terça-feira, maio 22, 2007

isso é fantástico.

Na esquerda há mais sexo

A Economist fala de campos políticos:

Psicólogos já sabem há algum tempo que conservadores e progressistas se diferem em mais pontos do que os partidos politicos para os quais votam.
De fato, as políticas públicas em oferta, que misturam conservadorismo social com liberalismo econômico e vice versa, indicam que preferências partidárias não distinguem mais de todo quem é de esquerda e quem é de direita. Mas alguns traços de personalidade dão forma às crenças de algumas pessoas.
Alguns olham tradição com ceticismo, são abertos a novas experiências, rebeldes, buscam prazer, são igualitários e correm riscos. Outros valorizam tradição, dever, fortalecimento de relações familiares e segurança. Esquerda e direita, pois. O assunto é tema de estudos vários, um deles do biólogo evolucionista Randy Thornhill, da Universidade do Novo México. Por que optamos por um lado ou por outro?
Thornhill têm dois trabalhos importantes no currículo. O primeiro é a confirmação de que o macho da espécie humana tem, sim, uma predisposição à violência sexual. Como outros primatas, diga-se – e, em nosso caso, a cultura é antídoto.
É a confirmação científica do que muitas feministas sempre disseram. Outra de suas observações é que, também como muitos mamíferos, é uma certa simetria corporal que define beleza e atrai humanos uns aos outros.
Thornhill fez circular um extenso questionário para ver se havia indício no histórico pessoal que indicasse para que lado do flanco ideológico alguém cairia. Descobriu que sim: quem vem de famílias amorosas e estáveis, tenderá a ser conservador e tradicionalista; quem encontrou instabilidade na infância estará mais aberto a mudanças.
A explicação poderia estar em algum gene de defesa que todos possuímos e que, perante uma infância conturbada, poderia ser ativado. Talvez – é, decididamente, um estudo controverso. Outro, publicado no ano passado, decidiu que é exatamente o contrário. Mas nada disso importa. À esquerda, aceita-se mais as diferenças.
Portanto: a mais relevante de suas conclusões é que homens de esquerda têm mais parceiras sexuais. (O inverso também vale para as mulheres.)

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