É. Se não fosse pelo Vinicius hoje, teria morrido de tédio.
Sabe, um daqueles dias que a gente tira com a máxima 'hoje eu descanso', mas na verdade, quase morre por não haver o que fazer? Pois foi o que houve por aqui.
Mas ele apareceu aqui em casa com um livro do Rubem Fonseca, uma garrafa de água quente com a cuia de chimarrão e um cedê do Max de Castro.
Claro, ele chegou revoltado com um bocado de coisas [como ele sempre aparece pra mim], resmungando e xingando milhares de pessoas. Olhei bem pra ele e foi um 'Cala a boca, Vinicius. Senta e fica quieto'. Ficamos, claro, duas horas discutindo política. Estranho fazer isso com ele, uma vez que a voz do rapaz assume proporções absurdas, o que sempre me faz quase desistir de discutir qualquer coisa com ele. Mas chega a ser divertido, ele quase não se move, apenas faz algum movimento com as mãos e grita, grita muito. Rá, engraçado.
Depois do chimarrão, tentamos, como raras vezes, falar de outra coisa. Falei um bocado do Rapha e ele do amor pela Juliana. Tentamos, depois, o assunto livros e tentei entender o por quê da combinação Fonseca+Castro. Ele mencionou que a música com o nome mais comprido ['A história da morena nua que abalou as estruturas do esplendro do carnaval'] era a minha cara. ['Rá, aonde, meu filho?'.] e que 'Agosto' soava a Gabriela. 'Você precisa associar as coisas melhor, meu caro'.
Foi-se há pouco.
[Tá. Nota estranha da minha mãe que acaba de me ligar. 'Ó filha, eu vou depositar uns cinquenta reais pro resto da semana.' 'Eita, mãe. É muito, põe menos.' 'Nah, vai comprar camisinha com o dinheiro.' 'Hein!?'].
Descanso, agora, depois da salvação do tédio. Quase final, só mais um reflecon, só mais um trabalho. Fim de filme, fim de provas. Batatais logo. Por longos três meses.
Aposto que, se eu fosse morena, eu ia ter milhares de músicas para mim. Droga, ser loira [ou quase] e branquela, é total chato. É, quando eu danço, acho, sinceramente, que lembro uma gringa que nunca se moveu.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
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