Nota: este post vai ser um tratado visando reiterar uma promessa feita a mim mesma, há uns 20 minutos.
Saco. Acabei por ofender a Té em uma discussão nem-tão sem fundamentos.
Meu orientador e diretor do CRP convocou uma reunião com os alunos do departamento para, em princípio, resolver se nós pararíamos de ter aula ou não. [nota, de novo: nada, digo nada, de discussões a respeito de greve]. Acontece que, muil pessoas [tá, 50] pensando de maneira diferente acabaram por gerar uma discussão absurda; para acabar com qualquer possibilidade de discutir de verdade o por quê da tal greve que começa amanhã, sendo que ninguém daquela porra de departamento sabe os motivos que impulsionam todo mundo.
A discussão foi pautada por uma ppéia do quarto ano. Malditos velhos que tiram o sangue das veias dos novos. Claro que ela está cansada de greve, de esperar, de não ter. Mas, desacreditar pessoas que, pela primeira vez, querem lutar por algo, é sacanagem. Acontece que, naquela sala, perdi completamente minhas forças de argumentar ou me levantar e apresentar meu ponto de vista. Ahn, consequência? Guardei tudo pra mim, com força.
Ah, saí da sala xingando deus e o mundo em alto e bom som. Comecei a chorar, enraivecida, como naquele dia da copa no meu apartamento; falando da ECA, da USP; desiludida, desta vez por completo, da faculdade. Neste meio, a Té; conservadora assumida, ouviu-me ofendê-la de maneira cretina. Foi meu ponto fraco atingido. Nunca mais, na vida, discutirei política na USP. Magoei uma amiga, e nem respeitei o ponto de vista dela. Ah, movimento.
Ah, serei Coronel Aureliano Buendía. E, nos meus pequeníssimos 19 anos, acordarei para chorar em solidão? Ai, eu juro que estou chateada.
Preciso de um hamburguer.
terça-feira, maio 15, 2007
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