Meu avô faleceu.
Eu juro que tentei não esperar por carinho.
Recebi algo, palavras do Luquinhas de Batatais [parte estranha do dia], mensagens, um telegrama e um telefonema do Bruno.
Toda a força que existe exala do meu corpo, em um sorriso ou em uma piada infame. Mas aquele nó na garganta, com vontade constante de chorar, fica. Esperei uma resposta de e-mail, esperei um telefonema, esperei presença [que eu tive quando tomei uma iniciativa].
Há a falta de tempo de todo mundo e eu não sei discutir, muito menos sinto vontade para tal. Não quero me mover e ainda tenho forças para abrir dois livros grossos de xerox da faculdade. A conta de telefone me preocupa e eu não ligo mais. Minha mãe fez uma piada no telefone, depois que o pai dela morreu. A Thais me fez ficar com dores na barriga de rir da cara que ela fez quando viu minha cueca, ontem. A aula do Leandro fez-me bem. O calor do ônibus tirou tudo o que eu estava montando de ânimo para o dia.
Ainda há a esperança de me divertir no Zeca Baleiro hoje. Mas há uma maior vontade de me esconder até que ele se mova para me procurar.
terça-feira, outubro 31, 2006
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2 comentários:
eu ligo o quanto for necessári pra te ver bem
a cueca era realmente grande, gabe.
e ah, to aqui tbm. p/ te ver bem tbm.
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