preguica de ler os debates caloros do grupo do calc, han.
o well, divertido, no minimo.
hoje eu decidi uma coisa, apos muito pensar e, nao dormir direito: comeco, agora, a levar meu curso nas 'coxas', pretendendo seguir algo relacionado com a escrita. falta, falta talento, claro, mas ha criatividade e vontade de sobra. ha, tambem, uma maquina de escrever, que e milhoes melhor do que essa porra de computador. quel absurd, claro.
ra, ontem, tambem, cairam certas opinioes a respeito de amor de traicao. [barra maior, ouvir do seu namorado]. desiludida, encostei a cabeca no travesseiro decida a nao ter algum pensamento a respeito de um futuro com meu atual namorado. a gente chama isso de tristeza or something, eu chamo de velha gabriela. parar, claro, com essa mania de construir uma vida baseada nele. com tudo o que aconteceu no final de semana, cada um dos pedacinhos, agora curados e melhores, podem chegar a deixar de achar aquilo de 'homem da minha vida'? imaginem se isso acontecer? digamos, a historia de recife me deixou mais chateada do que a internet possibilita transparecer.
resultado: nao ha mais uma distancia fisica, mas, talvez, uma que seja contextual? oh flora. eu e ele somos de universos diferentes, no sentido de relacionamento, claro. me dispus a isso. continuo. ele vale, e a situacao? outro ponto pra voce.
vamos, vinicius, declare-se, que eu nao recebo um elogio ha meses.
quarta-feira, dezembro 20, 2006
segunda-feira, dezembro 18, 2006
I really can't stay - Baby, it's cold outside
I've got to go away - Baby, it's cold out there
This evening has been - Been hoping that you'd drop in
So very nice - I'll hold your hands, they're just like
ice
My mother will start to worry - Beautiful what you're
hurry
And father will be pacing the floor - Listen to that
fireplace roar
So really I'd better scurry - Beautiful, please don't
hurry
Well, maybe just a half a drink more - put some
records on while I pour
And the neighbors might think - Baby it's bad out
there
Say, what's in this drink? - No cabs to be had out
there
I wish I knew how - Your eyes are like starlight now
To break the spell - I'll take your hat, your hair
looks swell
I ought to say no, no, no sir - Mind if I move in
closer?
At least I'm gonna say that I tried - What's the sense
of hurtin' my pride?
I really can't stay - Baby don't hold out
Baby but it's cold outside
I simply must go - but Baby it's cold outside
The answer is no - but baby, it's cold outside
The welcome has been - How lucky that you dropped in
So nice and warm - Look out that window, man that's
hard
My sister will be suspicious - Gosh, your lips look
delicious
My brother will be there at the door - Waves upon a
tropical shore
My maiden aunt's mind is vicious - Gosh, your lips are
delicious
Well maybe just a cigarette more - Oh, never such a
blizzard before
I've got to go home - Baby, you'll freeze out there
Say, lend me your coat - It's up to your knees out
there
You've really been grand - I thrill when you touch my
hand
But don't you see - How can you do this thing to me
There's bound to be talk tomorrow - Think of my
lifelong sorrow
At least there will be plenty implied - If you caught
pneumonia and died
I really can't stay - Get over that old lie
Para guardar no blog e deixá-lo com um tonzinho a mais de jazz melancólico de abandono. ;)
I've got to go away - Baby, it's cold out there
This evening has been - Been hoping that you'd drop in
So very nice - I'll hold your hands, they're just like
ice
My mother will start to worry - Beautiful what you're
hurry
And father will be pacing the floor - Listen to that
fireplace roar
So really I'd better scurry - Beautiful, please don't
hurry
Well, maybe just a half a drink more - put some
records on while I pour
And the neighbors might think - Baby it's bad out
there
Say, what's in this drink? - No cabs to be had out
there
I wish I knew how - Your eyes are like starlight now
To break the spell - I'll take your hat, your hair
looks swell
I ought to say no, no, no sir - Mind if I move in
closer?
At least I'm gonna say that I tried - What's the sense
of hurtin' my pride?
I really can't stay - Baby don't hold out
Baby but it's cold outside
I simply must go - but Baby it's cold outside
The answer is no - but baby, it's cold outside
The welcome has been - How lucky that you dropped in
So nice and warm - Look out that window, man that's
hard
My sister will be suspicious - Gosh, your lips look
delicious
My brother will be there at the door - Waves upon a
tropical shore
My maiden aunt's mind is vicious - Gosh, your lips are
delicious
Well maybe just a cigarette more - Oh, never such a
blizzard before
I've got to go home - Baby, you'll freeze out there
Say, lend me your coat - It's up to your knees out
there
You've really been grand - I thrill when you touch my
hand
But don't you see - How can you do this thing to me
There's bound to be talk tomorrow - Think of my
lifelong sorrow
At least there will be plenty implied - If you caught
pneumonia and died
I really can't stay - Get over that old lie
Para guardar no blog e deixá-lo com um tonzinho a mais de jazz melancólico de abandono. ;)
'A Aracy, minha mulher, Ara, pertence este livro'.
Em 2001, a Nova Fronteira pôs no mercado uma edição de "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa (1908-1967), que respeitava a insólita ortografia do autor, erroneamente "revisada" após a reforma ortográfica de 1971. A edição trouxe de volta pérolas como "dansar", grafada com "s", porque, para Rosa, a cedilha no "c" "prendia a palavra à linha", impedindo o movimento que o vocábulo deveria evocar.
Quem precisa de pais quando se tem a edição nova do 'Grande sertão: veredas'? Nesse ponto, eu poderia fazer lista das coisas que o livro substitui, mas não cabe, apenas.
Rá, adoro comemorações, datas importantes. Esses cinquenta anos levaram à exposição no Museu da Língua Portuguesa [e a tudo aquilo que chamaram, enquanto eu andava, de 'se divertir lendo Guimarães, nem para as poucas pessoas que conseguem isso, realmente']. Levaram, também, àquela noite de leitura com José Celso, Arnaldo Antunes e Mindlin [a qual eu, sinto em dizer, não pude ir]. Levou ao livro com dvd. Levou a todas as milhares de reportagens sobre Guimarães na Folha. Levou o Antônio Cândido a gravar um cedê com músicas do livro. [www.folha.com.br/063491]. Levou àquele monte de coisa no SESC do Carmo. Está me levando à Letras. Vai guiar meu TCC, provavelmente [sim, eu sou jedi e consigo relacionar Guimarães com publicidade].
Tá, não vem ao caso. Vem, sim, meu mapa de viagem. Hum, começando por Cordisburgo e vai, vai, vai até Canudos.
Nossa, eu conheci um rapaz que foi, e que ficou olhando a represa, putíssimo. Ria dele, na fila para 'O Homem I' [ai, parou.], amigo do Jannerson, acho, era aquele que cantava todas as músicas da peça e tá, por ter ido quatro vezes ou mais em cada episódio.
'Odeio essa maldita represa.' Aham, todos nós.
Por que a Aracy pegou os dois sobrenomes? Ah, never mind. Hoje é dia de Glauber Rocha: 'O Leão de sete cabeças', 'O dragão da maldade contra o santo guerreiro' e, claro, e de novo, 'Terra em Transe'. Hum, tudo isso é coleção, tá. A Gábe é tarada e ainda precisa do 'Corpo de Baile'.
Levanta as mãos!
Quem precisa de pais quando se tem a edição nova do 'Grande sertão: veredas'? Nesse ponto, eu poderia fazer lista das coisas que o livro substitui, mas não cabe, apenas.
Rá, adoro comemorações, datas importantes. Esses cinquenta anos levaram à exposição no Museu da Língua Portuguesa [e a tudo aquilo que chamaram, enquanto eu andava, de 'se divertir lendo Guimarães, nem para as poucas pessoas que conseguem isso, realmente']. Levaram, também, àquela noite de leitura com José Celso, Arnaldo Antunes e Mindlin [a qual eu, sinto em dizer, não pude ir]. Levou ao livro com dvd. Levou a todas as milhares de reportagens sobre Guimarães na Folha. Levou o Antônio Cândido a gravar um cedê com músicas do livro. [www.folha.com.br/063491]. Levou àquele monte de coisa no SESC do Carmo. Está me levando à Letras. Vai guiar meu TCC, provavelmente [sim, eu sou jedi e consigo relacionar Guimarães com publicidade].
Tá, não vem ao caso. Vem, sim, meu mapa de viagem. Hum, começando por Cordisburgo e vai, vai, vai até Canudos.
Nossa, eu conheci um rapaz que foi, e que ficou olhando a represa, putíssimo. Ria dele, na fila para 'O Homem I' [ai, parou.], amigo do Jannerson, acho, era aquele que cantava todas as músicas da peça e tá, por ter ido quatro vezes ou mais em cada episódio.
'Odeio essa maldita represa.' Aham, todos nós.
Por que a Aracy pegou os dois sobrenomes? Ah, never mind. Hoje é dia de Glauber Rocha: 'O Leão de sete cabeças', 'O dragão da maldade contra o santo guerreiro' e, claro, e de novo, 'Terra em Transe'. Hum, tudo isso é coleção, tá. A Gábe é tarada e ainda precisa do 'Corpo de Baile'.
Levanta as mãos!
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Hoje eu deveria apenas sorrir e cumprimentar umas cinco ou seis pessoas pela segunda fase conquistada da Fuvest; deveria deitar-me no sofá da sala com um pote de sorvete de chocolate enquanto assistia a terceira parte do 'Poderoso Chefão'; deveria ler um dos livros do Vinicius. Deveria render-me ao tédio gostoso de Batatais.
Mas não. Meu caráter temperamental não deixa e eu consigo ficar pior do que nunca, nesses dias. Comentei rapidamente com a Flora, hoje de manhã, em meio a novidades bem vindas, algo sobre o novo/velho problema. Não consigo, não consigo mais.
Vejo-me fraca e só uma, das pessoas de quem e esperaria, veio. O Raphael não demonstra interesse. Diz que me sente estranha, mas nada mais. Bleh, acostumei-me, quando meu avô morreu, a não esperar, a não sofrer. Forçadamente, desapeguei-me da sensação de que ele estaria sempre aí pra mim. A faculdade não deixa, ou mentira. O DAMED não deixa, ou não. Mais uma vez, imponho-me algo como um homem ocupado, sem tempo. Queria um bocado? Não, not anymore.
O problema aumenta enquanto ele não vem. Nada tinha a ver com ele. Agora tem? Não. Perco-me na vida a custa de aventuras. Tenho bebido e ficado até amanhecer andando pelas ruas. Não sinto peso, vem aquilo do que tenho passado aqui em casa, que não exponho. Vem aquilo que comentei com a Kika ontem, a respeito da falta de liberdade, e do sexo e a bebida terem se tornado algo tão meu que já não pesa.
Fortaleza virou uma disputa, agora, por direitos. Perco a reunião de planejamento. Perco vontade de falar. Afundo-me, a cada dia. Talvez seja isso o que afasta o Raphael. Maybe not, pensando que, se ele não ler o post, não fica sabendo de nada.
O Bruno disse que estou me desapegando, e que sente por isso. Disse, também, que o passado não deveria pesar tanto e que todos os dias na internet é chato. Não deveria ser, quando eu sentia arrepios nos braços a cada vez que ele entrava.
Ontem, na fazenda, vi que o pior era não saber o que ele estava fazendo naquele momento. Não, não por crise possessiva, mas pelo interesse enorme que tenho nele.
Há quantos meses, quantos meses sem carta? Quantos dias sem e-mails? Não fico online no msn, não quero esperá-lo mais. Saio, caminho, afundo-me em pensamentos. Meu relacionamento com ele? Discutimos algo e não temos perspectivas. Temos planos estabelecidos que me fazem sorrir, ainda.
Mas, não o sinto, não o sei, não o encontro. Sentir falta? Se fosse mais, afogaria-me em lágrimas.
É, eu tenho três datas no nosso relacionamento. Daqui a uns dias, seis meses sem você. Eu morro pensando no nosso amor. Que dá tudo certo, e que eu adoro meus ataques, sinto por você. Sempre me entreguei sem pensar, e que a saudade existe e, se vem, é tão triste, ver. Um jazz bonito, da mulher que adora e admira o homem, e que sabe ser fantástica, inteligente, fascinante, mas que não tem isso do amor. Agora? Um amigo em comum me receita um barman e te diz 'cuidado'.
Mas não. Meu caráter temperamental não deixa e eu consigo ficar pior do que nunca, nesses dias. Comentei rapidamente com a Flora, hoje de manhã, em meio a novidades bem vindas, algo sobre o novo/velho problema. Não consigo, não consigo mais.
Vejo-me fraca e só uma, das pessoas de quem e esperaria, veio. O Raphael não demonstra interesse. Diz que me sente estranha, mas nada mais. Bleh, acostumei-me, quando meu avô morreu, a não esperar, a não sofrer. Forçadamente, desapeguei-me da sensação de que ele estaria sempre aí pra mim. A faculdade não deixa, ou mentira. O DAMED não deixa, ou não. Mais uma vez, imponho-me algo como um homem ocupado, sem tempo. Queria um bocado? Não, not anymore.
O problema aumenta enquanto ele não vem. Nada tinha a ver com ele. Agora tem? Não. Perco-me na vida a custa de aventuras. Tenho bebido e ficado até amanhecer andando pelas ruas. Não sinto peso, vem aquilo do que tenho passado aqui em casa, que não exponho. Vem aquilo que comentei com a Kika ontem, a respeito da falta de liberdade, e do sexo e a bebida terem se tornado algo tão meu que já não pesa.
Fortaleza virou uma disputa, agora, por direitos. Perco a reunião de planejamento. Perco vontade de falar. Afundo-me, a cada dia. Talvez seja isso o que afasta o Raphael. Maybe not, pensando que, se ele não ler o post, não fica sabendo de nada.
O Bruno disse que estou me desapegando, e que sente por isso. Disse, também, que o passado não deveria pesar tanto e que todos os dias na internet é chato. Não deveria ser, quando eu sentia arrepios nos braços a cada vez que ele entrava.
Ontem, na fazenda, vi que o pior era não saber o que ele estava fazendo naquele momento. Não, não por crise possessiva, mas pelo interesse enorme que tenho nele.
Há quantos meses, quantos meses sem carta? Quantos dias sem e-mails? Não fico online no msn, não quero esperá-lo mais. Saio, caminho, afundo-me em pensamentos. Meu relacionamento com ele? Discutimos algo e não temos perspectivas. Temos planos estabelecidos que me fazem sorrir, ainda.
Mas, não o sinto, não o sei, não o encontro. Sentir falta? Se fosse mais, afogaria-me em lágrimas.
É, eu tenho três datas no nosso relacionamento. Daqui a uns dias, seis meses sem você. Eu morro pensando no nosso amor. Que dá tudo certo, e que eu adoro meus ataques, sinto por você. Sempre me entreguei sem pensar, e que a saudade existe e, se vem, é tão triste, ver. Um jazz bonito, da mulher que adora e admira o homem, e que sabe ser fantástica, inteligente, fascinante, mas que não tem isso do amor. Agora? Um amigo em comum me receita um barman e te diz 'cuidado'.
sexta-feira, dezembro 08, 2006
A piauí desse mês fala sobre Beatles. Depois, fui parar reparar em 'Fool on the hill' e em fotografias do Lennon. 'The fool on the hill sees the sun going down'. Sensação parecida por aqui, mesmo antes da formatura, com vontade de usar meu vestido curto vermelho, soltar meus recém cortados cabelos e não me importar em arrumá-los. 'Round, and round, and round, and round'. Quando foi que eu deixei de me importar? Quando foi que eu quis me esconder, novamente? O amargo, é culpa dele.
Hoje quis desistir de tudo. Organizei uma mala, escrevi uma carta e peguei uns dinheiros. Iria para Paraty, provavelmente e com toda a vontade do universo. Eram quatro horas da manhã quando desci as escadas e caminhei até a rodoviária. Parei no frio anormal da região do lago e olhei para baixo. Chutei alguma pedrinha para dentro da água calma e sentei-me. Esperei, esperei, esperei o sol nascer. Desisti, e não foi por ninguém. Foi por mim mesma. Que, eu fujo por mim e de todo mundo. Se fosse, não avisaria ninguém.
Como eu quis, ah, como eu quis..Como eu devia, ah, como eu devia.
Nada de 'chega mais perto' e de 'diga-me, ou faça cara de quem..'. O Vinicius me ligou um bocado de vezes e ficou em silêncio em mais de 15 minutos dos 20 de ligação. Não consegui entender os motivos dele, mas ele dizia para que eu cantasse, resmungasse, assobiasse qualquer canção. Não quis, e partilhei do silêncio.
Hoje, ajudei, claro. Cansei-me mais. Não sinto vontade de sair mas irei. Não quero, não quero.
'Quanta cachaça na minha dor'.
Começa, semana que vem, uma vida profissional. Chato, chato. Depois disso, sei que não paro. Como dedicar-me, além mar? Como, se o funil estreita e as brechas de tempo somem, engolidas pelo vapor?
Hoje quis desistir de tudo. Organizei uma mala, escrevi uma carta e peguei uns dinheiros. Iria para Paraty, provavelmente e com toda a vontade do universo. Eram quatro horas da manhã quando desci as escadas e caminhei até a rodoviária. Parei no frio anormal da região do lago e olhei para baixo. Chutei alguma pedrinha para dentro da água calma e sentei-me. Esperei, esperei, esperei o sol nascer. Desisti, e não foi por ninguém. Foi por mim mesma. Que, eu fujo por mim e de todo mundo. Se fosse, não avisaria ninguém.
Como eu quis, ah, como eu quis..Como eu devia, ah, como eu devia.
Nada de 'chega mais perto' e de 'diga-me, ou faça cara de quem..'. O Vinicius me ligou um bocado de vezes e ficou em silêncio em mais de 15 minutos dos 20 de ligação. Não consegui entender os motivos dele, mas ele dizia para que eu cantasse, resmungasse, assobiasse qualquer canção. Não quis, e partilhei do silêncio.
Hoje, ajudei, claro. Cansei-me mais. Não sinto vontade de sair mas irei. Não quero, não quero.
'Quanta cachaça na minha dor'.
Começa, semana que vem, uma vida profissional. Chato, chato. Depois disso, sei que não paro. Como dedicar-me, além mar? Como, se o funil estreita e as brechas de tempo somem, engolidas pelo vapor?
terça-feira, dezembro 05, 2006
'é tudo uma total insensatez'
Tudo o que eu mais quero é livrar-me de computador e de ter que ficar mais de seis horas por dia sentada por aqui, finalizando e morrendo por não conseguir concentrar-me para escrever um maldito reflecon.
Engraçado como as pessoas da minha sala aparecem no msn com nicks de ameaças de morte à Motter e de ódio aos trabalhos finais.
Serão três meses longe daqui? Não, eu não consigo mais. Certamente volto apenas para pegar o Praça da Sé e ir caminhar pelo Viaduto do Chá.
Domingo foi dia de Denis. Foi dia de marcar algo no MIS, sobre cangaceiros e depois resolver ir até o Ibirapuera aproveitar o sol fechados na Oca. Conversar, andar muito. Ouvi-lo falando do que ele gosta, pensar em como ele tem razão ao dizer 'eu gosto de pessoas que gostam muito de coisas' e da cara dele ao ouvir-me chamando-o de pegator e fazer alguma careta. E de todas as tentativas de fotografias da noite paulistana. E de ouvir do que ele não gosta, das pessoas lerdas e burras. Depois, tirar conclusões sobre como acho divertido ele falando um bocado, contando traumas [além de superá-los] de medo de chuva e ouvindo-me reclamar da aracnofobia.
Descobri que quero ser como ele em certos aspectos, conseguindo enxergar layouts de propaganda em todos os quadros do univeso e falar sobre como o filme da calçada engraçada seria utilizado em algum comercial ou filme.
Ontem foi dia de Largo São Francisco e debate sobre mudanças na conjuntura política, com a Jandira do PCdoB, o Beluzo da CartaCapital, o João Paulo do MST, o Ivan Valente do PSOL e o destoante Paulo Nogueira. Eu boquiaberta e a Cãmi entediada. Patrícia apresentando um milhão de pessoas do DCE com as quais eu nunca tinha tido contato [é, maldita chapa grande], caderninho com todos os papéis do mundo enfiados, anotações, Sala dos Estudantes.
E ah, tudo isso. E ah, mova-se. E ah, eu vou ser tão maior. Tanta vontade.
Marca italiano, e Táli no msn, e Marcha Mundial das Mulheres. Vinicius ligando e vindo aqui às onze da noite com cinco livros no braço e uma cara de bêbado e correndo para encontrar a Juliana.
Hoje. Enrolação, corre-corre, nervosismo. Decidi, do nada, ir para Batatais amanhã mesmo. Volto para São Paulo lá pelo dia 13, creio. Fico e viajo para Praia Grande. E há planejamento.
Outra aflição. Acho que a mãe do Rapha não conversou com a minha. Tá, menos chances de vê-lo. Não sei mais o que fazer. São quantos meses, cinco? Queria poder pedir mais, tentar e tentar. E minha mãe com planos de se fechar na fazenda, coisa que eu, uma mocinha de 19 anos tarada por barulho, não gosta tanto.
É, Toquinho, só me resta você. Fica para a madrugada?
Engraçado como as pessoas da minha sala aparecem no msn com nicks de ameaças de morte à Motter e de ódio aos trabalhos finais.
Serão três meses longe daqui? Não, eu não consigo mais. Certamente volto apenas para pegar o Praça da Sé e ir caminhar pelo Viaduto do Chá.
Domingo foi dia de Denis. Foi dia de marcar algo no MIS, sobre cangaceiros e depois resolver ir até o Ibirapuera aproveitar o sol fechados na Oca. Conversar, andar muito. Ouvi-lo falando do que ele gosta, pensar em como ele tem razão ao dizer 'eu gosto de pessoas que gostam muito de coisas' e da cara dele ao ouvir-me chamando-o de pegator e fazer alguma careta. E de todas as tentativas de fotografias da noite paulistana. E de ouvir do que ele não gosta, das pessoas lerdas e burras. Depois, tirar conclusões sobre como acho divertido ele falando um bocado, contando traumas [além de superá-los] de medo de chuva e ouvindo-me reclamar da aracnofobia.
Descobri que quero ser como ele em certos aspectos, conseguindo enxergar layouts de propaganda em todos os quadros do univeso e falar sobre como o filme da calçada engraçada seria utilizado em algum comercial ou filme.
Ontem foi dia de Largo São Francisco e debate sobre mudanças na conjuntura política, com a Jandira do PCdoB, o Beluzo da CartaCapital, o João Paulo do MST, o Ivan Valente do PSOL e o destoante Paulo Nogueira. Eu boquiaberta e a Cãmi entediada. Patrícia apresentando um milhão de pessoas do DCE com as quais eu nunca tinha tido contato [é, maldita chapa grande], caderninho com todos os papéis do mundo enfiados, anotações, Sala dos Estudantes.
E ah, tudo isso. E ah, mova-se. E ah, eu vou ser tão maior. Tanta vontade.
Marca italiano, e Táli no msn, e Marcha Mundial das Mulheres. Vinicius ligando e vindo aqui às onze da noite com cinco livros no braço e uma cara de bêbado e correndo para encontrar a Juliana.
Hoje. Enrolação, corre-corre, nervosismo. Decidi, do nada, ir para Batatais amanhã mesmo. Volto para São Paulo lá pelo dia 13, creio. Fico e viajo para Praia Grande. E há planejamento.
Outra aflição. Acho que a mãe do Rapha não conversou com a minha. Tá, menos chances de vê-lo. Não sei mais o que fazer. São quantos meses, cinco? Queria poder pedir mais, tentar e tentar. E minha mãe com planos de se fechar na fazenda, coisa que eu, uma mocinha de 19 anos tarada por barulho, não gosta tanto.
É, Toquinho, só me resta você. Fica para a madrugada?
sexta-feira, dezembro 01, 2006
É. Se não fosse pelo Vinicius hoje, teria morrido de tédio.
Sabe, um daqueles dias que a gente tira com a máxima 'hoje eu descanso', mas na verdade, quase morre por não haver o que fazer? Pois foi o que houve por aqui.
Mas ele apareceu aqui em casa com um livro do Rubem Fonseca, uma garrafa de água quente com a cuia de chimarrão e um cedê do Max de Castro.
Claro, ele chegou revoltado com um bocado de coisas [como ele sempre aparece pra mim], resmungando e xingando milhares de pessoas. Olhei bem pra ele e foi um 'Cala a boca, Vinicius. Senta e fica quieto'. Ficamos, claro, duas horas discutindo política. Estranho fazer isso com ele, uma vez que a voz do rapaz assume proporções absurdas, o que sempre me faz quase desistir de discutir qualquer coisa com ele. Mas chega a ser divertido, ele quase não se move, apenas faz algum movimento com as mãos e grita, grita muito. Rá, engraçado.
Depois do chimarrão, tentamos, como raras vezes, falar de outra coisa. Falei um bocado do Rapha e ele do amor pela Juliana. Tentamos, depois, o assunto livros e tentei entender o por quê da combinação Fonseca+Castro. Ele mencionou que a música com o nome mais comprido ['A história da morena nua que abalou as estruturas do esplendro do carnaval'] era a minha cara. ['Rá, aonde, meu filho?'.] e que 'Agosto' soava a Gabriela. 'Você precisa associar as coisas melhor, meu caro'.
Foi-se há pouco.
[Tá. Nota estranha da minha mãe que acaba de me ligar. 'Ó filha, eu vou depositar uns cinquenta reais pro resto da semana.' 'Eita, mãe. É muito, põe menos.' 'Nah, vai comprar camisinha com o dinheiro.' 'Hein!?'].
Descanso, agora, depois da salvação do tédio. Quase final, só mais um reflecon, só mais um trabalho. Fim de filme, fim de provas. Batatais logo. Por longos três meses.
Aposto que, se eu fosse morena, eu ia ter milhares de músicas para mim. Droga, ser loira [ou quase] e branquela, é total chato. É, quando eu danço, acho, sinceramente, que lembro uma gringa que nunca se moveu.
Sabe, um daqueles dias que a gente tira com a máxima 'hoje eu descanso', mas na verdade, quase morre por não haver o que fazer? Pois foi o que houve por aqui.
Mas ele apareceu aqui em casa com um livro do Rubem Fonseca, uma garrafa de água quente com a cuia de chimarrão e um cedê do Max de Castro.
Claro, ele chegou revoltado com um bocado de coisas [como ele sempre aparece pra mim], resmungando e xingando milhares de pessoas. Olhei bem pra ele e foi um 'Cala a boca, Vinicius. Senta e fica quieto'. Ficamos, claro, duas horas discutindo política. Estranho fazer isso com ele, uma vez que a voz do rapaz assume proporções absurdas, o que sempre me faz quase desistir de discutir qualquer coisa com ele. Mas chega a ser divertido, ele quase não se move, apenas faz algum movimento com as mãos e grita, grita muito. Rá, engraçado.
Depois do chimarrão, tentamos, como raras vezes, falar de outra coisa. Falei um bocado do Rapha e ele do amor pela Juliana. Tentamos, depois, o assunto livros e tentei entender o por quê da combinação Fonseca+Castro. Ele mencionou que a música com o nome mais comprido ['A história da morena nua que abalou as estruturas do esplendro do carnaval'] era a minha cara. ['Rá, aonde, meu filho?'.] e que 'Agosto' soava a Gabriela. 'Você precisa associar as coisas melhor, meu caro'.
Foi-se há pouco.
[Tá. Nota estranha da minha mãe que acaba de me ligar. 'Ó filha, eu vou depositar uns cinquenta reais pro resto da semana.' 'Eita, mãe. É muito, põe menos.' 'Nah, vai comprar camisinha com o dinheiro.' 'Hein!?'].
Descanso, agora, depois da salvação do tédio. Quase final, só mais um reflecon, só mais um trabalho. Fim de filme, fim de provas. Batatais logo. Por longos três meses.
Aposto que, se eu fosse morena, eu ia ter milhares de músicas para mim. Droga, ser loira [ou quase] e branquela, é total chato. É, quando eu danço, acho, sinceramente, que lembro uma gringa que nunca se moveu.
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