meu braço com uma força sofrida. Perguntei o que ela tinha, mas ela sacodia a cabeça e continuava a chorar aos soluços. Pensei em perguntar de novo, mas, pela primeira vez em um ano, não me senti a vontade. Percebi que não éramos como antes e que nem poderíamos ser.
Bobagens, Gabriela. Poderiam ser, sim. Você deve tê-la perdido em algum ponto egocêntrico seu. Dei ela para uma menina de 17 anos, cuja imaturidade me incomoda, ainda. Para outra de mesma idade, mas com cabeça para crises de ciúmes enquanto segue o namorado de carro pela cidade. Hum, frases que denotam sentido de mãe? Não, seria o sentido de 10 anos de amizade? Qual a razão da minha paixão por ela?


sábado, outubro 14, 2006

I don't know anymore.

De toda a vontade de escrever, a maior foi a do filme que eu acabei de assistir. Tá, confesso que demorei tanto quanto demorei pra ver 'Madagascar', mas ainda conta pontos. 'Os senhor das armas'? Ié. Nicholas Cage com aquela cara sofrida e todo calmo enquanto mantém-se no posto de homem politicamente incorreto. Identificações, sim, eu sei. Para nós, publicitários, que 'matamos' mais pessoas do que as armas de fogo, cigarros ou bebidas matam. Nós, que mantemos escravos passivos desde os primórdios do capitalismo. Nós, que fazemos pessoas adquirirem doenças praticamente incuráveis, como o consumismo ou o acúmulo de dívidas, além da inveja e do medo.Talvez eu só tenha ficado pensando por identificar-me um bocado com filmes desse tipo, nos quais ditos 'homens maus' dão-se bem, como no 'Obrigado por fumar'. Ainda julgo ter uma esperança de defender minha profissão com argumentos plausíveis e persuasivos. Fracotes, nós, causadores do consumo em massa. Fracotes? Repito, vencemos. Por cansaço ou inteligência? Se formos julgar-nos inteligentes o suficiente, seria egocêntrico e pior para nossa profissão. Se julgarmo-nos 'exaustivos', somos um bando de fantochezinhos do so called sistema. Tá, por mais que digam que os consumidores sabem selecionar a propaganda na contemporaneidade, just a bunch of bullshit. Trata-se de saber aonde cutucar. God bless the briefing e tudo a que chamamos de 'público-alvo'. É fácil ser publicitário. Poderia jogar aqui que é 'apenas' deixar valores [morals are for little people?] de lado? Afinal, ainda temos 'Ética Publicitária' às terças-feiras.

Os textos do Leandro não conseguem fazer com que eu defenda a Publicidade sem apelar para o livre-arbítrio. Faço algo que dá peso na consciência? Not yet. Sou crua demais. Mas sei e entendo. Há um certo poder, do qual não sinto o gosto, mas vá lá.
Não sei nem que posição defender no assunto 'indústria cultural'. E odiaria fazê-lo com tão pouco conhecimento.

Just. Gotta think better.

sexta-feira, outubro 13, 2006

De todas as coisas que eu quis ontem, após não ter parado quando devia e de ter quase batido o carro, fugir pro Rapha era a que mais me agradava. Encostei e desliguei o carro. Com a cabeça nas mãos, engoli em seco para não chorar. Havia feito isso a tarde toda, mais um momento não me causaria profundos desagrados.
Minha mãe me repreendeu com feições duras quando eu parei a fitar o vazio, sem reação e com os olhos molhados. Isso, na casa do meu avô, ao lado dele na mesa da sala de jantar. Culpa alguma, disse pra ela depois. Afinal, aquela casa tem ares de avó pra sempre. E, depois de um ano sem passar mais de dois minutos por lá, fez-me falta. Acho que me vi correndo pela sala e lembrei do dia em que escorreguei e bati a cabeça no vidro da porta que separa o alpendre. Lembrei-me das férias, quando vinha do Sul ou de Sumaré passar dois meses.
Não quis guardar dele. Respeito por minha mãe e meus tios? Hum, ela não quis marcar a passagem agora. Tem medo de algo acontecer com meu avô. E, tem a minha participação em toda a história.

O medo passou? Talvez, ele só tenha se misturado com a aflição de vê-lo com o branco dos olhos tornando-se amarelo.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Temum rapaz ao meu lado que não sabe o que escrever. Ele está com uma cópia de alguma página de revista em inglês que está em pé, encostada na cpu do computador. Reclina-se sobre ela, aperta os olhos, sacode a cabeça negativamente e depois a apoia nas mãos, tapando os olhos. Respira fundo e escreve poucas linhas que apaga dois minutos depois.
A sensação de desencontro que ele me passa é monstruosa. Sensação de estar perdido enquanto mexe as pernas insistentemente. Vontade de saber sobre o que ele escreve, ou tenta escrever.

De resto? Tenho gostado de me espalhar pela vida, mesmo que não tenha estudado com tanta frequência. Diferentemente do Rapha, eu já sei que sou apaixonada por Publicidade, só não me esforço pra aumentar alguma coisa. Deveria ler, mas eu sinto que Lippmann ou Adorno não ajudam tanto no que eu quero, por mais que eles seja bases teóricas imprescindíveis.
Eu quero um estágio foda. Eu quero ir logo pra essa IULM, ver, né, se consigo.

O que mais? Hoje, quase não vim pra faculdade, por vontade de dormir. Pensei que o Eneus não tem dado aula, e as orientações de grupo são infinitamente inúteis. Perderei a aula da italiano por causa do estágio, que anda meio estagnado. Sem idéias monstro pra algum nome decente. Sinto em dizer, mas eu converso tanto, e o estágio passa tão rápido. Talvez, se eu fizesse os outdoors...

Vontade de me mudar, ainda. Mas, pra onde?
Meus planos de república desaparecem, mas eu ainda moro com o Guto.
Só pensando em como será se ele algum dia voltar a me visitar em São Paulo.




quarta-feira, outubro 04, 2006

almost blue.

Bom, tudo de ruim em uma semana, diga-se de passagem.

Primeiro? O que foi aquilo entre eu e Rapha? Whatta hell was I thinking? Em ambas as situações. Tive sorte com a Lih e com a Nutella, as cervejas e o Chapinha. Claro, depois da pior tarde em meses. Só consegui grudar no sofá e chorar e olhar pro vazio. E não sei por quê estou contando isso se ainda queria esquecer.

Bom, agora? A começar pela Thá, e por tudo o que ela tá vivendo e por vir falar comigo. A toda a confusão que o relacionamento dela e do Rafa criou, eu acho que assisti. E eu senti pena por ver a pessoa forte e inteligente que ela é, desacreditar de si mesma. Toda a vontade que eu tive foi de dar um soco no Rafa por ele ter disperdiçado assim.
E teve a Lih e o mineiro dela. E todos os choraminhos no msn, por sentir-se uma pessoa amarga. Eu ria enquanto dizia pra ela e pra Tha o quão fria eu era, que talvez eu até me sentisse bem, mas que é triste tornar um relacionamento em pequenas conversinhas. Acho que mencionei o tornar de amizade que me fez terminar com o Théo [além da falta de tempo e de paciência para as crises de ciúmes]
A Ana Amélia terminou um relacionamento de três anos com o Thiago dela. Por telefone, depois de ler um e-mail de uma garota que estava com ele há um ano. É, ela 'dividiu' o Thiago por um ano e a filhadaputagem foi mór.

Porra.

Pra completar: meu avô está muito doente. O irmão dele falava que ele poderia ter qualquer coisa nesse ponto desde cirrose à câncer de pulmão.
E agora? Eu sinceramente não sei o que faço. Eu fico perdida quando se trata de algo de família. Minha mãe fica mal e está triste, dizendo que estão matando o pai dela. Vide, Beth [a namorada] e a tia Bia [a outra filha dele]. Por mais que meu avô tenha sido estúpido, sinceramente, eu desfaleço diante de notícias assim. Vontade de fugir pra Batatais e me sentir protegida de tudo pela minha cama. Vontade de morrer na minha casa. Vontade de esquecer do mundo. E toda aquela coisa de fugir pro Rapha.

Mais alguma coisa? A mocinha ficando fria e sarcástica, de novo. Bom pra mim, ruim pras pessoas.
E, novamente, exercícios gigantes de criatividade hoje enquanto líamos o pré-roteiro da Lourdinha.
Nasci pra Publicidade, definitivamente. Aliás, outro estágio na Júnior. E levanta ego.

terça-feira, outubro 03, 2006

Ter, talvez, da namorada.

"- Fecha os olhos, minha pequena.
- Não.
- Vai, fecha. Deixa eu beijar teus olhos.
- Não.

Enquanto a prima lia alguma coisa deitada em seu colo, Carlos passeava as mãos pelo cabelo dela. Os dois, agora com dezessete anos, passaram a infância toda juntos. As mães eram irmãs. Falaram juntos, estudaram juntos, beijaram juntos. Qualquer desejo ou vontade era exposta nos corriqueiros e longos diálogos. Conversavam muito, sempre até a madrugada, deitados na grama do quintal do casarão da avó. Foi ali mesmo o primeiro beijo dos dois, aos doze anos, assim como todas as outras primeiras vezes nos outros anos.
Era uma madrugada de um sábado perdido no meio das férias de inverno e Carolina usava um vestido de verão. Carlos a achava cada vez mais linda e perdia-se na confusão de sangue e família. Como explicar para a prima? Há dois anos, comaçara uma paixãozinha que tornou-se mais forte que ele. Ele próprio a definiria como doentia, no presente momento. Era como ir de Mozart a Wagner, de Gaarder a Coetzee."


Tá. Eu achei isso nas minhas coisas e preciso terminar.
Ou não.
Scarlett Johansson (Encontros e Desencontros) foi eleita a Mulher Viva Mais Sexy do mundo, de acordo com pesquisa realizada pela revista Esquire. A atriz de 21 anos não ficou muito impressionada com o título e rebateu: "E quanto ao meu cérebro? E quanto ao meu coração? E quanto aos meus rins e vesícula biliar?"

Alguém duvidava disso?
De novo, I'd go gay for Scarlet J. A thousand times.

segunda-feira, outubro 02, 2006

"De todo o resto, eu não passarei de uma lembrança gostosa.
Quando você realmente parar pra pensar o que é fazer parte de um relacionamento, vai se lembrar de mim. Talvez sinta falta e imagine como seria ter-me sempre por perto. Ou, vá considerar que não teria funcionado, que eu não servia. Talvez até mesmo perceba que eu morri mais de amores do que você. Mas, acima de tudo, vai perceber que poderia ter valido a pena manter-me ali, como algo reservado pra um momento propício.
Mas, a bem da verdade, isso tudo passará pela sua cabeça durante dez míseros segundos. Alguém te puxará pelo braço e se mostrará a você como a pessoa mais fantástica que jamais caminhou por entre os mortais."




De quem é isso? Era da Lygia?

domingo, outubro 01, 2006

De um dia importante eu ainda não faço parte.
Talvez por acabar de acordar e não querer, ainda, subir aquela rua enorme pra chegar à escola onde eu voto.
Ou porque eu ainda fico esperando e esperando.
Bullshit.

Ontem foi o Bruno, o merecedor de abraços.
Naquele bar esquisito das máquinas de pinball e de todas as apostas de cerveja e coisinhas para se beber em um gole só.
E todas as risadas e tal. E eu descubro como sou boa com aquelas máquinas.
Por sentarmo-nos em um canto escuro e conversarmos. Ele me entregou algo que dá em quatorze cartas escritas lá de Minas, com aquela escrita gostosa de ler que ele tem. E o doce [tá. gorda], e as fotografias, e aquela pulseira que ele aprendeu a fazer. Por ele me passar uma sensação de importância fantástica, ou me fazer parar de pensar um pouco, dormi bem. Foi uma espécie de necessidade que ambos criamos em uma distante sétima série?
Houve, ainda, a compra [não caro, não caro, não caro] daquele outro dvd do Led, completando com o 'The song remains the same'. Agora? Madrugadas não-solitárias com direito à Plant.

Chega.