Tudo o que eu mais quero é livrar-me de computador e de ter que ficar mais de seis horas por dia sentada por aqui, finalizando e morrendo por não conseguir concentrar-me para escrever um maldito reflecon.
Engraçado como as pessoas da minha sala aparecem no msn com nicks de ameaças de morte à Motter e de ódio aos trabalhos finais.
Serão três meses longe daqui? Não, eu não consigo mais. Certamente volto apenas para pegar o Praça da Sé e ir caminhar pelo Viaduto do Chá.
Domingo foi dia de Denis. Foi dia de marcar algo no MIS, sobre cangaceiros e depois resolver ir até o Ibirapuera aproveitar o sol fechados na Oca. Conversar, andar muito. Ouvi-lo falando do que ele gosta, pensar em como ele tem razão ao dizer 'eu gosto de pessoas que gostam muito de coisas' e da cara dele ao ouvir-me chamando-o de pegator e fazer alguma careta. E de todas as tentativas de fotografias da noite paulistana. E de ouvir do que ele não gosta, das pessoas lerdas e burras. Depois, tirar conclusões sobre como acho divertido ele falando um bocado, contando traumas [além de superá-los] de medo de chuva e ouvindo-me reclamar da aracnofobia.
Descobri que quero ser como ele em certos aspectos, conseguindo enxergar layouts de propaganda em todos os quadros do univeso e falar sobre como o filme da calçada engraçada seria utilizado em algum comercial ou filme.
Ontem foi dia de Largo São Francisco e debate sobre mudanças na conjuntura política, com a Jandira do PCdoB, o Beluzo da CartaCapital, o João Paulo do MST, o Ivan Valente do PSOL e o destoante Paulo Nogueira. Eu boquiaberta e a Cãmi entediada. Patrícia apresentando um milhão de pessoas do DCE com as quais eu nunca tinha tido contato [é, maldita chapa grande], caderninho com todos os papéis do mundo enfiados, anotações, Sala dos Estudantes.
E ah, tudo isso. E ah, mova-se. E ah, eu vou ser tão maior. Tanta vontade.
Marca italiano, e Táli no msn, e Marcha Mundial das Mulheres. Vinicius ligando e vindo aqui às onze da noite com cinco livros no braço e uma cara de bêbado e correndo para encontrar a Juliana.
Hoje. Enrolação, corre-corre, nervosismo. Decidi, do nada, ir para Batatais amanhã mesmo. Volto para São Paulo lá pelo dia 13, creio. Fico e viajo para Praia Grande. E há planejamento.
Outra aflição. Acho que a mãe do Rapha não conversou com a minha. Tá, menos chances de vê-lo. Não sei mais o que fazer. São quantos meses, cinco? Queria poder pedir mais, tentar e tentar. E minha mãe com planos de se fechar na fazenda, coisa que eu, uma mocinha de 19 anos tarada por barulho, não gosta tanto.
É, Toquinho, só me resta você. Fica para a madrugada?
terça-feira, dezembro 05, 2006
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Um comentário:
eu poderia ter escrito metade desse post.
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