Te contar, viu.
Mulheres, hunf.
Sofremos mesmo todas as mazelas do mundo, não é possível.
Alguma coisa deve ter sido feita, gosh, há muito conspirando contra essa parte da humanidade.
Dizendo, no meu caso?
São duas longuíssimas semanas da mais profunda TPM. Tudo dói, o corpo todo, com raras exceções. O cabelo fica horrível. Fico pseudo-três-quilos-mais-gorda, inxada. E há aquele monte de espinhas que vão me seguir até os gloriosos 26 anos. E eu choro, choro muito. Choro por bichinhos mal-tratados, choro por crianças abandonadas, choro quando alguém fala meu nome inteiro ['Por que você tá me tratando assim? Mas eu não fiz nada!']. Grito com meio mundo por qualquer coisinha. Todas as pessoas do universo me odeiam e nada dá certo na minha vida. Torno-me o bípede mais estúpido já nascido e odeio quando concordam comigo nesse ponto. Torno-me paradoxal e birrenta.
Depois? Sangro. Uma semana de dores intensas, violentas, incessantes. Uma semana de nunca-mais-quero-levantar-dessa-cama-quentinha. Nos primeiros dois dias? Qualquer movimento brusco parece fazer o útero desmanchar.
E tudo isso pra quê? Para uma semana bem, com o cabelo bonito, a pele certinha e a sensação de ser a mulher mais linda ever. Qual é? Vale? 3/4 do mês vivendo como uma bomba-relógio prestes a explodir?
Quando eu for deus, eu vou tratar de mudar isso.
E eu ainda adoro ser mulher.
domingo, julho 16, 2006
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