sábado, dezembro 22, 2007

Hoje é aniversário de oito anos da morte da minha avó.
E de um ano e nove meses de um relacionamento incerto.

Depois que liguei pro Fred, ontem de madrugada, não dormi mais. São 08hs02min e eu ainda estou sob o efeito do álcool. Sabe, ajuda no dia mais triste do ano.
Eu não tenho mais certezas e nem direções com as maneiras como eu e Raphael vamos caminhando, ou tropeçando, ou se arrastando.

Eu fecho os olhos e fica tudo cinza, tudo sem sentido, tudo errado.
E não é dessa vez que eu vou saber sair disso. Não mais.

Eu não sei ficar com um homem que não me busca depois de tudo o que aconteceu. Eu não sei se posso mais ficar.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Bom, só para transcrever notas mentais.

As coisas nem mudaram tanto entre mim e o Rapha depois do que eu disse para ele antes de ontem. Ainda sinto que ele perdeu um bocado do interesse.
Porém, acontece que eu, como já não sei mais o que fazer, passo a deixar isso pra lá e a tentar considerar o fato como supernormal entre casais de um ano e tanto. Que vai todo mundo perdendo o interesse e aquela paixão por todo mundo. Raphael continua me cortando e não me fazendo sentir amada e eu continuo me retraindo; até me fechar inteira e ter que fugir de verdade.
Ainda mais agora que ele está todo bonito e eu fico aqui de lado, absolutamente desinteressante. Mas, não tenho o que reclamar, é uma opinião majoritária do mundo.

Depois ele reclama que minha auto-estima é baixa. Soma-se minha mãe me chamando de gorda; meu 4,0; o pé na bunda da JWT; e ele.

Ié, Lourenço. Life is tough.

domingo, dezembro 16, 2007

'havia muita coisa interessante em casa, muita coisa engraçada, mas às vezes uma tristeza irresistível me sufocava, como se algo opressivo me enchesse todo, e durante muito tempo eu tinha a impressão de viver num fosso escuro e fundo, sem visão, sem audição e sem nenhum outro sentido, cego e semimorto...'

Às vezes eu me identifico com essas coisas absurdas que estão soltas nos livros. E eles acabam sofrendo as conseqüências em forma de grifos e orelhas.
Mas às vezes eu tenho a sensação de que eu não sei de nada.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

O que é isso?
Yeah; can't stand anymore.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Sim, eu perdi o show do Led Zeppelin; chega de jogar na minha cara que eles só não estão melhores porque estamos em 2007. Deuses; e meu nome tava na liiista. ><
Droga. Agora algum filho da puta fica jogando os vídeos do show no youtube só pra passar vontade. Mas ai, eles estão tão bons. ><

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Eu me divirto hor-ro-res com esse tipo de seriado imbecil com mulheres inteligentes em situaçõezinhas bocós que não têm nada a ver com o que elas realmente podem fazer. Or something like that.

Oras, o que eu posso fazer quando eu sou frequentemente abandonada? O que é engraçado? Foi que isso sempre aconteceu. Eu não sei se elas estão certas quando falam sobre a maneira como lidamos com os pais em algum passado remoto refletirem quase imediatamente sobre como lidamos com os respectivos em relacionamentos. Kiddin', acho que eles e meu pai frequentaram o mesmo curso.

Acontece que, ultimamente eu tenho me divertido tanto só que eu nem sei mais me chatear com esse tipo de coisa. Digo, estou de férias, eu sei; mas eu consigo sempre arranjar milhares de coisas para fazer e garantir alguma diversão. Quase barata, que hoje à noite eu estava até pensando em ir àquele restaurantezinho francês ali na Bela Cintra, para não negar um convite.

oops, phone call. =*

terça-feira, dezembro 04, 2007

aconteceu, finalmente.
bom; no meu reino de fantasia, eu esperava outra coisa.
não, eu não vou ser razoável.
finalmente cheguei naquele ponto em que não se sabe o que se quer.
é como quando tudo fica meio suspenso, dependendo das pequenas coisas que acontecem; porque, inevitavelmente, aquele monte de briguinhas afetam aquela coisa enorme.
é uma sensação de espera eterna, como quando eu descubro que sou mais humana que nunca.

de maneira nenhuma estou dando uma de vítima, ou de carente; só não me vejo como fraca quando a gente não sabe mais pelo que lutar; pelo que se manter nesse aspecto da vida. eu entendo perfeitamente o que é o cansaço.

prometi a mim mesma não reclamar mais. comentei com a dani hoje a história. claro que, sendo tão igual a mim, a reação foi quase exatamente igual à minha. por mais que eu não curta esse tipo de coisa, uma identificação foi crucial para a conversa que se seguiu. e eu não tenho nenhum preconceito com quem tatua o nome do namorado na cintura.

só acho; por mais que haja o amor. é quando a gente aprende como a queda machuca de verdade. e pensar que antes e depois dele. rá, eu disse um depois. qu'est que c'est?

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Acho que o twitter tem feito mal para a minha escrita. Ou, sempre foi a quantidade de tempo que eu passo falando por aí pelo msn. [nota para mim: preciso escrever mais cartas e de mais conversas].
Rá, acabo de lembrar que hoje era o prazo para a entrga da apresentação de Planejamento da JWT. Menos uma agência para tentar. [lembrar de continuar com isso no ano que vem].


Odiando essa espera. Forte.

sábado, dezembro 01, 2007

Felipê diz:
ateh pq eu nao aguento a solidao
Felipê diz:
agora
Felipê diz:
some-se se isso ao fato de eu estar carente



Phil gosta da moça. Ou não, Phil tenta se convencer de que gosta da moça. Even better, han?
Comecei um questionário enorme sobre a vida dele, e ele sobre a minha. Hmm, o êmeésseêne ficou engraçado agora depois do almoço.

Passo do desespero à calma passiva. Minha mãe ficou meio sem entender o pequeno processo de dizer que talvez eu não pudesse ir viajar. Aproveitei-me da história do Rapha sobre o curso de férias e apliquei às meninas. Ela propôs viajar no lugar delas. Ié, eu teria que mudar de Trindade à Paraty; etc, etc.
Eu não posso dizer que não estava preparada para dar uma de dissimulada.

sexta-feira, novembro 30, 2007

Hoje é um daqueles dias em que a única solução para tudo seria o garrafão da Heinekein ou um suicídio. Dia de merda pra uma pessoa não tão melhor que a definição do dia.

Sempre há um nó na garganta com um vontade louca de chorar.
Porra. Ninguém fica comigo quando eu preciso.
Nunca.
Só sei que foi quando eu aprendi a me fechar. E até parece que foi uma solução tão mirabolante e inimaginável.

quarta-feira, novembro 28, 2007

o ócio criativo.

Como eu vou ficar aqui em dezembro, minha busca alucinada por cursos para fazer começa hoje. Acho Enologia, Fotografia e Gastronomia. Acho círculos de leitura, natação no SESC e teatro.
Fazer esse mês solitário da cidade de São Paulo bombar. E tô pensando em já ir pagando algo sobre Barismo.
Prometo a mim mesma criar uma mini-adega e fazer festinha lá em casa toda sexta-feira.

Na verdade; o Raphael às vezes tem umas que me deixam muito mal. Daí, eu consigo ficar o dia todo chateada e sem sorrir.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Cláudia enviou 26/11/2007 20:27:
oi
Cláudia enviou 26/11/2007 20:30:
minha querida filha, antes de tudo quero dizer a voce que muito obrigada pro ser minha filha,.......e que estou com dilataçao e dores de paeto, spo com uma coliquinha de nada...e que seu pai estava desesperado no RGS, por naõ poder estar com a gente aqui na hora do parto....só choravano telefone quando conversava comigo...e a hora que vc nasceu ele parecia uma criança, ciumento ,
Cláudia enviou 26/11/2007 20:31:
mas tbém gordinha do jeito que voce era
Cláudia enviou 26/11/2007 20:33:
e lindinha, e sua avó acertou, que vc ia ficar a mais bela de todas......boa sorte na sua vida, e não precisa trabalhar muito, apenas pro seu conforto, o resto o Rapha que se vire, o importante é viver bem e com saude...beijos meu amor, te amo muito.

Minha mãe sabe ser tão doce.
Hoje o Phil apareceu e eu juro que fiquei feliz com a possibilidade de ele vir para São Paulo. E a gente só se fala de mês em mês, né.

Sair mais cedo e sair com o Vinicius.
Amanhã eu chego à vinte décadas.
O CALC tá com uma dívida de cinco mil reais.

Ai; ai.

domingo, novembro 25, 2007

Saiu uma lista esquisitona sobre celebridades feias.
Eu discordo forte; o Dafoe é um pão e a Amy Winehouse é charmosíssima.
Mas eu concordo com a Fergie.


1. Courtney Love
2. Michael Jackson
3. Michael Moore
4. Perez Hilton
5. Kelly Osbourne
6. Lyle Lovett
7. Tim Burton
8. Amy Winehouse
9. Jenna Jameson
10. Steve Buscemi
11. Flavor Flav
12. Sarah Jessica Parker
13. Brigette Nielson
14. Willem Dafoe
15. Kirsten Dunst
16. Star Jones
17. Clay Aiken
18. Tori Spelling
19. Fergie
20. Howard Stern
21. Carrot Top
22. John Heder
23. Goldie Hawn
24. Jay Leno
25. Renee Zellweger

sexta-feira, novembro 23, 2007

Com uma espécie de primeiro auto-controle; eu fico chateada, mas sem escândalos. E sem surpresas.
Está só guardado aqui dentro. Dói um pouquinho, mas é que nem dor de viagem longa; a gente deixa pra lá.

quinta-feira, novembro 22, 2007

passiva.

De repente, me bateu uma angústia sobre quem eu sou. Sabe como é. Você pensa que nunca pode ter um adendo divertidinho que faça as pessoas realmente gostarem de você, né, Gábe?
Onde é que eu penso estar querendo chegar, porra?
É quando eu paro e todo o meu sentimento egoísta aflora, com força; um sopro de fumaça bem cinza daqui de dentro. Eu, eu, eu queria ser melhor. Talvez quisesse ser uma pessoa completamente diferente.

É uma porcaria ser eu, às vezes.

do dia 22;

Eu sinto uma falta quase-cretina de todo o contato físico que eu tenho com ele. De deitar bem perto um do outro em um sofá, e poder dormir enquanto ele me abraça. Eu sinto falta de poder abraçar ele toda vez que a gente parava de andar, naqueles faróis. Era aquela sensação de ouvir sininhos, como foi no vão; lá longe. Rá, sinto falta, as well, dele andando segurando minha mão, bem juntos.
Tenho saudades absurdas de passar as mãos pelo cabelo e pela orelha dele; de ficar testa-com-testa, um olhando pro outro. Ou de quando ele veio, todo rindo, e deitou por cima de mim e entre as minhas pernas e disse 'rá'. E mesmo lá da fazenda dele, 'Quando eu entrei no chuveiro eu fiquei meio parado. Que é esse o corpo da mulher que eu amo'. E eu nunca me esqueço de frases e de coisas e de tudo.

Todo dia é a mesma coisa; todo dia 22 é a mesma coisa dobrada. Às vezes eu não acredito em como eu consigo viver longe dele assim; tão pelo fato de como a gente se dá absurdamente bem. E me bate uma tristeza quando ele fala baixinho no telefone; de quando eu poderia só ficar mais perto pra ouvir e já dar um beijo nele.

E eu ainda tenho aqueles sentimentos engraçados, de frio na barriga e de paixão e de achar ele a melhor coisa que já me aconteceu. É uma sensação de felicidade e de tanta tanta vontade. De querer casar com ele e passar o resto da minha vida assim, ao alcance de um braço.

Bah. Eu sinto tanto a sua falta.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Rá.

Estava eu, toda feliz, lendo textos de um blog não-tão-antigo meu e da Bud; e me deparei com algo escrito sobre o frio. Havia menções de canecas vermelhas e tal, e sobre meu paradeiro mediado dessa sensação invernal.

Daí, eu tava toda chateada que nunca passei um frio junto com alguém. Yep, kinda did. Mas não no sentido que eu mencionei pelo blog de lá. Eu não sei..Hoje senti a solidão de maneira absurda, de cortar os ossos e de eu não sorrir o dia todo. Tornei-me introspectiva e escrevi horrores [graças, troquei a fita da máquina]. Tirei fotografias tão boas, mas inúteis. Enviei cartas para pessoas que não imaginaria enviar nunca mais, após tantos anos.

Foi um dia, gabrielamente, como o Daniel dizia. Apesar da dor de cabeça infernal.
Kinda don't know how it's going to end. Acho que verei Zé Antônio; para matar as saudades, claro, do opalinha conversível.

Mas chove. E eu não tenho o que fazer além de enfiar meias nos pés, fazer um café, e tentar me entender com a dupla dinâmica do Bakhtin e do Perelman. Damn them.

quarta-feira, novembro 14, 2007

Eu não aguento mais esse computador.
Sabe o que realmente me animou?
Trindade.

terça-feira, novembro 13, 2007

De sexta a domingo, a gente não se falou por impossibilidades na casa dele.

Ontem eu fiquei sim, esperando ele vir; durante umas duas horas e meia.
Tá, passei um dia horrível e nada.

Hoje, eu ligo e ele fica todo agindo de maneira a me deixar mal; e eu que liguei esperando um oi para me animar.

Agora, ele saiu de novo. E eu fico mal por saber o quão importantes são os motivos; e dizer que eu preferia que ele ficasse.

Amanhã, eu volto pra casa.



É, agora eu choro.

sexta-feira, novembro 09, 2007

ossos do ofício.

Eu fico revoltada com isso.
O cara diz que vai conversar com a gente e faz todo mundo esperar quando é sexta-feira, depois das cinco fica impossível voltar pra casa e estão ameançando fazer chover.
É muita falta de consideração.

Claro, somando com o 'Iei, nós vamos emendar o feriado. Mas depois vocês repõem as horas, tá?'. Pff, que merda.

quinta-feira, novembro 08, 2007


na verdade, é uma palavra: caralho.

terça-feira, novembro 06, 2007

Nada tem dado muito certo desde domingo, né.
O dia começou corrido, por causa da viagem de volta e por ter que dividir a arrumação de malas com tempo-dispendido-com-a-família.
Viagem toda com cólica e chegar em São Paulo para me enraivecer com o Speedy; a lot - fato que tem sido repetido até hoje, terça-feira; dia no qual eu ainda estou sem Internet -.
Hum, a reserva do quarto também não foi tão boa, já que meu cheque não caía nunca. [hum, caiu hoje; e já já saio para ir ao banco resolver isso de uma vez por todas].

É agora que eu me vejo feliz por conta da chapa e do ambiente que estamos criando; eu mais dezesseis pessoas super afim. Claro que o discurso da Tati ontem deveria ter sido filmado, assim como a cara do Renato enquanto ela falava; claro que todo mundo deveria apertar o Paulinho após ter lido a carta programa; claro que deviam ter fotografado todo mundo sentado no chão do Calc pintando o baobá da capinha. E é o que tem me feito seguir com forças; a possibilidade que me unir com essas pessoas proporciona de mudar a ECA. Nada humildes. ;p

Ah. Meu mundo por uma latinha de Coca-Cola e pela continuidade disso tudo.

quinta-feira, novembro 01, 2007

'she's barefoot and her hair is tied up in a long pony tail.'

eu sinto um nó na garganta; daqueles por segurar choro, quando digo: eu sei mesmo, e sinto muito vovó. eu sei mesmo o que é amor.
e eu tenho pena de vocês que não sabem.

vinte e seis dias; ieee.

aimeudeusdocéuquecalor.

Juro que não consigo nem colocar os pézinhos para fora de casa.
Enfim, me movimentando rápido aqui no computador, enquanto eu não tenho mais o que fazer para o trabalho, termino a carta programa, faço layout pra camiseta, organizo os folhetos e respondo os e-mails do pessoal.

Ainda, sair mais cedo correndo pra ver o Diego rápido e ir embora.

No meio de tudo isso, eu ainda estou tímida. Esses tempos precisam passar; que eu não consigo escrever mensagens de amor com medo de não-reciprocidades.

terça-feira, outubro 30, 2007

O ser humano é uma coisa engraçada.
E, quando ele dá indiretas, é mais engraçado ainda.
Normalmente, ele espera e crê piamente que o outro entendeu por completo o que foi dito.

Aconteceu isso comigo, quanto à vaga da Lew'Lara. Ela, lógico, disse que me avisaria até sexta. Mas, né. São as formalidades das entrevistas de estágio; isto sempre vai ser dito, e eu até tomei uns quatro desses. Ainda sim, não entendo a indireta. Existe um mecanismo egocêntrico que vai sempre murmurar no meu ouvido 'certeza que ela vai retornar'.

Doce ilusão. Ela respondeu um segundo e-mail meu, dizendo que a vaga foi preenchida e, outra indireta ou sei lá; 'mas estou com o seu currículo'.

Quer saber, Paola? Essa eu peguei.
E uma vontadona de xingar. Mentira, eu só estou totalmente decepcionada. Não tinha que ser assim e foi, claro, total culpa minha. Algo poderia e deveria ter sido evitado ou realizado. Bonito, dona Gabriela.

segunda-feira, outubro 29, 2007

meu dia segue em meio a uma névoa, que me amortece e apaga qualquer resquício de atenção para as coisas além. continuo, esperando com todas as minhas forças, que essa sensação tão recente passe. o mais rápido possível.

domingo, outubro 28, 2007

Eu não saberia dizer, de verdade, o que tem acontecido comigo.
Os tempos têm me deixado mais alheia, mais 'desapegada'. Tenho dito o que quero dizer, o que estou sentindo. Me fecho quando o lado emocional comanda. Não tenho seguido raciocínios, apenas mais impulsos. [exceto pelo convite do vinicius de ir à praia agora à noite e voltar amanhã. mas a inclinação ruma a aceitação].

É neste ponto que eu não entendo por quê tenho essa sensação de distância entre mim e o Raphael. Talvez me entristeço toda vez que ele diz 'eu estou bem com isso e não sei o que fazer para mudar'; e eu sempre leio a mensagem que ele mandou depois do 'pseudo-tempo' para me certificar de que fico chateada com razão.
Tenho sentido vontade de me esconder e de nunca mais saber conversar e lidar com um relacionamento. Tenho alições irritantes e não sei se devo expôr.
Tenho esperado ele no msn, tenho esperado as cartas que nunca mais vieram depois da promessa dele. Tenho esperado que ele me procure e que nos mantenhamos com palavras de paixão desenfreada.

Grande parte da minha tristeza vem da maneira como eu tenho lidado com o namoro.
Eu sinto que tem alguma coisa errada. Onde estão as forças?
No sonho, a gente ia a um velório que parecia um casamento. Minha família toda estava sentada, se abrigando da chuva embaixo daquelas tendas de casamento de verão. Eu tinha uma convidada, que não queria participar, e ficava o tempo todo sumindo.
Na hora do enterro, eu não sabia mais quem havia morrido. O engraçado foi ver a minha avó, olhando para o caixão; neste ponto, eu sabia que ela iria morrer. Comecei a chorar violentamente, tentando desfarçar como se fosse para o morto de fato.

Logo após isso, fomos ficar em um hotel. Porém, era com a família do Raphael, e eu ficava em um quarto com um rapaz que eu não conhecia e que queria fazer sexo comigo. Não sei se foi um estupro, porque eu acabava cedendo a ele. Só que, após o sexo, eu saia andando meio desesperada na chuva, tentando me adaptar à sensação de fazê-lo com outra pessoa. Entrei em um bar e sentei-me em uma mesa. Tudo começava a inclinar e eu me segurava à cadeira, em vão. Achei que era um terremoto e tentei me levantar para fugir dali.

A minha convidade reapareceu e me levou para uma rodoviária, onde eu finalmente encontrei o Rapha. Ele estava mais alto, e se esquivava quando o abraçava. Entramos em um ônibus e a Tima apareceu, com um violão.

Bom, ficou calor.

quinta-feira, outubro 25, 2007

he is your guy when stocks are high.

Eu tenho gostado muito dessa freqüência de postagem. Dá quase para satisfazer meu desejo de cadernos.
Hum, deixou-me feliz o cedê do Vinicius. Ri bastante quando ele me entregou, lá na USP. Era algo brega como 'Great Entertainers' e com vários cantores antiguinhos desde Sinatra atá Billie Holiday. Diverti-me um bocado ouvindo no ônibus e cantando 'Diamonds are a girl's best friend', pela versão da Marilyn.

Parece que a moça ali atrás vai desatar em choro.

Voltei a escrever. Needing improvement, though.

quarta-feira, outubro 24, 2007

Acho que o ócio me dá total tempo para leituras aleatórias por estes tempos.
Acabei lendo sobre a Virginia e sobre o Gabo; e me deram vontades quase-loucas de comprar um caderninho novo para diário. Desde, hum, setembro do ano passado que não escrevo; e eu nunca tive um tempo tão grande sem escrever.

nota: voltar ao lugar da fazenda com o baúzinho da vovó maria. tirar de lá, esconder de novo. [poor them; devem estar cheios de lama].

Hum, precisarei ir logo, logo atrás de um novo. E nesse meio tempo, continuo em crise sobre minha maneira de escrita. E só em vontade de seguir o que a minha avó dizia; e há tanto tempo eu não penso sobre isso. Detalhe, é que eu sinto que ninguém tem que ler aqueles cadernos.
No trabalho, eu estava lendo sobre FUST e fundos de inclusão digital que o Norberto quer fazer pela Bahia e por Pernambuco [ahn, viajar seria uma boa agora] e só o que vinha à minha cabeça era 'eu não quero mais fazer isso'. Pensei sobre a Lew'Lara e desejei com todas as minhas forças que a moça tenha pelo menos ido com a minha cara. Hum, e pensar que eu reclamei absurdos para a Dani sobre as primeiras impressões que as pessoas têm de mim.

Eu fecho a cara, eu fico grossa e falo com um português corretíssimo. Até ando com a coluna reta. Deve ser uma daquelas coisas de 'máscara social', o diabo a quatro. Bah, eu só queria, muito.

Desde segunda eu tenho andado meio torto, sem tanto foco ou rumo. Deve ter sido por ter passado uma segunda-feira toda ruim e sufocante; nos mais diversos aspectos. Ontem, eu me esqueci de tudo e só quis cuidar de mim. Até quase comprei uma bolsa na Maria de Andrade; lembrei a tempo de guardar dinheiro.
Chegar em casa e tal. É o que eu mais busco, juro, no meu dia. Eu poderia buscar outras coisas; but latelly, not.

Eu estou tão cansada.
Pensando seriamente em ir pra Trindade no feriado do dia 15.
Bah.

terça-feira, outubro 23, 2007

Hoje, eu me dei um monte de luxinhos. Bom, né; melhor para mim.

Começando na aula do Piu, assistida pela metade e com direito a cochilo.
Logo depois, almoço em casa; como não fazia há semanas.
Azeite no trabalho para ir à Lew'Lara e conhecer o estúdio fotográfico de lá. Hum, parte ruim do dia: não estou tão confiante quanto a esse estágio, fui 'normal demais'.
Decidi que precisava ir até a Paulista, no vento frio de São Paulo.
Me dei mais luxinhos, com direito a 400ml de um Starbucks que custou os olhos da cara e dois pães de queijo. Hum, mais filme da Mostra; 'Louco Amor', acho que alemão, não sei; meio 'Nove Canções'. Minha nota 4 foi muito alta pro filme; bom, apesar de bocó, as cenas de sexo me deixaram feliz.

Mais luxinhos foi brincar com o tripé de máquina e tirar fotos escrotas de mim mesma.


Como eu preciso de dias assim.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Engraçado como quando aquelas pessoas com quem realmente conversa no mêssiene não estão, você passa a desenvolver conversas absurdas com pessoas que estão na sua lista só porquê você tem uma imensa preguiça de deletar; ou acha que ela vai perceber seu descaso.

Por exemplo, o Fofo. Eu o conheci quando ele fazia italiano comigo, semestre passado; e fui descobrir que ele tava na ECA e no C.A., e que ele era de Ribeirão Preto só lá pra maio. Ficamos amigos. Mas, all of a sudden, ele sumiu. Só soube que ele estava estudando jornalismo na Sourbonne em agosto, quase no fim. Achei bizarríssimo que, assim como eu, ninguém mais sabia.
Acontece que hoje à tarde, voltamos a conversar. Ele contou da França, do frio, dos estudos e das bebibas. Disse sobre as greves e as brigas por conta do Sarkozy e disse que lá todo mundo trata ele bem por ser brasileiro.
Senti quase uma saudade doída dele, daqueles tempos de ver Godard e de ficar para as ordinárias.

Mas, não, mais forte foi o Kinhu. O Kinhu é o catarinense vicking que eu conheço desdos meus 12 anos. Não nos falamos há mais de dois anos. Foram minhas primeiras conversas sobre sexo e eu cheguei a ser apaixonada por ele enquanto estava terminando o namoro com o Diego.
Hoje, né; ele disse que era uma vergonhaq não nos falarmos; e que era por pura preguiça. Eric Limpoduro. Esquecer, esquecer; que absurdo.

A gente é tudo um saco.
E quem eu queria de verdade nem estava.
01.05.06
Gábe, eu te ofereço todas as minhas possibilidades. tudo.
tanta vontade de você.
Queria sentir os teus braços e puxar a tua blusa. Agora.

17.03.06
Eu tô bem angustiado. E só agora a noite, revendo teu photoblog, foi que pude perceber. Já sabia que, uma parte, tinha a ver contigo, mas não sabia o que era exatamente. Então, cá eu estava pensando no blog, estamos claros nessa parte, acredito. Eu poderia entortar e começar a explicar por quê que acho que o blog ficaria melhor em uma url secreta. but well, o fato é que eu não sei se é assim... Eu me peguei refletindo se ele faz alguma diferença para as pessoas que me conhecem. Se ajuda em qualquer coisa a me tratar, ou a saber quem sou. Hm, eu ia entortar? Pois bem, não.
De novo, voltando a angústia e você. Eu estava tentando ver os teus olhos, e
fiquei a observar e observar e observar. Quanto mais eu olhava, mais a
sensação se pronunciava. Era uma vontade de saber quem você era, de entender
os teus motivos e as tuas palavras. Saber como você dança em meio a tudo
isso, eu cá estou estagnado. Esperando e esperando por outra chance de saber
mais sobre você. Essa espera. Você não sabe o quanto eu tenho vontade de te
conhecer.
26.03.06
Ah, Gabie.. a madrugada já vai indo e eu gosto tanto de você. É estranho, todo dia a essa hora, eu gosto mais de você. Todos os dias tem crescido. A vontade de te ter perto. De viver aonde você vive e ser sua rotina. E os sofás e as meias e as camas. Hoje, foi dia de sentir completamente o teor da minha proposta para você. "Quer namorar comigo?". E deu tanta vontade de te dar mais do que consigo.



Eu acho que ele não tem idéia.

domingo, outubro 21, 2007

Por mais que eu goste de dormir; fazê-lo à tarde ainda me dá uma sensação ruim.
Ficar em casa o dia todo também. Além de, é claro, o computador.
Antigamente, eu apostava que quando passasse na faculdade, não iria mais ficar tanto por aqui.
Mas é tudo um absurdo e tudo mentira e tudo bobagem.
Continuo firme e forte e com os olhos ardendo.


Preciso passar uns tempos longe disso aqui; vai me dar uma tendinite do caralho.

quarta-feira, outubro 17, 2007

Da Avenida Ibirapuera, 2100.

Eu sei lá sobre este emprego. Não chega nem perto da minha área [chegaria se eu não tivesse pegao esse setor de fundos e desenvolvimento; mas daí seria marketing; e eu odeio de verdade isso]. Não sei se sinto falta das tardes vazias, entretanto e apesar de eu adorar ir ao cinema às duas da tarde e beber cerveja logo depois da sessão. Mas não é o que eu quero.

Sabe que eu fiquei bastante feliz hoje, com o seminário pro Ismar. Rafa e Senise fizeram uma apresentação absurda de boa e eu quis me envolver com Publicidade, novamente, e com todas aquelas coisas de experimentação e lojas divertidas e sei lá o que. E nem tô questionando o que á mau ou não. Not now. Ainda fico chateada por conta do CALC, mas creio que quero me envolver ainda. Rá, continuei a envier currículos a agências daqui do estágio. ;p cara de pau.

Bom, fiuei meio irritada com meu pai falando sobre não deixar gaps entre um emprego e outro. Lógico que, enquanto eu estou aqui na faculdade, gostaria de parar e ficar uns dois, três meses sem fazer nada. Mas para isso, precisava juntar dinheiro. Não sei nem se eu, aos meus 19 anos, quero deixar de ter férias; ou de ver o Raphael. Convenhamos, vai ser foda o trabalho em janeiro, se rolar mesmo.
Eu não sei, não sei.

Tô com vontades, de novo, finalmente. Precisava delas depois de todo aquele tempo.
Queria muito comprar um livro, agora; e olhar para a capa, novinha, e sentir o cheiro, e ler ler ler.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Ontem, né; eu fiquei pensando sobre a angústia. Era aquela velha aflição a respeito de um futuro, sobre a alta possibilidade de eu me matar de tristeza se passar o resto da vida fazendo algo que eu não gosto, algo que me entristece [por exemplo, o marketing]. Na verdade, eu preciso parar de sofrer de ansiedade e me concentrar no que fazer agora com a análise greimasiana. Bah, eu só tenho medo de virar uma pessoa com uma rotina pré-estabelecidade. Juro, isso nunca me apeteceu apesar do caráter responsável e organizado.

Bleh. Lui non resta con me.
Daí, não resisti à proposta do Zé Antônio; melhor sair.

sexta-feira, outubro 05, 2007

Decidi [maybe not] inscrever-me na EAD. As provas pedem uma cena escolhida, uma outra cena escolhida de uma seleção de vinte, e uma apresentação a júri público. Além da prova escrita e oral, or something. Por 100 reais eu posso tentar a Escola de Arte Dramática. E oh well, rolava forte. Mas eu teria que largar o curso e tal [not a big deal, if i may say]; mas hum. Para eu pensar direito.
E pensar de onde tirarei 100 reais até dia nove de novembro, e que cena fazer..

Enfim. Preciso ainda recuperar os 200 tirados da poupança. Inevitavelmente ela representa algo mesmo pra mim, sei lá. Se a gente fosse se ver mesmo, ela ajudaria. Agora, há o desfalque e as possibilidades de nos vermos em janeiros são quase nulas.

De resto, ontem a reunião da chapa foi terrível. Marcada com antecedência, só fomos em quatro pessoas. E ainda sim, falamos sobre a movimentação pré-dce e sobre o rolo de Araraquara. Hum. Vai rolar um final de semana na casa de praia do Bruno Terribas, ié. Se der, se der.
Acabei ficando pela Quinta&Breja com o Marcello e um pessoal estranho. Sentei com o Zé no Canil e ficamos bebendo alguma coisa. Senti falta a lot dos barulhos que ele faz com tudo o que acha no universo. Precisava voltar ao Canil; tão esvaziado, poor babe.

quarta-feira, outubro 03, 2007

Deuses.
Eu nunca estive tão cansada; nunca na minha vida. Talvez no terceiro colegial, mas nah.
Não aguento mais o computador, sinto vontade de desligar tudo e só dormir.
E eu ainda nem comecei o emprego por lá.
Talvez seja bobagem do lado de cá, mas ontem à noite eu tinha os olhos vermelhos de tanta irritação. Perdi a reunião por conta de estudos e de coisas pro trabalho e de leituras imbecis pra faculdade e de resumos críticos.
De madrugada, eu deitava e não conseguia dormir; e tava tão cansada.
Tive uma crise de choro absurda.


Não sei como vou conseguir.

domingo, setembro 30, 2007

O Dani dançando é a coisa mais delícia do mundo. Ele disse que é porque ele é viado; eu duvido. Mas own, eu e Kika babando pelas perninhas dele naquelas calças listradas.
Mas o problema é que eu estou bem muito passando mal. Depois que eu saí do emeésseêne, fui para o banheiro vomitar. Foi pouco, não havia comido nada, só a porra da caipiroska. A vergonha é assumir que eu vomitei um Red Label.

É, fazia tempo que eu não bebia tanto.
E essas crises do final de semana sumiram todas enquanto eu dançava.
Hum, o pior foi que, quando eu acordei, eu tinha plena consciência de que esse tipo de saída não é a minha cara, nem a minha preferida [de longe]. Eu gosto é de boteco. Só, é que nem o Memphis, uma vez na vida pra dançar. E eu que consegui ficar sem pensar em nada, absolutamente.
Rá, há a ainda a sensação de ser uma anônima em Batatais.

Só, eu só queria que ele viesse, e que ele dissesse, e que ele fizesse. Mas não, eu nunca mais vou ligar pra ele [salvo quando na embriaguez].

quinta-feira, setembro 27, 2007

A aula foi divertidíssima; daquelas das antigas. Cheia de porcaria, risada, bobagem.

Mas o almoço. Não se de onde, surgiu o Memphis. Vi uma foto e 'Ahn?'. Trata-se de uma hamburgueria ao estilo anos 60 norte-americano. Cadeirinhas vermelhas, hamburguers, milkshakes, chão preto e branco, música do Elvis.
Fomos em nove. E a feliz comendo e todo mundo rindo e master a melhor coisa da semana.
Then, ver o Tom; recuperar. Ele apareceu com flores 'para a grossa mais melhor do mundo'. ^^ Dei um livro pra ele e seguimos felizes pela ECA, tomando Coca-Cola.

Dia sendo brilhante.



A felicidade está nesses detalhes aí de cima.

terça-feira, setembro 25, 2007

Quando o despertador tocou aquele barulhinho irritante às 6hs35min, peguei o celular e olhei bem pra ele. Havia uma mensagem do Rapha, de 23hs22min, ou algo assim. Não tinha mais créditos nem para pedir desculpas. Fechei o celular, coloquei no chão e virei na cama. Pensei um bocado sobre as desvantagens de peder uma aula do Piu; só me veio à cabeça 'ah, o trabalho', que foi solucionado logo em seguida [é, a galera até passa o que foi resolvido depois]. Eu dormi um bocado tarde, precisava descansar. Além disso, havia o texto do Ismar para terminar e colocar em súmula [coisa que tento fazer agora, sem muito sucesso. acabou o matte e eu tô com preguiça de ir até lá embaixo comprar mais. then, no gas]. Tenho que começar os textos do Eneus, e Amanada mandou e-mail cobrando participação na movimentação frente à reitoria por conta das negociações, e ameaçando puxão de orelha. Oh dieu.

Na verdade, eu consegui terminar de ler bonitinha, mas me rendi ao blog. Sei que precisava escrever uma carta, mas..Sei que poderia até escrever no outro blog; mas eu nem sei o que ele lê. Afinal, dizer o quê? Eu não sei pedir desculpas, eu não sei pedir pra ele se colocar no meu lugar [ou pelo menos se lembrar do que ele sentiu com a situação toda do Murilo]. No meu mundo, as coisas seriam menos complicadas e eu seria menos infantil. Nah, not really. Tudo fica mais emocionante. Dói, eu sei. Brinquei de procurar passagem pra Salvador; claro, me martirizando pela distância. Pensei em ficar um pouco longe de tudo isso, dar descanso; sumir. Mas, novamente; não consigo. Raphael ainda é minha pessoa preferida. Se eu colocasse mais créditos no celular hoje, de nada adiantaria.. O que importa pra mim é que eu sei o que preciso mudar pra crescer.

De resto; preciso me situar. Nesse contexto eu sei que posso me colocar como melhorpessoadomundopramimmesma; que é o que eu preciso desesperadamente. O orgulho é pífio, sure, we all know that. Sei do que eu tenho de melhor e sei do que eu tenho de pior, o que eu busco é o equilíbrio. No meio disso tudo, encontro o lado fraco, respirando, ainda; pedindo carinho e atenção.
Nesse mundo, eu quis ser a pessoa preferida, as well.

Só me resta me refugiar. E so long, farewell, fugir.

domingo, setembro 23, 2007

eu tava pensando em uma coisa; um dia eu vou me machucar de verdade nessa brincadeira.

sábado, setembro 22, 2007

não quero lhe falar, meu grande amor; das coisas que aprendi nos livros.

está em casa guaaaaardaaaado por deeeeeus, cooontaaaando viiiil meeetaaaaal

pode chegar que a casa é grande e é toda nossa.

Nah; eu não dormi bem at all.
Fiquei eminhocando tudo na cabeça, e não saiu nada, claro.
E ainda tive a capacidade de colocar mais uma foto no orkut com legenda imbecil.

Nah; ainda não sinto. Fazemos um ano e meio hoje.
E eu só sei chorar lendo cartas dele.




Tudo o que eu queria era além.
E fiquei pensando que é estranha a Internet. E isso; estar longe.
'vem, que você não sabe o quanto eu te amei'.

sexta-feira, setembro 21, 2007

fazia tanto tempo que não chorava.


Daí; eu só consegui ver depois que tudo o que eu queria era que a tpm passasse; e a angústia que vem e vai com ela.
Hoje, conversando com o Dan, eu vi que eu não era a única. E, com Dani, os três formavam os lamúrios na vivência da ECA.
Eu estou com uma dificuldade de concentração absurda; e sei dos tempos tristes.
Chegamos até a conclusão da normalidade disso.

Eu só preciso parar de descontar nele. Quando eu liguei pra Cãmi, depois de mandar as mensagens, ela disse que eu só precisava ter calma e não deixar a tpm acabar com tudo, como eu sempre faço. Eu não consegui me segurar; e devo até ter ligado umas quatro; cinco com a da casa dele. E, dá; dava pra dizer qualquer coisa, knowing myself the way he does.

Ontem à noite, eu fui me deitar tão apaixonada. E quis ligar, mas me segurei. Mandei alguma coisa, e só. Fiquei de novo com a sensação de atrapalhar; que precisa sumir imediatamente.
Hoje, ela nem voltou; eu só fiquei chateada.


Se as coisas forem terminando; vai sempre ser culpa minha.
Eu só queria..eu, bah. Eu só sinto a falta dele.
E nessa semana a gente nem se deu; e nem se sentiu tanto.




Eu queria um pouco de paz.
Eu queria aprender.
E hoje que eu comprei um livro pra ele; toda escrevendo e com post it.

~

Eu recebi outro livro do Murilo.
Desta vez, havia uma carta de amor.
Joguei o livro com o papel fora.

quarta-feira, setembro 19, 2007

'gimme gimme gimme'; nunca sem ouvir.
aproveitar tudo de hoje para sair; agora.
they called me e tchau-tchau que a campainha toca.

terça-feira, setembro 18, 2007

'But if you think that time will change your ways; don't wait too long.'

E tenho dito.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Ahcarajo;

Uai, hoje eu vim brincar de pensar em sexo e de não fazer mais nada.
Dizem as más línguas que ontem eu fiquei realmente chateada com o meu excelentíssimo namorado. Mas, não; já passou. E eu sou carente e um sinal de vida nesses tempos é bem muito necessário; e meu Roger Rabbit tá demorando e-ras pra baixar. O negócio é me divertir com o videozinho do rapaz arrotando no show do Nouvelle Vague ontem e ficar vendo a Britney super-hiper-mega-master-gorda no VMA. Não, e ela nem tá tão gorda quanto aquele dia comentando aqui neste mesmo blog sobre a orquidez da moça. Ela tá mais magra que eu [qualquer comentário maldoso será seguido por um chute].

Ei, faz um template novo pra mim? Branco com links em azul-escuro? Eu ia pedir pro Dan mas ele nem tchum. Mas ele vai até ver um contraponto pro meu atual desenho de tatuagem super senseless.

Aham, tá; sair queutenhomaisoquefazer.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Daí; eu fiquei a pensar em limites pessoais e em como eu realmente quero me exaurir de forças. Acho que é uma alternativa para a 'cabeçavaziaoficinadodiabo'; o caralho. Eu precisava mesmo daquele estágio, e ainda não obtive uma ligação de retorno or something. Mas, só esperar.

'A menina dormiu com os braços cruzados como travesseiro em uma mesa da biblioteca; ronronando suavemente, seguindo o subir-e-descer dos ombros. Ela achava que a melhor coisa do mundo inteiro era dormir na biblioteca, logo após comer alguma coisa. Ou não; há alguns dias ela não come nada. É tudo culpa dele, claro. Mulheres como ela nunca aprenderam a lidar com a racionalidade, ou com a saúde. Ela bebia um bocado todos os dias e vivia dizendo para si mesma que nada tinha a ver com um alcoólatra em potencial. Fumar maconha era uma diversão semanal; de bater cartão em todos os finais. Um dia, ela experimentou outra coisa e não gostou; de sintético bastava seu relacionamento. Aliás, ele agora não existia. Kings of Convenience se tornou chato e não mais romântico; ela começou a gastar dinheiro com roupas e bolsas e sapatos; parou com os livros e deixou de lado a família. Tudo o que ela queria era dormir na biblioteca. Um mundo todo está lá fora, diziam; mas era mentira. Ele estava lá fora, e ela tinha muito medo dele. Pra quê esse medo, mulher? Ela tinha medo de sair e de cair novamente; de se esfregar aos pés dele [como certamente o faria; uma excelente apaixonada, ela era]; de amar. Era isso, ela tinha medo de amar; ela aprendeu a ter medo de amar, e não a se virar como era o esperado de alguém sem alguém. Medomedomedo. Nunca mais vou querer um homem; nem tampouco quero uma mulher. Eu quero só dormir, só dormir; me deixa.
Naquele dia ela dormia profundamente. Tentaram acordá-la. A menina dormia.
Dormiu um mês; dois; um ano. A menina dormiu. A menina foi esquecida; esqueceram os ombros que subiam e desciam; esqueceram Kings of Convenience; esqueceram dos tempos de amor.
A menina dormiu e, finalmente, morreu.
A menina morreu dormindo na biblioteca após não ter comido nada; como estava a fazer há dias. A menina morreu após o esquecimento.
Depois da menina, e, no outro dia; ninguém mais sorriu.'

terça-feira, setembro 11, 2007

Eu já brinquei de 'ser bom demais pra ser verdade'. De novo; he walks away, the sun goes down.
Estagiar sempre vai ser bom, pra cabecinha.
Parar parar parar; eu podia fazer um mini brainstorm com definições de sentimentos momentâneos.
Deu medo, muito, master.
Just got sad; again. Então, o melhor a fazer é beber uma latinha de Bohemia e dormir formigando.

quinta-feira, setembro 06, 2007

'sumo wrestlers in other professions.'

Eu sempre fui adepta da procrastinação; além de achar essa a palavra mais divertida do mundo.Daí, eu pensei em uma coisa: queria muito ter a disposição do Rafael. Ele acaba de sair da Júnior, tá trampando em freelas e ainda lê todos os livros do universo sobre Publicidade e essas coisas aí do meio. Talvez ele tenha se encontrado e então fica todo envolvido.
E ó que eu juro que acho que me enfiei no lugar certo; com o Leandro. Entretanto, né; needing money. And a job. E parar de ler ficção. E fazer mais coisas.

Quando eu me dei conta, já estava afinzona de estudar mais Italiano e ir com tudo em todas as áreas possíveis. Mas, de novo, pensei em parar tudo e pensar no que fazer; pensar na Psicologia. Ou, tá. Eu queria ser uma daquelas pessoas com mais de uma faculdade.
Ao inferno! Rá.

Humrum; terminar de colocar algumas coisas na minha mochila, agora. E ir pra praia.
Eu precisava parar de ver seriados imbecis e ver se deixo meu cabelo crescer.

terça-feira, agosto 21, 2007

Hoje eu fiquei lendo alguma coisa na internet e ouvindo Feist enquanto devia estar lendo um bocado de coisas ou fazendo o maldito pauêr-póinti do Ismar-de-psicologia. Nah, eu sei me divertir, acho, que o suficiente. Mas, droga, isso consegue ser uma adversidade enquanto eu tenho que fazer uma série de outras coisas. Ou, rá, hahaha, isso é tudo problema de dificuldades de concentração e tal.

Uma vez meu pai me disse que eu era 'avoada'. Palavra engraçada essa. Retarda, lerda, 'lêínta', desligada. Atrapalhada? Haha, hoje só sei que tá todo mundo é bem muito certo. E foda-se.
[nota: juntar o 'se' com o bagulhinho lá, o 'e'. meus conhecimentos se esvarem* rapidamente]
Hum, engraçado. O som da máquina de lavar e minha preguiça. Isso! Lembrei, é preguiça; das grandes. E eu ainda nem terminei de ler Harry Potter. Hum, sorte-sorte-queninguémlê. Harry Potter dá vergonha, confesso; nem consigo encontrar no fundo do bauzinho de neurônios o que me atrái nele. Só curiosidade, só curiosidade. Iei.

Ontem eu comprei uma garrafa de vinho e uma taça, da necessidade de ter uma, anyway. Lembrei-me, já no elevador, que não tinha saca-rolhas. Sorri, do Raphael dizendo há muitos meses que ia me dar um, por conta do episódio da tesoura.
Ele foi repetido e eu me sujei toda, mas dormi no tapete da sala, com manchas nas calças de dormir e nele mesmo. Meleca. Quando ele ligou, dei-me conta que precisava limpar antes que meu irmão voltasse. Fiquei rindo até às três da manhã, bebendo mais, e limpando o tapete.

Engraçado como eu gosto de tentar esquecer tudo e como são esforços em vão.



Sabe qual é o problema? É que todas as pessoas que te cercam, já tiveram algo contigo, ou já foram teus objetos de desejo. Nem sei como andam suas vontades hoje, não sei como funciona teu corpo e tua cabeça nesse sentido; de recaídas. Existem, não-né?



Nossa, eu preciso ler. Deuses, vagabunda.

terça-feira, agosto 14, 2007

Eu ando desligada e desconfortável. Que eu ficava vendo o 'The fascination of light and shadow' e olhando para o semi-lido Harry Potter em cima da mesa. E eu nem tenho bonequinhos de demonstração de humor no blog. Rá, she does.

Aliás, perder tempo, né? Como é que o Tom definia isso, enquanto estávamos bêbados no teto do Canil? É pensar em quando acaba só pra ver o quão importante as coisas foram. Isso era perder tempo? Para ele, também, perder tempo era ficar no seco enquanto tudo lá fora estava molhada. 'Sabe, Gábe, a gente corre pra chuva e sempre, tudo fica mais bonito e mais frio e mais choque e mais gostoso'. O Tom sempre me acompanha nisso, de sentimentalismo. Not the same for everybody, friso. Quando eu pensava nele e ligava, imediatamente, 'Corre pra cá que tem um fardinho de cerveja gelada'. E sempre era divertido o quanto a gente conversava. Ainda é. Tudo isso veio de saudade. Ele dormiu aqui hoje, depois do almoço, enquanto assitíamos a alguma filme de sessão da tarde.

Sabe, perder tempo, então, é não poder ligar e dizer 'posso te encontrar mais tarde'? Nah, ele tava errado quando disse isso um dia. Tô me sentindo imensamente nova, por conta de tanto. Não soam meus 19 anos que nunca dizem nada. Talvez, se a velhice viesse e eu pudesse me deitar com o Tom em uma cama, de mãos dadas, e conversaríamos sobre tudo o que passamos, e seríamos velhos e sábios de igual pra igual.
E eu nem tenho muitos amigos assim.

Quando eu começar a listar, eu lembro da Dani, da Kika, do Tom. De alguns outros. Até chego a encaixar o Raphael aqui, mas eu não seria encaixada de lá; ele nunca me procura quando precisa. Got used to it, talvez eu até ache que possa procurá-lo pra ouvir um 'sinto muito' e ficar bem. Or not. Há sempre aquelas pessoas para as quais eu tenho que ser forte e inatingível. E, engraçado, as minhas veias abertas - abertas por estas pessoas - sangram abertamente. E isso não acontecia.

Não sinto falta de ser fria. Minhas paixões crescem e eu sei o que é amar e ter tudo isso com planos. Sei, finalmente, para onde andar em qualquer coisa de pseudo-profissional que eu queria fazer. Fico melhor só, fico bem bêbada e quando fumo maconha.
Never better, ouviria; never better.

Hoje, eu listo Raphael e sorrio. Meu blog sai do fundo de angústia para a luz e eu penso em tanta coisa melhor. Bleh, soa como auto-ajuda. Salva por tudo, e por meu apartamento solitário nas tardes paulistanas.

Sabe, deu até vontade de ir ao cinema e pensar no Rapha e em como tudo tende ao triplo-melhor em dois anos.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Daí eu descobri que passei a metade da minha vida totalmente suscetível às tentações mundanas a aos delírios falsos que a cultura de massa proporciona. A outra metade veio, julgo eu, quando me mudei para São Paulo e entrei em uma busca infinita para conseguir limpar toda essa primeira metade de não acréscimos indo a cinemas, museus, teatros, tendo discussões interessantes e descobrindo um mundo musical underground. Encaixei-me na cultura do pseudo-cult.

De onde surge essa definição escrota do que deve ser lido ou ouvido ou visto, separando uma elite intelectual de outras camadas sociais? Ora, certamente foi o Adorno ou o Horkheimer ou algum dos rapazes norte-americanos ou ingleses que falavam sobre dialética de esclarecimento. Quem sabe o que aliena ou não? Se pessoas ainda conseguem tecer monografias em novelas. Penso que eu não sei me posicionar perante essas coisas, mesmo chamando um bocado delas de escrota e de outras palavras inomináveis.

Rá, falo isso que hoje me vi relatando um episódio do programa daquela mocinha, a tal da Márcia e da encenação toda e de como eu consegui rir um bocado ontem à tarde. E sobre o 'Super Sweet Sixteen', 'Pimp my Ride', 'Why can't I be you?', 'Made', e afins.

E, sendo hipócrita, dou-me a desculpa; sou inteligente o suficiente? Mas que cretinice é essa?
Pra pensar mais tarde.
Janela de felicidadezinhas piscando. =*

domingo, agosto 05, 2007

A morte é anterior a si mesma.

Começa antes, muito antes. É todo umlento, suave, maravilhoso processo. O sujeito já começou a morrer e não sabe.
Morrer significa, em última análise, um pouco de vocação. Há vivos tão pouco militantes que temos vontade de lhes enviar coroas ou de lhesatirar na cara a última pá de cal. Esses, sim, têm a vocação da morte.

Há, em qualquer infância, uma antologia de mortos.
Na hora de morrer, e quando sabe que está morrendo, todo homem tem umolhar de contínuo.
Há na morte por intoxicação alimentar um inevitável toque humoristico, que humilha o cadáver e compromete o velório.

Para mim, qualquer morta tem mais densidade do que qualquer morto.
A morte natural é própria dos medíocres. O medíocre tem de fazer umaforça tremenda para morrer tragicamente. Ele morre de gripe, de pneumonia ou da empada que matou o guarda. Já o grande homem sempre morre tragicamente. Veja o caso de Lincoln, de Gandhy, de Kennedy.
Há uma inteligência da morte, assim como há uma bondade da morte.

O que vai morrer já olha as coisas, as pessoas, com a doçura do último olhar. Eu diria que é a saudade antes do adeus.
O sujeito procura esquecer que o homem é também o seu próprio cadáver. E ele, queira ou não, não destruirá jamais a sua vocação para a morte.
Nada mais falso do que o medo de morrer, e eu diria que nós fazemos tudo para morrer o mais depressa possível. Os nossos hábitos, os nossos usos, os nossos vícios, as nossas irritações mal disfarçam a vontade, a urgência, a fome da morte.

Chegou às redações a notícia da minha morte. E os bons colegas trataram de fazer a notícia. Se é verdade o que de mim disseram os necrológios, com a generosa abundância de todos os necrológios, sou de fato um bom sujeito.

A morte é um grande despertar.

Por Nelson Rodrigues, claro.

sábado, julho 14, 2007

Rá.

Feeling goood.

Acabei não perdendo a matéria que, supostamente, perderia. Leandro deu-me uma nota bem, erm, satisfatória. Um oito lindo e tudo o mais. Guess I'm still his favorite. E, nhé. Ele que me chama pra sair e eu nego e ganho nota. Humruum.

Fiquei chocada com meu boletim, so far. Ainda faltam algumas matérias e tal. Mas oh ié, meu aproveitamento do semestre não me faz merecer any of those marks. Faltei um número razoável de aulas, deixei de entregar uns dois trabalhos. E rá, juro que pensei agora; 'semestre que vem eu estudo'.

Olha só, indo para São Paulo, acordar às 4:00 e ir para o aeroporto e ir para Fortaleza.
Contrariando o começo do post; diferenças agora. What am I feeling, now?

quarta-feira, junho 20, 2007

Quando ele disse pela primeira vez que eu era canalha, minha única razão foi sorrir.
Apenas duas horas e vinte e seis minutos depois de ter deixado a cama, foi quando percebi o quanto consegui levantar e tentar entender.
Mas, oras, isso faz mais de anos; nesta época eu ainda observava a eterna luta entre meus sentimentos de pureza e os de libertinagem. Eu fui uma exímia adolescente, nos meus 15 anos.

Quando eu ia para Ribeirão Preto ficar na Ana Amélia, encontrava-me com Beto; o irmão mais velho.
Já sei bem muito do caso, mas foi minha melhor fase tanto musical quanto cinematográfica. A Ana nunca ficava tanto em casa quando Beto estava por lá ao mesmo tempo que eu; ficávamos, portanto, na grande maioria das vezes, sozinhos.

O quarto dele sempre foi escuro, e eu sempre achei que era culpa das cortinas meio, marrons. 'Péssimo gosto, Beto'. Mas, de resto, era tudo meio colorido, com todos aqueles cedês e vinis, e partituras de saxofone e livros espalhos por baixo da cama junto com os cinzeiros [ele fazia coleção], no carpet.
Mas a cama, ah a cama; era coberta pelo branco mais branco. Tanto os lençóis quanto o edredon e qualquer outro cobertor. Acho que Beto fazia questão de se limpar nela.

Lembro-me da primeira vez em que pude sentar nela, após Beto insistir que nos beijássemos no chão. Acho que era apaixonada pelas esquisitices e ele, por minhas pernas. Achava divertido, claro, o fato de rolarmos entre livros. Até que, um dia, ele puxou minhas pernas até a cama e disse 'sobe'.
Fazia parte de que diabos de ritual? E o que eu achava daquilo tudo? Estranho.

Aquele dia foi uma das minhas quase-primeiras-vezes. Quando ele se deu conta do que ia acontecer, sento, acendeu um cigarro e, calmamente disse: 'você é uma canalha'. Tirei minhas meias e cruzei as pernas, sorrindo. 'Que é, Roberto?'.

Achei, desde então, que ele votou pela castidade. Conversava horas ao telefone todas as madrugadas comentando coisas do tipo; Beto resmungava algo e ria, 'eu adoro suas neuroses'. Neurose, que absurdo.

Parar com Beto. Parar de olhar para o papelzinho com o número.
'Recomponha-se.'


Enfim; eu gostava tanto que ele tinha paciência e não cansava nunca.

sábado, junho 16, 2007

Daí, eu fingia que era mais nova e brincava de 'o que eu vou ser quando eu crescer?'.
What the hell am I now? É, freaking moça de 19 anos com uma angústia maior que o próprio peito.
Tem aqueles que dizem que isso chega a ser bonito. É, ser reconhecida como 'aquela-moça-angustiada', sempre muito bom; vai me ajudar muito na futura - ou improvável - rede de relacionamentos.

Acho que agora eu sei o que quero ser quando crescer; quero ser autodesangustiada. Sim, autodesangustiada, repito. Sabe aquela coisa baixa de achar que o ser humano depende um bom bocado de um outro ser humano para sair de algum buraco ou de algum sentimento de merda? Isso é so last week. Acho que no futuro as pessoas serão tão solitárias que qualquer fossa é encoberta com as próprias mãos.

Mas, e se as pessoas forem tão solitárias por inventarem pensar que não precisam de mais ninguém? Por ser uma espécie de autoafirmação estúpida; quando todo mundo descobrir que o mundo é tão artificial que não existem mais contatos reais com outras pessoas? Daí elas vão vagarosamente aumentando um ridículo senso de 'eu não preciso mais de ninguém mesmo'. E isso tudo faz parte daquela bolsa de 'grandes mentiras da humanidade'.

A gente precisa de pessoas; ridiculamente, desgraçadamente, carentemente. E quando alguém perceber isso, vai se tocar e parar de criar o que nos impede de dar um abraço em seja-lá-quem-for. Talvez sejamos mais felizes; talvez nos machuquemos ainda mais [uma vez que a artificialidade tem um poder absurdo de fazer com que as pessoas esqueçam que estão lidando com outros seres com sentimentos].

Mas, eu repito. Não há nada melhor que uma voz, naquele tom, dizendo palavras de carinho ao ouvido. E olha que isso nem é tudo o que o contato físico entre duas pessoas pode fazer.


~


E se eu estiver falando tudo isso por não saber mais onde ficar? Será que eu estou fazendo certo? Será que isso tudo potencializa o que eu tenho de pior em relacionamentos? Que, quando eu tive outros caras, era bem mais fácil lidar. Ou será que é porque as pessoas estão ficando mais complicadas? Ou eu achava que não existiam mais pessoas complicadas..

Acontece que eu não sei lidar, não sei entender e parar e pensar. Sabe quando vem do fundo mais escuro e escondido do coração aquela vozinha que te enche o saco dizendo 'será que é isso o que eu quero?'. Daria para levar isso que eu tenho sem aquilo em conjunto que eu pedi ontem? É tão difícil seguir no escuro e, como eu sempre achei, sozinha.

Talvez ele nunca se sinta triste por não me ter ao lado dele; talvez ele tenha outros contatos físicos para acalmar; talvez ele use isso para massagem de ego.

Só acho que as pessoas deveriam amar mais, ou pelo menos, não quebrar tantas vezes o coração das outras pessoas que sempre ficam, sentadas, sorrindo e com um copo de Coca-Cola bem geladinha nas mãos.

Quer?

terça-feira, junho 12, 2007

É, só não há a solidão por conta do meu casal favorito. Claro, havia a intenção de ver o Darwin e o Toulouse no MASP; mas passaram para segunda-feira 'o dia de graça'. Poor us.

MASP sempre me deixa feliz, mesmo quando temos que pagar. Ahn, tá, não fomos e ficamos sentadas no vão. Um senhor veio e cantou 'Encosta sua cabecinha'. É, todo feliz. Depois, Alberto apareceu; como sempre. Fiquei feliz e precisava dele para uma espécie de levanta-ego. Ganhei um livrinho de poesia dele de dia dos namorados.

Ah, Almoçar em casa, Paulo chegou e tal. Batata frita e iei. Ganhei chocolate dele de presente. Pelo menos né. Cãmi deu ataque querendo ligar pra Raphael. Enfim, acabei mal.



Tá. Uma espécie esquisita. ;p

domingo, junho 10, 2007

é só isso,
não tem mais jeito,
acabou,
boa sorte.

não tenho o que dizer,
são só palavras,
e o que eu sinto,
não mudará.

tudo que quer me dar,
é demais,
é pesado,
não há paz.
tudo o que quer de mim,
irreais,
expectativas,
desleais.



Falar sério do cedê novo da Vanessa da Mata? Não, não merece minhas meras palavretas. Só é melhor que o primeiro, que é melhor que o segundo. Sim! Eu realmente acredito do poder de desenvolvimento das pessoas do mundo; mainly artístico. So, ela merece um 'baixa Gábe'.

Ahn, caralho. Eu tô tão bem, mas tão bem, que estou até suspirando por mim mesma. 'Me deixa só e depois não consegue; não me satisfaz'. Guess I'm as tired as never. Aiê que vontade de cantar.

Preciso apenas cuidar do receber-dinheiro-da-iniciação para começar com São Paulo em finalzinho. Ide! Festa no meu apartamento.

sexta-feira, junho 08, 2007

salto del guairá.

Here we go.

Depois de passar raiva, ligar [ao todo, umas dez vezes], xingar, ouvir risada, acordar duas horas depois pra viajar, chegar a São Carlos; convidam-nos ao Paraguai.
'Ah, deve dar umas 12 horas até Salto del Guairá. Vocês querem ir?'
Déia, Déia. 'Por que não?'.

Estamos há duas horas correndo como loucas atrás de coisinhas e álcool, vamos em cinco em um carrinho. Três moças e dois moços.

screw, screw.


So, devo voltar [ahn, eu tô avisando a mim mesma?] na quarta-feira. Don't know. Oras.
Sinto que seria trocada em segundos. Tudo faz parte de um longo processo de ouvidos e caras feias. Ele nunca vai entender.

Stupid men.

quinta-feira, junho 07, 2007

murilo.

'Quando ela aparecia naquelas reuniões irresponsáveis, ficava incomodado com os olhos e perguntas infinitas.
Pouco depois, acostumei-me com aquela presença constante de cabelos bem arrumados que logo eram destruídos em um movimento de mãos e pescoços. "Acho que isso deve, no mínimo, relaxar vasos sangüíneos, né?". Ajuda a pensar? E nunca falava sobre política com ninguém, sobre o que era o DCE e aquele momento do movimento estudantil.
Após as eleições, ela sumiu. Inquietei-me com a ausência dos cabelos revoltados e do nervosismos com as unhas. Sabia que fazia ECA.
Com a volta das aulas, via-a caminhando solitária ou com algum barbudo. Sempre com vários papéis e livros nas mãos, gesticulando, falando e rindo.
Até que um dia, entrou e chutou uma porta no DCE, chacoalhando energicamente um chumaço de papéis na Léa. "Cretinos! Carta de renúncia, qual é a das carteirinhas? Merda, Léa, merda!". Foi naquele segundo. Vinicius estava pra rolar de rir no chão quando segurei o braço e perguntei "Quem é?", "Ela andava aqui. Um charme. Gabriela". Gabriela. Nesse momento, subiu no sofá e discursou, brava, revoltada, encantadoramente. Jogou o que chamava de carta de renúncia no chão e saiu com outro chute na porta.
Desculpa, mas foi naquele dia que eu me apaixonei por você. De verdade e, desde então, você já sabe. Foi uma batalha conseguir seu endereço e mandar os livros. Ainda tenho o Vinicius falando seu nome 24h por dia. Estamos numa disputa por você não, fica tranquila. Só estamos arquitetando meios para aquilo que eu te falei pessoalmente.

Além do mais, não consigo tirar da cabeça aquela tarde com sinuca e álcool. Nem seus cabelos, seu vestido longo e sua risada.
Já era, Gabriela. Já estou apaixonadamente seu.'


Hang on.
Murilo entregou-me uma carta.
Lógico que vou copiar, vai que eu perco.
Serve como levanta-ego nas noites como esta.

Somebody really likes me.
E que diabos eu estou fazendo?

sexta-feira, junho 01, 2007

E a saudade que me deu da Kika, hoje?
E de que as letras desse blog fossem todas menores, discretas? Discrepante, isso sim. Afinal, o que eu queria de verdade? Que todas essas confusões mentais [friso, claro, o caráter de inexistência].

Talvez eu quisesse que as pessoas me procurassem. Tanto faz quem seja, mas que seja uma daquelas da lista de 'I'll really spend my time on them' do messenger. Bem naquele sentido de 'quanto tempo', 'você faz falta'. O que eu tenho menos sentido ultimamente é o fazer-parte que todo mundo, um dia ou outro, quer de verdade-do-fundo-do-coração. Somos um bando de necessitados; de amor, carinho, não-negligência. Afinal, por que eu preciso tanto? Sou uma carente da maior estirpe ou uma daquelas viajantes dos submundos da TPM? As pessoas deveriam ter tabelinhas de menstruação das amigas; pra ligar no pré-regras. O mundo seria melhor.

Sabe o que eu quero também? [e eu sequer posso dar-me o luxo de querer tanto?] Quero ter a consciência não pregada ao chão; quero poder fazer o que sentir vontade. Afinal, vou viver daquele jeitinho medíocre? E de onde diabos vem esse 'vou viver..'? Brega, brega, brega. Juras a mim mesma, pieguices e auto-carinhos.

Pretendo a solidão, inevitavelmente. Preciso estudar e estudar além. Prestar UFMG, enfiar-me em mim mesma e seguir.

Talvez eu quisesse, também, que o mundo fosse diferente. E acreditar que eu possa fazer pra mudar e lutar e usar o movimento estudantil pra crescer sempre mais e mais [no que eu nem sequer tenho forças pra acreditar]. Tenho familiares que não sabem quem eu sou. E, no meio de tudo isso, eu só ocnsigo sentir falta da minha avó. Nunca irei me acostumar, né? Será sempre tão complicado. E será procurá-la nas pessoas? Achar um defeito dela que eu tentava apagar na minha mãe, tão latente como nunca imaginei.

O pedacinho dela estava em sinais de reconstrução, para que ela se tornasse aquela nuvenzinha de saudade que cirula o corpo. Mas o tempo fez-me perceber que o buraco é tão fundo, e tão difícil de preencher. E como eu posso, se ninguém me conhece..

quinta-feira, maio 31, 2007

AL: alunos desocupam reitoria da Ufal

Os mais de 100 estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e trabalhadores ligados ao Movimento Terra, Trabalho e Liberdade, que ocupavam o gabinete da reitora deixaram o local nesta quinta-feira. O protesto durou uma semana. A informação é da Globonews.
» Reitora dá prazo para desocupação» AL: alunos ocupam reitoria » vc repórter: mande fotos e notícias
Segundo os manifestantes, que entraram no local no final da manhã da última quinta-feira, a direção da universidade aceitou as reivindicações. Eles apresentaram sete pontos, entre eles a ampliação do Restaurante Universitário (RU), com preços populares; fim dos cursos pagos de pós-graduação; e inclusão da universidade nas discussões sobre agricultura familiar. Queriam também o posicionamento contrário da reitora sobre o decreto do prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), que exige o fim do uso da cartão eletrônico para estudantes fora do horário de aula.



Mas já?

segunda-feira, maio 28, 2007

Sabe quando a gente tem a nítida sensação de que tudo o que a gente faz não é certo ou não dá certo?E eu juro que é só isso que venho sentindo.
Listagens, listagens.

Eu, com minha posezinha de independente, venho perdendo confiança dos meus pais. Não sei se faz parte do processo de tentar me soltar um bom bocado deles, dessa diferenciação tão clara entre nós; do fato de eu ser militante estudantil, me posicionar a esquerda, de ter um gosto pela cultura que eles não têm, dessa subjetividade toda. É o crescimento? Não os agrado, em nada.
E, volto, rebelo-me; por que gostaria de agradar?
Maldição. Não posso ser o que eles querem?

Tem a faculdade; ando em crise com ela, and it's been a while. Não sei se gosto, faço os trabalhos chutando areia e não vou às aulas. O envolvimento com o Movimento Estudantil da USP não tem me satisfeito tanto; com exceção do Canil [acho que é a única salvação]. A ocupação me faz crise. As disputas me enervam. Plataforma?

Minhas relações pessoas estão em crise. Brigo com todo mundo; chata. Com Rapha, com Guto, com Stephanie, com Lu, com Rafa, com Fofo, com Vinicius. A do Rapha e do Guto me entristecem mais que o normal e eu nem sei mudar.

Eu nem sei agradar a ninguém. Preciso tanto de um buraco-para-cabeça.

terça-feira, maio 22, 2007

isso é fantástico.

Na esquerda há mais sexo

A Economist fala de campos políticos:

Psicólogos já sabem há algum tempo que conservadores e progressistas se diferem em mais pontos do que os partidos politicos para os quais votam.
De fato, as políticas públicas em oferta, que misturam conservadorismo social com liberalismo econômico e vice versa, indicam que preferências partidárias não distinguem mais de todo quem é de esquerda e quem é de direita. Mas alguns traços de personalidade dão forma às crenças de algumas pessoas.
Alguns olham tradição com ceticismo, são abertos a novas experiências, rebeldes, buscam prazer, são igualitários e correm riscos. Outros valorizam tradição, dever, fortalecimento de relações familiares e segurança. Esquerda e direita, pois. O assunto é tema de estudos vários, um deles do biólogo evolucionista Randy Thornhill, da Universidade do Novo México. Por que optamos por um lado ou por outro?
Thornhill têm dois trabalhos importantes no currículo. O primeiro é a confirmação de que o macho da espécie humana tem, sim, uma predisposição à violência sexual. Como outros primatas, diga-se – e, em nosso caso, a cultura é antídoto.
É a confirmação científica do que muitas feministas sempre disseram. Outra de suas observações é que, também como muitos mamíferos, é uma certa simetria corporal que define beleza e atrai humanos uns aos outros.
Thornhill fez circular um extenso questionário para ver se havia indício no histórico pessoal que indicasse para que lado do flanco ideológico alguém cairia. Descobriu que sim: quem vem de famílias amorosas e estáveis, tenderá a ser conservador e tradicionalista; quem encontrou instabilidade na infância estará mais aberto a mudanças.
A explicação poderia estar em algum gene de defesa que todos possuímos e que, perante uma infância conturbada, poderia ser ativado. Talvez – é, decididamente, um estudo controverso. Outro, publicado no ano passado, decidiu que é exatamente o contrário. Mas nada disso importa. À esquerda, aceita-se mais as diferenças.
Portanto: a mais relevante de suas conclusões é que homens de esquerda têm mais parceiras sexuais. (O inverso também vale para as mulheres.)

segunda-feira, maio 21, 2007

meu blog solitário é o reino da minha pieguice contida.

Das coisas que eu sei que, se falar, serei; erm. Guarda, guarda; finge que disse isso, de cor e murmurado.


Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

sábado, maio 19, 2007

'Você me chamou por telefone. Dois anos juntos e dois meses sem te ver. Quando eu ouço a tua voz o mundo se acalma. A tua voz vem calma no telefone, e eu fico toda protegida com falso tom de bondade que a tua voz assume. Corro pra vc em pânico e sei que vc vai me receber sólido e amigo. E que pouco a pouco vai provar que vc é o porto seguro, e eu a Galera enlouquecida. Eu sei, mas eu suportarei a humilhação pra poder ver teus olhos e pensar: 'meu homem, meu homem, meu homem perdido e sempre! Eternamente meu homem'. Mas eu vou te enfraquecer e no fim da noite vc vai estar caído feito um João Ninguém. Eu ajeitarei o batom, o salto alto, e partirei pensando: Dorme meu homem. Dorme my Baby. That's my boy! E vou voltar sozinha pro mundo, onde tudo gira feito um carnaval de Arlequim, e vou ficar infeliz feito um nada.'

sexta-feira, maio 18, 2007

Sabe quando a gente se arrepender por mostrar lados que não deve às pessoas? Quando a gente se mostra tão fraca, tão chã, que acaba achando que qualquer ser que te ouvir vai gritar algo como 'que merda, pára de drama'.
E eu só fico a pensar que tudo me atinge de tal maneira que eu não consigo racionalizar-no-sentido-não-matemático-da-coisa.
Vide tudo o que já me aconteceu..

Acontece que agora eu venho e quero pedir tantas desculpas que chega a beirar o ridículo. E a paciência? E eu, que preciso enfiar na cabeça que tenho, antes de mais nada, que saber bastar-me, entender-me, conhecer-me. Bom, pelo menos antes de tentar me envolver com alguém ou com alguma coisa.

Preciso, desesperadamente, parar de fazer com que as pessoas construam isso de mim. E a imagem de uma mulher fraca que o Raphael sequer deveria conhecer. A imagem de uma pessoa apaixonada que meus pais deveriam conhecer.
E quem tem isso além de mim mesma, que nem sequer sabe dizer: eu sou; eu penso; eu quero.

quarta-feira, maio 16, 2007

'aprenda feliz que a dor, é como o amor; termina'.

Ontem, se não fosse pelo e-mail do Marcello e pelo Hugo no Cinusp com Sin City, teria morrido. Meus dois escudeiros e finalmente amigos.
O e-mail do Marcello foi estonteante. O choro saiu, claro.
O Hugo dizendo coisas no cinema foi causa de choro também.

Não aguentei a assembléia da noite, no Canil. Quando soube, por um scrap do Fofo, fiz uma careta triste.
Não suportei, não pude ficar bem.

A noite foi mal dormida. Fiquei a pensar no meu posicionamento político, no que tenho dito, na minha falta de coragem de me levantar e gritar no CRP, no meu choro imbecil; de raiva, de fraqueza.

Da solidão, veio o Luiz, hoje, na vivência. Passaram um filme sobre o Dia das Mães na Reitoria.
Cena bonita; dos dois, sentados, desanimados, olhando para a parede da porta do CA.
'Brochante, né?'. 'É, Gábe. Brochante'.
Saímos para a reunião dos professores no teatro experimental. Chico lá, firme e forte, explicando, com aquela voz.
'Pessoal do Audiovisual entrou em greve e do CAP também'.
'Que vergonha da porra do CRP, Luiz.'

Aula à tarde, discussão com uma professora por quem tenho me apaixonado.
Mari, Tati; CAC.

Eu estou péssima.
Sem vontade de explicar.
Sem vontade de escrever.
Caralho, que, sem o Raphael agora, vou sendo empurrada.

terça-feira, maio 15, 2007

Nota: este post vai ser um tratado visando reiterar uma promessa feita a mim mesma, há uns 20 minutos.

Saco. Acabei por ofender a Té em uma discussão nem-tão sem fundamentos.
Meu orientador e diretor do CRP convocou uma reunião com os alunos do departamento para, em princípio, resolver se nós pararíamos de ter aula ou não. [nota, de novo: nada, digo nada, de discussões a respeito de greve]. Acontece que, muil pessoas [tá, 50] pensando de maneira diferente acabaram por gerar uma discussão absurda; para acabar com qualquer possibilidade de discutir de verdade o por quê da tal greve que começa amanhã, sendo que ninguém daquela porra de departamento sabe os motivos que impulsionam todo mundo.

A discussão foi pautada por uma ppéia do quarto ano. Malditos velhos que tiram o sangue das veias dos novos. Claro que ela está cansada de greve, de esperar, de não ter. Mas, desacreditar pessoas que, pela primeira vez, querem lutar por algo, é sacanagem. Acontece que, naquela sala, perdi completamente minhas forças de argumentar ou me levantar e apresentar meu ponto de vista. Ahn, consequência? Guardei tudo pra mim, com força.

Ah, saí da sala xingando deus e o mundo em alto e bom som. Comecei a chorar, enraivecida, como naquele dia da copa no meu apartamento; falando da ECA, da USP; desiludida, desta vez por completo, da faculdade. Neste meio, a Té; conservadora assumida, ouviu-me ofendê-la de maneira cretina. Foi meu ponto fraco atingido. Nunca mais, na vida, discutirei política na USP. Magoei uma amiga, e nem respeitei o ponto de vista dela. Ah, movimento.

Ah, serei Coronel Aureliano Buendía. E, nos meus pequeníssimos 19 anos, acordarei para chorar em solidão? Ai, eu juro que estou chateada.



Preciso de um hamburguer.

quarta-feira, maio 09, 2007

Depois de hoje, eu não acredito mais em aquecimento global.
Nem em previsão do tempo. A máxima era 18º e a mínima era 13º. Quanto, hein? DEZ GRAUS, PORRA.
Frio no maldito isolamento da Praça do Relógio e correr pra lá e pra cá desesperada com a sensação de que minhas orelhas iam gangrenar.

Ah velho, avisa, né?

quinta-feira, abril 26, 2007

Hoje eu vi mesmo o rapaz no ônibus.
Gustavo chegando, pegando minha mão e dizendo: 'você é a mulher mais linda que eu jamais vi na vida'.
Acho que senti lágrimas nos olhos; nada de felicidade. Invadiu-me a tristeza mais tristeza possível. Solucei e ele se assustou. Travamos uma conversa de alguns minutos; o ônibus já chegava na Arqueologia.

Foi esquisito, acho.
Sentei-me na frente da biblioteca e chorei. Chorei pela perda, chorei por achar que realmente não tem mais jeito. Chorei por ser imbecil e dormir com uma frase na minha cabeça. 'Não temos por quê terminar'. Frase minha, acho eu. Não há razões. Não para mim. Eu já tive certezas de que é com ele que eu quero ficar; não para sempre [mais]; para agora, para hoje. Convenço-me que, depois disso, serei a pessoa mais amarga do universo. Não quero me relacionar com as pessoas.

Claro que ele vai dizer que eu vou conseguir outro rapaz, que eu vou ficar bem, esquecer. Mas não. Talvez ele não entenda.
Mas, caralho. Eu juro que não quero outra pessoas. Eu juro que não posso sem ele.

Então, por que você? Se ele estivesse mesmo disposto; não haveria os 'calma, moça'; ele teria me ligado, com algum medo. Isso não existe.
Receio ter acabado...

quinta-feira, abril 12, 2007

La muerte, como diz a irmã da Lu.
'Explodirá em Angra', diz o Zeca.

Rá, estamos todos sobre os efeitos absurdos gerados pela imensa nuvem negra que paira sobre a ECA. Sim, estamos todos, todos com exceção do Daniel e do Hugo e do Danilo, rumando à loucura. Pois é; chega a ser chocante o desânimo total.
Associemos à quantidade gigantes de trabalhos: 'sim sim! é isso!'. Não, né. Tem mais. Tem a iniciação científica: 'rá, agora só pode ser isso!'. Não, tem mais. Tem aquela quantidade básica de textos que, pela primeira vez, começo a evitar. 'Arrá!'. Nope. Há, também, o movimento estudantil. Olha, tem a semana do Canil, próxima. 'Olha, só, achamos a causa de todos os males!'. Ahn, quer ver? Tenho a optativa à tarde, tenho o italiano. Tenho que comer, olha. Tenho que limpar o apartamento, tenho que lavar louça, roupa; tenho que dormir.Ahn, tenho uma vida social. Tenho que ler e ir ao cinema, sempre. Tenho museus. Rá, tenho que juntar dinheiro. Ahn, tenho um namorado que mora longe. Tenho que tomar banho. Tenho, ahn. Ah é, tenho que respirar.

Julguemos, claro. Eu acho tempo para tudo isso, milagrosamente. Não, eu acho tempo para tudo isso porque eu quero. Eu acho tempo para tudo isso porque cada uma dessas coisas, sem exceção, é importante. E eu amo cada uma delas.

Ah! Eu ainda tenho espaço para ter uma crise de dúvidas; a respeito de tudo, tudo.


Sinceramente? Eu sou jedi. Sem sombra de dúvidas.
Ou vou morrer. Sem sombra de dúvidas; também, que será em breve.

domingo, abril 01, 2007

Ontem à noite, tudo voltou. Nunca havia me sentido tão dolorida.
Sem vontade de descrever um sentimento como aquele, ou coragem, vou à parte de ligar para a Kika.

'Kih, pelos deuses, não dorme. Eu estou desesperada. Eu preciso de você, agora'.
'Vem pra cá'.

Peguei o carro, às nove e quarenta da noite, e corri até a casa dela. Quase bati o carro duas vezes.
Parei em frente a um portão já aberto e uma moça de camisola e cabelos desarrumados entra no carro para encontrar uma outra moça de cueca e camiseta, aos prantos.
Rá, chorar horrores, xingar, amaldiçoar; tudo com direito à mais sincera crise de auto-estima dos universos; com a Kika dizendo que preciso de ajuda profissional, rindo bastante por achar-me idêntica a ela nos momentos de desespero.

Ela entrou correndo na casa e pegou um copo com algo laranja de altíssimo teor alcoólico. Bebemos em dois goles. Volta, enche mais e traz, além do copo, um pileque com algo com mais acoól ainda. 'Vodka e whiskey, né'. Tá bem.
Já com aquilo tudo no estômago, enquanto eu continuava chorando, ela fechou a porta, entrou no carro e disse: 'Vamos misturar mais alguma coisa aqui'.
Saímos rindo, com o carro não seguindo aos meus comandos, em busca de casais que se pegam em carros. Nada mais divertido, nada mais brochante. Decidimos parar em um posto para cerveja. 'Vamos lá pro nosso lugar na estação'.
Um casal se amassava do lado de fora do carro e nós duas ficamos dando de vouyer, enquanto ela mostrava os toques de celular. Claro, eu em carro, derrubei toda a cerveja no porta-níqueis e ficamos rindo, muito.

Deixar ela em casa e voltar melhor, quase batendo o carro mais que duas vezes e cantando 'The great gig in the sky' [é, daquele jeito, 'cantar' essa música traduz-se como gritar um pouco].


Minha vida, acho, baseia-se na felicidade que ela tem o poder de trazer. Nunca fique bem tão rápido.


Ah, mas chegar em casa e deitar a cabeça no travesseiro, pensando nele, é outra história. Não dormi por conta das bebibas e por conta da tristeza e noção-de-estupidez que tomaram vieram, a cada lenta hora.

sexta-feira, março 30, 2007

Eu tenho certeza de que ontem de madrugada eu morri umas três ou quatro vezes;

Morri umas três ou quatro vezes por não saber reagir,
Morri umas três ou quatro vezes por não conseguir me mexer na cama,
Morri umas três ou quatro vezes por não conseguir ter outro argumento além de 'eu te amo' para que ele nunca mais fosse embora,
Morri, mais do que nunca, ao tentar sentir hoje, como seria uma vida sem ele.

Sabe a única coisa que eu consegui? Fechar os olhos no ônibus e chegar em casa para cair aos prantos no chão.
Nunca, em toda a minha vida, nesse 'um ano', eu me senti tão fraca; sem força nenhuma pra pedir que ele ficasse; sem condições de saber conversar. E isso é a maior demonstração, Dani, do egoísmo.
Talvez ele precise ficar sem mim. Talvez ele precise focar na vida dele. Talvez não dê certo.
Ah, o talvez tem me incomodado tanto, tanto.


E o que vinha à minha cabeça era a imagem minha pendurada no pescoço dele, sorrindo, enquanto ele dizia que queria passar o resto da vida comigo.


Vai ser, bem muito, uma semana difícil.

quarta-feira, março 28, 2007

Raiva, ódio, muita angústia.
Minha relação com o entendimento de Marina dele, irrita.




Caralho.

segunda-feira, março 26, 2007

Quando eu crescer, serei mais bonita e mais feliz.
Hoje, né, tirei meu dia.

Tirei o escambau. Fui pra casa do Rafael beber café com rum e conversar sobre amor e moral ouvindo Lazlo Bane. Fazia tempo que não o via. Ele dizia que era o relashionship status do orkut que o impossibilitava. 'Married'; 'foi tudo culpa dela'. De onze e meia às duas, como período de almoço dele.

Voltando pra casa, com o Zeca Baleiro resmungando no meu ouvido o tempo todo, busquei a força de que precisava. Terminei de digitar aquela porcaria que falava sobre uma porção de materiais da engenharia do meu pai e só consegui começar a estudar quando eram mais ou menos 15 para às cinco.

Consegui, ainda por cima, ler três textos. Algum curtíssimo que mencionava Antônio Cândido apaixonadamente, outro sobre um debate de Kepler com sabe-se-lá quem, e o do maldito Shimp-pseudo-Lupetti falando sobre promoção de vendas [é, pra quem fez um trabalho com mais de sessenta páginas sobre isso, domina-se um bocado o assunto].

Perdi a reunião do Canil e o Paulinho e a Pati devem estar putos. Mas, oras. Por mim e pelo Rafa; eu realmente precisava adiantar alguma coisa. Chegava a dar um aperto de pensar nisso tudo.



Odeio, monstro, forte, forever, grande, junior; ver meu blog sendo transformado em um mero diário. Não funciona assim, não deve ser assim. Não para uma pessoa como eu.
'Cuidado com o que te transforma. Agarre-se no que você é'.



Rá, amanhã há o Ato no HU. Vejamos. Perdi a Plenária da qual a Sue tanto falou. Oh well. Maldição. Volta, Gábe, volta. Se enfia nisso, logo.

quarta-feira, março 21, 2007

'Pois é..'
'Assim você vai perder ele'
'Não há como um perder o outro'
'Ah é, esqueci que vocês não se pertencem mais'
'Não sei se funciona assim..'
'Funciona. Com o tempo, vocês vão criar uma espécie de ódio um pelo outro, uma repulsa. Vocês estão impedindo-se de crescer, tanto ele, que te negligencia e sequer vem te ver quando tem a possibilidade, e você, por ser cretina por não respeitar o tempo dele'


Alguém sabe o que eu posso responder?
Até eu preciso de afeto. Por incrível que pareça.
Até eu me machuco por continuidade de uma espécie de tempo interminável.
Até eu, deuses. Anche io.

domingo, março 18, 2007

'(...)Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.'

'fornication makes you happy'.

A música é triste, na verdade. Não me lembro de que parte do filme ela era, muito menos o nome. Acho que era quando ela chorava no chão do quarto.
Vontade de voltar a tocar piano. Ou começar algo novo.
Aulas de tango, oh ié. De volta a tudo e às pernas.

Eu devia estar fazendo um monte de coisas, mas não irei, at leats not now. Meu bom humor torna-se sarcástico enquanto eu escuto 'The rise and fall of Ziggy Stardust'. Engraçado, o achar Christiane F. bonita demais. E o achar que drogas, oh well.. Bizarro até onde tudo vai, até onde tudo é eliminado.

A minha noite foi excelente. Escrevi muito, e voltando a tudo. Dormi quase 12 horas e, rá, é incrível. Só, uma incrível vontade de morar só novamente. Saudade dos tempos de calcinha andando pelo apartamento. Irritação com o acúmulo de sujeira e da negligência do meu irmão.

É o papel que me salva. É a carta para o Rapha. São minhas mãos hoje.
A lentidão do tempo me ajuda a sorrir e a respirar mais fundo.
Hoje, eu amo. E só.




'óquei, she's cute'

sexta-feira, março 16, 2007

ahn, é bizarro, actually.

quarta-feira, março 14, 2007

He was not here.
A coisa que a gente mais odeia é: mocinha número um gosta de mocinho número um. Mocinho número um não gosta de mocinha número um. Mocinho número dois gosta de mocinha número um. Mocinha número um não gosta de mocinho número dois.

Ah bleh. Leis da natureza, leis irreversíveis não importa o que aconteça. O que é engraçado, para falar a verdade. Um corre-corre bem digno de Quadrilha e Drummond.

Que nem a fotografia do corredor da graduação.
Que nem a sensação da maconha.

sábado, março 10, 2007

O Thiago me deu carona ontem. Ele, ex-namorado do Alê. Falou-me sobre todos os seus relacionamentos aproveitando a lentidão das 19:00. Falei-lhe, também, sobre os meus. Ele, rá, é divertidíssimo. E, olha, usamos o tempo no trânsito para nos conhecermos.

Sem FestECA, rendi-me ao 'Assédio' e a alguma Heinekein. Sozinha, escrevi. A carta dele tomou proporções cansativas pela quantidade de páginas.

Hoje eu não soube as razões da dor de cabeça. Ela começou devagar, toda vez que eu abaixava e ficava meio com ela pra baixo, havia algo martelando no ritmo do coração, perto da nuca. E, por levantar-me rápido, ela percorria toda a cabeça de forma lenta, fazendo-me fechar os olhos com força e resmungar alguma coisa.
Enquanto passavam as horas, ela aumentava e tomava conta de qualquer lugar possível. Fiquei impossibilitade de sequer olhar para cima. A dor era insuportável. Achei que precisava comer e desci a Teodoro em busca de comida de verdade. Nem muita melhora, enquanto a subia de volta e quase sentava no chão de tamanho incômodo.
São, hmm, 21:36 e ela não passou. Li todos os textos possíveis, fugindo do Kotler, e ela não passou. Houve, claro, o amortecimento pós-álcool, mas de volta a dor.

Hoje, chego à conclusão que não sou dramática e que estou morrendo. [altíssimo teor irônico].

A Line me chamou para o 'Outs' e o Marcello para um almoço na casa dele, amanhã. Quem não vou a nada disso por culpa da doença e da limpeza no apartamento e de estudar?


God damn it. O período de reclusão torna-se verdadeiro.
Oh yeah, I touch myself.

quinta-feira, março 08, 2007

dia internacional da mulher.

Dia internacional da mulher me lembra Raphael, me lembra machismo, me lembra fábrica+explosão. E, a partir de agora, vai me lembrar dia de bala de borracha nas costas.

Tá, maré de sorte e outras coisas mais.
Para começar, o lado divertido foi que tenho conseguido certas coisas. A bolsa de iniciação científica relacionada com imagens e publicidade e uma mulher da Ogilvy ligando, com interesse no meu currículo para receber uma boa quantia em dinheiro.

Mas, tem que ter o lado bizarro. Claro que eu fui até a Paulista dar uma olhada nas manifestações anti-Bush e pró-feminismo. Com o anarquismo do Tom, cantei um bocado e gritei e tal, mesmo sem entender tudo isso. Quando vai, a gritaria aumenta, policiais e manifestantes começam a se agredir e, tadã! Levo uma bala de borracha bem no lugar de um dos rins.
A dor, deuses. Corri com as mãos nas costas, desesperada, para longe da multidão. Sentei-me na calçada e curvei-me de dor. O resto dos meninos veio correndo e um deles sangrava no braço, foi atingido por uma pedra. Nossa. Fazia quase um mês que eu não sentia nenhuma dor corporal parecida com essa.
Tentamos tirar o Tom do meio da briga e fomos até um carro para tentar ir para a casa de alguém. Gelo, curativos e uma marca bem vermelha/roxa/verde nas costas. Nem ao menos parei para pensar em tudo isso, no sentimento de revolta que tomou conta de mim enquanto sentia-me parte da multidão. Parecia que todos os problemas de todas as pessoas saiam, vomitados, através dos timbres das 6000 vozes. A sensação era de, pela primeira vez, sentir uma revolta. Mesmo que tenha sido feita por uma maioria de classe média..

A bala de borracha torna-se uma lembrança, uma marca do que o envolvimento com os movimentos estudantil e social podem me trazer.
E, querem saber, um arrepio de satisfação toma conta do meu corpo.

sábado, março 03, 2007

minha honey, baby.

'telefone não basta ao desejo, o que mais invejo é o que não vejo.'

e

'o que importa,é que já não me importa, o que importa, é que ninguém bateu em minha porta, é que ninguém morreu, ninguém morreu por mim.'



E isso e pronto e acabou. Novamente, há cartas e cartas por aqui. Mas não seriam correspondências, anyway, no sentido real da palavra. Eu tenho ciúmes [eu tenho crises absurdas por ciúmes], eu sou assaz insegura. Claro, há o mínimo interesse por alguma mulher [hum, inocente?], alguma vontade, um olhar. No meio em que ele está agora, qualquer uma é melhor do que a pobre mocinha do interior que não sabe conversar nem como funciona uma série de coisas. Há uma facilidade no depois, para ele, que não viria mais e esperaria. Para mim, não. Que, como disse o rapaz, destruo certas coisas por outras. Sorry, anyway.

Deixaram-me um livro na portaria do prédio com a seguinte frase na segunda folha: 'Para ela'. Há paixões flutuando e, rá. Ri do livro, 'Travessuras da menina má'. Who tha hell?

Por mim, largaria a faculdade pelo amor à arte, à escrita, à poesia. Para escrever e só, já que o meu forte [e único] é o apego as emoções, sentimentos, momentozinhos quaisquer.



Pretty woman, yeah yeah yeah; Pretty Woman, look my way; Pretty woman, say you'll stay with meeeee.

Oh, Roy Orbison.

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

I'm in for the fall? Han?

Havia o Cinema Independente ontem, na ECA, como uma das programações para a Semana dos Bixos. Ah, claro que eu acreditei em tudo e ainda pedi para a Dani e a Jé pararem de xingar a tal da Val de 'puta'. Quando vi todo mundo em uma espécie de empurra-empurra e gritando 'bixo paga breja', além das pessoas em cima da mesa do auditório, que eu me dei conta da armação. Cantando também, fui rindo até não poder mais para o meio do pessoal e descobri que aqueles quatro da palestra eram formados em audiovisual e em artes cênicas.
É, a USP forma pessoas criativas elevado ao milhão; pelo menos.

Then, vi se conseguia pegar o máximo de optativas possível, ocupar-me. Cheguei a cambalear em relação a essa decisão minha ao chegar em casa ontem, dobrando as pernas com um cansaço absurdo. Não, as aulas serão à noite, tenho tempo para dormir, tenho tempo nos finais de semana. Bleh, perder FFLCH com as Sociais e movimentação política, no way.

Hum, bandejão, descobrir a biblioteca do Instituto de Psicologia e deparar-me com o Roberto Freire do Raphael e da mocinha dele.

Churrasco dos Bixos na prainha. E, tá, 'vou entrar no CALC, tá aberto, porra'. Oi Luiz, oi Guilherme. Ao contrário do que o Rafa dizia, eles não são chatos ou foram menos simpáticos por eu fazer Publicidade. De lá, fui entregar-me à Aline, mocinha de Biblioteconomia que está no segundo ano e tem todo um histórico de lutas em razão das complicações geradas há uns dois anos no cursinho da Poli. Falamos, muito. Inclusive, meu desabafo por culpa do DCE atual, da UNE+UJS+Kizomba [é, kizomba, por que não?].
Latter, achando que não rolava nada além das conversas, sentei-me para uma partida de buraco. Nem tanto, Aline veio chamar-nos [eu e um bixo, o Alê] para a reforma do canil. Fomos, de bom grado, [ando abandonando as cartas].

Havia uma quantidade muito grande de entulho, pedras, terra, sujeira ao fundo do canil; e uma pequena quantidade de pessoas trabalhando. Paulinho é da minha altura, com cabelos até os ombros, ao estilo feminino chanel, pretos. Há uma barba que cobre o maxilar. E ele fala, sempre todo animado, sempre com vontade, movendo-se muito, olhando nos olhos fixamente. Deu-me uma sensação de segurança; no meio de todas as pessoas, ele era como o líder ou o que segura as pontas. Sorri e comecei a ajudar. Mesmo com a chuva.
Vi mais do Paulinho quando um pessoal da Sociais foi até lá, pelo CA deles, da gestão Calabar. Paulinho falou sobre a reforma que o Milanesi aprovou na ECA sem consultar o CALC, Atlética, Canil; pedindo um projeto da FAU [é, com um professor e três alunos abrange-se a FAU toda]; falou sobre Universidade Shopping, falou sobre a necessidade de fortalecimento do Movimento Estudantil em rumo a seriedade na ECA. Todas as pessoas ficavam sorrindo, sentindo-se bem. Acho que era o tom da voz.

Pedras, novamente; até que uma tal de Patrícia parasse todo mundo e analisasse tudo aquilo melhor. Manualmente, o monte de entulho não some. Nivelar, passar algo; seguindo os conselhos de um homem da USP Recicla que ajudava o CALC por lá.

No meio de tudo isso, Tom. Tom é alto, cabelos enrolados curtos, olhos vivos, e é daquele tipo de pessoa que te abraça no primeiro momento que te vê; como quando nos apresentamos a ele, dizendo boas vindas a mim e ao Alê. Rendi-me a uma conversa sobre a situação do Oficina com o muro do Silvio Santos. 'Agora há um muro de aço com concreto armado'. Tudo isso que o Silvio Santos faz é contra a lei, já que há uma limiar que proíbe qualquer construção a menos de um metro e meio do teatro. Aquilo é tombado, é história, é uma das contruções que eu mais gosto em São Paulo.
Com os sentimentos anarquistas de Tom, há uma idéia de pichar o muro depois da apresentação, no domingo. Tudo, claro, com o apoio do José Celso e do Uzina Uzona.

Muito o que falar sobre as pessoas, ainda, e sobre a revolta que fez com que Tom tirasse a roupa.




Ah, ECA. Oras, agora, fico contente, que no meu blog não há espaço para as minhas aflições internas.
Fico contente mesmo?

domingo, fevereiro 25, 2007

Quando eu via o David Bowie e o volume na calça dele no Labirinto, eu nem dava atenção à Jennifer Connelly esquisitinha. Na verdade, até dava, cara. Ela tinha um cachorro que era igual à Priscila, como não dar atenção? E de onde eles tiraram aquela roupa do irmãozinho dela? Aquelas listras são lindas, for god's sake.

Anyway, o final é moralista e 'dedique-se ao seu filho e à sua família', o que eu, uma total individualista, não faria. Com 30 anos, sim, eu só teria os momentos dos beijos no campo de futebol. Guess I wasn't made for kids. Já sei, vou enclausurar-me. Ou vou ter uma casa, não, um albergue. Cheio de gatos e com um buraco nos quartos, já que eu sou vouyer. Nice. Com uma biblioteca-com-poltrona-vermelha-e-pouca-iluminação-para-que-eu-fique-cega-logo, trancada à chave. Teria pouco dinheiro, viveria em pequenos prazeres, raros, conquistados a muito custo. Um toddynho, uma lata de coca-cola, uma camiseta branca, uma hora em uma lan house em um bate-papo da uol com o nick de gostosona-sp-18, havaianas, uma viagem à praia.

Nah, mas o desenterrar de baús, os pés na grama, os livros, as noites, os discos juntados durante toda a vida.

Ah, fico nostalgica dos meus 30 anos. E, ah, cinema. Cinema, cinema, cinema.

sábado, fevereiro 24, 2007

Evite
Carnes: bovina, carneiro, cordeiro, pato, porco, vitela
Peixes e frutos do mar: camarão, caviar, caranguejo, marisco, mexilhão, ostra, polvo
Derivados do leite: creme de leite, sorvete, leite magro e integral, manteiga, requeijão. NO WAY.




I fell like being sick all the time.

Bah, evitar as bebidas, from now on. Cagadas depois de cachacas e cerveja e blues. E dirigir depois disso? Irresponsavel. E ligar para ele quinze vezes? Irresponsavel.
Vontade de sumir com esse blog. De sumir com o que eu construi de errado em tudo.
~ no sun will shine on my day today.

La, ne, na concrete jungle da Ceu. Hum, descobertas a respeito dela e aumento de respeito. Show? Logo.
Render-me ao forro e ao tango. Largar a faculdade pela danca e pelo amor ao corpo e a musica.


Depois da cantada do baixista-jack-johson do Sun Walk ['o quadril. seu quadril nesse vestido. seu quadril nesse vestido com o blues. voce e linda'], fico mais para mim.
Hum, e depois dos litros de lagrimas derramadas no Bruno e nas toalhas da mesa de canto da Cachacaria, tento. Eu juro que tento.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Save me again, Mr.Cash.

We got married in a fever, hotter than a peppersprout
We've been talkin' 'bout Jackson, ever since the firewent out.
I'm goin' to Jackson
I'm gonna mess around
I'm goin' to Jackson
Look out Jackson town.

Oh yeah, hit me, hit me, hit me.
Porque Sun Walk toca Johnny-Cash-mesmo-não-sendo-blues e eu ficarei imensamente feliz.
E, oh yeah, god bless meus ataques sozinha de 'bom dia, eu te amo' fazendo uma moral com o namorado.

But I won't be waiting in Jackson.
E o from now on é melhor.
Sem disponibilidade, as Kika said. E a moça que me beijou no carnaval de Ouro Preto. E o moço que apertou meus braços com toda aquela pseudo virilidade típica.


A desculpa, a mim mesma, leitora única do blog, por beber às seis da manhã e ficar com cheiro e gosto de cachaça. Oh, eu contei que tenho gosto de cachaça pra quem?