O Peão posta Cortazár e eu recebo um 'boa noite' quando quis ouvir a voz dele.
De todas as vezes em que eu me apoiei nas meninas, ontem talvez tenha sido a mais forte. Engraçado, ouvir a Cãmi comentando alguma coisa sobre força e convicção deixou-me kinda torta. Confesso que fiquei sem saber que ação tomar.
Houve um ponto cego de sorte quando a Thais me ligou, dizendo que a chave do portão não funcionava e quando ela, finalmente, chegou aqui no apartamento.
Agora, sento-me no escuro, por raiva do sol que não se decide. Ficava pensando no filme de ontem, e em como o Almodóvar me surpreende, e em como eu tenho me esquecido. De tanta coisa, para dizer a verdade. Tenho apenas dó de mim mesma [e das meninas, claro]. De todas as minhas fugas forçadas, nada funciona. Ainda soa à Billie Holliday e pretendo livrar-me disso. Fugi de casa a semana toda. Desligo o computador para livrar-me durante uma semana de toda a espera e saudade.
Pobre moça, ainda tem um tom artificial daquele sumiço forçado que a Ana mencionou.
São festas todos os dias. Volto, hoje percebo com toda força, ao que fui enquanto namorei o Théo e o Vinicius. Rá, este último? Irritam-me as frases soltas de 'eu sou louco por você', 'volta pra mim', 'eu mudei'. Percebam-me, senhoras e senhores, certas pessoas não mudam. Apenas tenho vontade de responder com um 'só se eu puder beijar alguém na sua frente. hijo de puta'. Não digo nada. Não sinto pena. Talvez até queira fazê-lo sofrer. Alguém me disse que isso só funcionaria com uma esperança [claro, é a inimiga humana]. Sinto em desapontar, não funciona enquanto se tem certos sentimentos por outra pessoa.
Conheço pessoas tristes e uma delas, o Bruno, mencionou que fico bonita assim. Olhei pra baixo e ele viu alguma coisa. 'Não. Você fica mais bonita falando, dissertando, gritando, rindo. A tristeza é fascinante no seu rosto, mas o sorriso talvez seja melhor'. Depois, mencionou o 'não desaponta quem te vive'. Espirrei nessa parte e perdi a concentração da conversa, deixando-o sozinho no bar. Como sempre.
Toda a passividade, mon dieu. Forçando crenças na distância.
sábado, novembro 11, 2006
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3 comentários:
Ouça o Bruno. Não o conheço mas ele é sabio.
E ah, fiz a cópia. Agora vou ter que arranjar uma desculpa nova para me refugiar aí.
E ah, você é forte. E lembre-se que pode ser apenas uma fase.
beijao
saudades dos nossos papos tbm. e ah, manda carta! dps trocamos endereços. mas faz assim: a gente nao vai embora fds q vem, vamos ver os goo goo boys e tbm sai p/ se divertir, q tal?
saudades dos nossos papos tbm. e ah, manda carta! dps trocamos endereços. mas faz assim: a gente nao vai embora fds q vem, vamos ver os goo goo boys e tbm sai p/ se divertir, q tal?
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