quinta-feira, agosto 09, 2007

Daí eu descobri que passei a metade da minha vida totalmente suscetível às tentações mundanas a aos delírios falsos que a cultura de massa proporciona. A outra metade veio, julgo eu, quando me mudei para São Paulo e entrei em uma busca infinita para conseguir limpar toda essa primeira metade de não acréscimos indo a cinemas, museus, teatros, tendo discussões interessantes e descobrindo um mundo musical underground. Encaixei-me na cultura do pseudo-cult.

De onde surge essa definição escrota do que deve ser lido ou ouvido ou visto, separando uma elite intelectual de outras camadas sociais? Ora, certamente foi o Adorno ou o Horkheimer ou algum dos rapazes norte-americanos ou ingleses que falavam sobre dialética de esclarecimento. Quem sabe o que aliena ou não? Se pessoas ainda conseguem tecer monografias em novelas. Penso que eu não sei me posicionar perante essas coisas, mesmo chamando um bocado delas de escrota e de outras palavras inomináveis.

Rá, falo isso que hoje me vi relatando um episódio do programa daquela mocinha, a tal da Márcia e da encenação toda e de como eu consegui rir um bocado ontem à tarde. E sobre o 'Super Sweet Sixteen', 'Pimp my Ride', 'Why can't I be you?', 'Made', e afins.

E, sendo hipócrita, dou-me a desculpa; sou inteligente o suficiente? Mas que cretinice é essa?
Pra pensar mais tarde.
Janela de felicidadezinhas piscando. =*

Nenhum comentário: