Quando eu via o David Bowie e o volume na calça dele no Labirinto, eu nem dava atenção à Jennifer Connelly esquisitinha. Na verdade, até dava, cara. Ela tinha um cachorro que era igual à Priscila, como não dar atenção? E de onde eles tiraram aquela roupa do irmãozinho dela? Aquelas listras são lindas, for god's sake.
Anyway, o final é moralista e 'dedique-se ao seu filho e à sua família', o que eu, uma total individualista, não faria. Com 30 anos, sim, eu só teria os momentos dos beijos no campo de futebol. Guess I wasn't made for kids. Já sei, vou enclausurar-me. Ou vou ter uma casa, não, um albergue. Cheio de gatos e com um buraco nos quartos, já que eu sou vouyer. Nice. Com uma biblioteca-com-poltrona-vermelha-e-pouca-iluminação-para-que-eu-fique-cega-logo, trancada à chave. Teria pouco dinheiro, viveria em pequenos prazeres, raros, conquistados a muito custo. Um toddynho, uma lata de coca-cola, uma camiseta branca, uma hora em uma lan house em um bate-papo da uol com o nick de gostosona-sp-18, havaianas, uma viagem à praia.
Nah, mas o desenterrar de baús, os pés na grama, os livros, as noites, os discos juntados durante toda a vida.
Ah, fico nostalgica dos meus 30 anos. E, ah, cinema. Cinema, cinema, cinema.
domingo, fevereiro 25, 2007
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