quarta-feira, julho 19, 2006

A woman's rage

Hoje? Dormi às cinco da manhã, enquanto escrevia algo, ou perdendo-me em mais uma tentativa de escrita pessoal.
Tendo me rendido à certas outras coisas, criei milhões de cartas começadas e frases soltas. E isso não me apetece.
Dormir tarde assim quando há a iminência do exame prático de direção? Entupir-me com litros e litro de café [começando a achar que acabarei com a água do mundo de tanto fazer café] não é bom. E sabem o que é pior? Leitura lenta.

~ he was always there to help her. and then, he knocked at her door.

A minha sorte é que eu tenho conseguido conversar um bocado. Ahn, vale dizer se for comigo mesma? Se ressucitei diários?
Ri bastante da minha situação de inapta, mentalmente falando, e saí pra andar com a Bud.
Desejei meus domingos solitários em São Paulo. Ou os que havia uma ligação às três da tarde dando início a algo que só terminava na segunda-feira de manhã.
Consigo ficar tão feliz assim por uns tempos?
Acho que aprendi a conviver com a solidão um tanto bem. Claro, desfalecia enquanto ele ficava por lá, e queria sempre a presença dele [situação que se repetiria se eu alcançasse a distância].
E antes? Ficava sozinha. Morria de tédio e claustrofobia em momentos que julgava estranhamente bons.
Podia chorar sem dar satisfações a ninguém a não ser eu mesma. Elaborava histórias e teorias.
Da próxima vez, atormentarei vizinhos com outro som durante a madrugada, o som da máquina de escrever.

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